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terça-feira, 13 de abril de 2010

Sonho (respondido) com alecrim...

Inicialmente "Alra" relatou-me seu sonho: “Essa noite o sonho foi uma incógnita. Eu estava dentro de uma padaria, não sei se sozinha ou acompanhando alguém. Não sei bem o que fora comprar, mas enquanto aguardava na fila do caixa, reorganizei um punhado de ramos de alecrim bem viçoso que segurava na mão esquerda e que, por certo, já carregava antes de entrar naquele local. Nisso uma mulher da fila olhou para os ramos, não me importei. Aproximando do balcão, o atendente ao invés de registrar minha compra, perguntou o que eu fazia com alecrim. Disse-lhe que podia fazer banho e todos riram. Nesse momento já não era mais uma fila, pois as pessoas haviam se espalhado ao redor do balcão. Disse que dava para fazer chá e foi mais uma gargalhada geral. Eu não me incomodei com os risos e achei legar estar sendo engraçada, embora não conseguisse identificar o que teria de cômico naquela cena tão banal. Disse que dava para fazer emplasto, essência, defumação, qualquer coisa que se quisesse. Ele gesticulou com as mãos perguntando como chamava quando se esfrega a erva e respondi que chamava maceração. Ele perguntou se eu fazia isso também e respondi que sim. Daí o atendente pegou os ramos de alecrim e começou a fazer uma espécie de ilusionismo, mas não lembro direito. Sei que eu comentei que já tentara muito fazer aquilo também com o alecrim, mas ainda não conseguira. Daí os risos cessaram, a atenção voltou-se para o homem tentando improvisar seu ‘show’ e as lembranças ficaram apenas nisso. O que um sonho desses pode representar?”
Respondi-lhe que nos últimos sonhos era perceptível uma atualização e regulação dos níveis de tensão intra-psíquicos, ou seja, que o inconsciente apesar de compensar seu elevado nível de tensão, estava aproveitando o momento para liberar energias bloqueadas pela rigidez de personalidade e pelos limites impostos pela repressão ao longo de seu desenvolvimento. Pareceu-me também uma maneira interna de reeducação na sua relação com o mundo e, principalmente, de mudanças na sua auto-estima e nas suscetibilidades que a faziam defensiva, regredida e inferiorizada. O grau de importância diminui com a redução de caprichos e vaidades que deformavam o amor próprio de "Alra", de modo que consolidou uma relação mais natural com o seu entorno. O Alecrim é uma planta que aquece e estimula o cérebro e o corpo, é ótimo como cardiotônico, estimulante, anti-reumático, resolve rapidamente dores de estômago e azias, restitui a energia dos estressados por muito esforço mental. É bom para tosses, bronquites e problemas respiratórios. Usado externamente limpa ferida de pessoas que tem dificuldades de cicatrização. Além disso, reconstitui rapidamente a energia perdida, fortalece a estrutura mental, é uma das ervas que diminui sintomas de depressão e neurastenia. Favorece os que têm emocional passivo, submisso, aos indivíduos que não respondem de forma concreta às agressões da vida. Aumenta a capacidade de aprendizado. É a planta chave da falta de auto-estima. Atua nos desconfiados, nos que não acreditam em si mesmos, nos que não têm coragem de se lançar em novos projetos. É a erva da coragem. Obviamente tem tudo a ver com "Alra" e seu momento.
COLABORAÇÃO ESPECIAL: M. EDUARDO
APOIO: A_LINGUAGEM_DOS_SONHOS

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