Acabei de ler o livro Uma farmácia para a alma
i. Concordo que não podemos conquistar a vida, temos de nos entregar e sermos corajosos o bastante para nos deixar ser derrotado por ela. No caso, a derrota significa vitória, enquanto o esforço para ser vencedor se traduz em um fracasso total e absoluto. A vida é um fenômeno tão vasto que é impossível controlá-la. A vida é tão selvagem quando a chuva, o vento, o céu. Devemos ser felizes sem precisar de razão para tal. O livro explica vários tipos de meditação. Prefiro a mais simples: ficar prestando atenção na respiração, fazendo o ar chegar até o umbigo e isolando a concentração apenas o tronco como se o resto do corpo inexistisse. A felicidade que se origina de estar com outras pessoas é muito superficial, enquanto a felicidade que surge quando estamos sozinhos é muito profunda. O contato com a natureza é sempre bem vindo e fundamental para permutar energias benéficas e relaxar. Gostei de alguns exercícios como o de observar o sentimento dizendo internamente o nome do mesmo por três vezes repetidas para estar consciente dele. Isso nos concede auto-conhecimento. Outra dica: ao acordar e ao dormir repetir vinte vezes uma afirmação positiva ou desejo como se já houvesse se realizado. Depois mudar a afirmação para a mente não se habituar com o exercício. Bom saber que a raiva é masculina, enquanto a tristeza é feminina. Ademais, concordo com Jean-Paul Charles Aymard Sartre (Paris, 21 de Junho de 1905 - Paris, 15 de Abril de 1980), um filósofo francês, escritor e crítico, conhecido representante do existencialismo que dizia: “o inferno são os outros”. Mas também concordo que o inferno encontrado nos outros não passa de reflexo nosso. Por hora, é isso.
iOSHO. Uma farmácia para a alma. Trad.: Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Sextante, 2006.