Obrigada pela visita!

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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Comidinha de domingo!

Um macarrão com molho de fubá e açafrão.. vale um tomatinho!

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Serei uma roseira?

“Olá amiga! Antes de tudo quero lhe dizer que você não me cansa nunca com suas escritas e nem me parece ser egoísta por falar de seus problemas. Enquanto humanos, somos parte da natureza e temos nossas boas e más fases. Muitas vezes digo que sou como uma roseira: em alguns dias sou o talo espinhento que quer espetar o mundo todo por achar que seus espinhos são defeitos irremediáveis. Fico ranheta, enjoada, crítica, pessimista, irritada e insuportável para todos e para mim mesma. Se pudesse espetaria até Deus para reclamar de ter que carregar tantos espinhos em meus talos. Com o passar dos dias (um pouco de sol daqui) e das situações (um pouco de água dali), um botão de rosa começa a surgir. Minha vibração parece ser uma luz no final do túnel. Fico esperançosa, crente de que vou florescer e desabrochar. Minha alegria começa a reinar de dentro para fora. Vou crescendo enquanto flor que é beleza, perfume, agrado, encantamento e perfeição. Contemplo minhas próprias qualidades e exalto aos céus que me contempla em meu esplendor. Fico cheia de graça, embevecida, serena e tranqüila. Ah, tudo toma ares indescritivelmente divinos. Quanto mais me desabrocho, mais entusiasmo aparece, mais certa eu fico de que tudo está justo, correto, pleno de sabedoria e de alegria. Sorvo da minha própria felicidade de estar florida, me divirto da minha própria capacidade de enfeitar o mundo, de encantar as pessoas, de embelezar a vida, de contemplar a perfeição divina, de agradecer a existência pelo meu próprio existir.
Mas daí, quando tudo parece tão bom, algo interior, que nem sempre consigo qualificar ou explicar, começa a me fazer ficar sensível além do devido. Gradualmente eu começo a querer murchar. De forma instintiva eu luto com todas as forças para isso não acontecer. Puxa vida, me pergunto o que está acontecendo, me pergunto o que fazer, e agora meu Deus? Começo naturalmente a me desesperar, a resistir... a entristecer. É impossível lutar contra o curso da natureza. Vou me encolhendo, me sentindo vazia, desgostosa de tudo, franzina, péssima companhia, sufocada, lamentosa, querendo morrer de ver para evitar o tormento de me sentir consumida pela minha própria negatividade de não querer suportar o tédio de estar passando por tal fase deprimente. Fico pensando no quanto me custou estar florida, mas entendo que não posso ser uma florada eterna, pois preciso renovar-me em outras florações. Às vezes tento ser artificial, mas para que querer fazer de conta que minha murches não existe? É aí que preciso me dar conta de que todas as roseiras, independente de quantas rosas carreguem, têm os seus momentos destas se murcharem também. Mas o pior vem depois: sinto-me muito frágil e carente. Sinto que qualquer rajada de vento vai me despetalar. Não consigo deixar de chorar por mim mesma e pelo processo da vida, ou seja, pelo desfalecer emocional de todas as roseiras do universo inteiro. Começo a me tornar masoquista. Penso que sou a roseira mais frágil do mundo, que nunca vou conseguir me recuperar, que não vou ter mais forças para renascer, brotar, refazer minhas rosas, brilhar e alegrar o mundo outra vez. Daí eu não quero apenas morrer enquanto rosa, mas sim enquanto uma roseira inteira. Sinto que vou azedar-me mais ainda. Não consigo aceitar a verdade das fases nas quais estou inserida, mas revoltar, entristecer, agoniar-me não vai adiantar. Fico a ponto de explodir porque quero encontrar minhas forças ocultas, mas tudo o que encontro é minha gigantesca fraqueza. Começo novamente a querer me esconder e, quanto mais adentro em meu próprio ser procurando respostas que não tenho ou tentando burlar o que não posso, mais meus espinhos vão se aflorando em meus galhos enquanto minhas pétalas vão indo ao chão. No final de tudo, sou obrigada apenas a me conformar e a esperar pelos melhores momentos de ser rosa além de espinhos. E é nesse momento que alguma força desponta magicamente de meu interior para fazer a fase vindoura de beleza chegar o mais rápido possível. Rosa, eu quero ser rosas outra vez!
Às vezes temos de enfrentar algumas secas, conseqüentemente temos de fazer muito mais força para sermos rosas. Nem sempre queremos gastar tanta energia. Muitas vezes dá vontade de desistir, mas algo lá dentro não nos dá sossego. E quer saber em qual fase eu me encontro agora? Na fragilidade do despetalar. O difícil em análise é que uma roseira não tem cérebro, mas eu sim. Tem momentos que dá vontade de rançar a cabeça fora de tanto cansaço mental por não conseguir parar de pensar na minha própria vida confusa. Acho que essas questões psicológicas emocionais têm a ver com a parte hormonal, mas creio que não obrigatoriamente. Algumas roseiras têm floradas constantes, outras ficam mais emperradas. Algumas custam a florir pela primeira vez, outras custam a florir sempre. De acordo com a espécie da roseira, com o ambiente no qual se encontra e, de acordo com sua criação, algumas floradas são maiores e duram mais, outras o contrário. Algumas roseiras dão rosas vermelhas vibrantes, apaixonantes, que se destacam de longe; outras amarelas, ternas, sábias, ricas; outras brancas, serenas, pacíficas, tranqüilas; enfim, a variedade é grande. Acho que sou uma roseira que dá rosas em tom rosa-lilás e, conforme vou existindo, vou aprendendo a estender minha temporada de floração, vou conseguindo pouco a pouco a fazer cada uma de minhas rosas durarem mais. Logo vou florir e voltar a estar melhor. Assim será com você também. Pense nisso...! Um abraço, tudo de bom e até depois”. A beleza original das rosas lilás encantou muitos corações.
Sua cor fascinante é símbolo de mistério, encantamento, esplendor, espiritualidade e amor à primeira vista. É uma das cores mais raras e visualmente doce. Pode ser uma ótima opção para expressar intenções românticas e adoração. Um bouquet de rosas lilás carrega um forte impacto visual e sentimental. Podem ser, portanto, uma escolha perfeita para aqueles que desejam presentear com uma flor original e extraordinária.
(E-mail enviado para uma amiga)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

resposta de Sonho de trem...

Respondi que, como já lhe dissera, o sonho é um mecanismo psíquico donde a pessoa se atualiza regulando as funções do organismo, em todas as naturezas, bio-psiquico ou bio-físico-quimico, ou então mental, emocional e psicomotor. O dia de vida pode parecer banal, mas cada pessoa está se equilibrando em cima de um planeta que gira a uma velocidade de aproximadamente 30 km/segundo, 1800 km/minuto, 108.000 km/hora. Só para manter-se em equilíbrio o corpo faz um exercício excepcional de atualização de movimento, distensões, tensões e relaxamento. À noite, em repouso, o trabalho de atualização se mantém. O corpo entre em baixa atividade, baixa freqüência, ritmos lentos e inicia-se o processo de regulação dos comandos cerebrais e psíquicos. Os sonhos fazem parte desse trabalho de atualização. Vejamos: O Trem é composição que anda no limite dos trilhos, em suspensão é paradoxo. Consideremos a representação simbólica, já que na realidade o domínio dos campos eletromagnéticos já nos permite considerar a elevação ou suspensão do trem. Janelas grandes, mas fechadas, representa dificuldade de fala, no caso pode estar associado à dificuldade de verbalização em inglês. Sonhar é abandono, enquanto escrever é registrar realidade. De tudo isso o que eu percebo são extremos, e o corpo no meio regulando o nível de tensão de acordo com a realidade que se lhe apresenta. Trem nos sonhos é a imagem da vida coletiva e da vida social. Representa o destino que nos carrega, evoca o veículo da evolução que dificilmente tomamos na direção certa ou errada, ou que perdemos. Simboliza uma evolução psíquica, uma tomada de consciência que prepara para uma nova vida.
A imagem da praça redonda é arquetípica e utilizada para realizar a restauração do equilíbrio psíquico, ordenação, re-configuração e manutenção. É uma representação mandálica. A mandala é uma imagem do mundo, de sua ordenação. É uma configuração espacial representando e atualizando as potencias divinas. É uma imagem “psicagógica”, termo grego que designa o guia da alma pelo melhor caminho. A mandala é também uma imagem que representa e tende a superar as oposições do múltiplo e do uno, do decomposto e do integrado, do diferenciado e do indiferenciado, do exterior e do interior, do difuso e do concentrado, do visível aparente ao invisível real, do espaço-temporal ao intemporal e extra-espacial. O amarelo é energia, luz solar que emerge do negro, rompe o espaço e está no centro do universo, é cor do imperador e da iluminação. Observando tal sonho eu apresentei dois caminhos: Entrada pela vertendo dos símbolos; e Entrada pela repetição dos símbolos como mensagem. O significado dos símbolos reforça o conceito de leitura da mensagem. Quando se pensa que os sonhos podem apresentar dificuldades em sua elucidação, eu percebo que a intenção do inconsciente é uma busca permanente para se fazer entender, seja através dos símbolos ou seja através da mensagem subjacente e intrínseca de ocorrências dos fatos e repetições. Existe uma mensagem intrínseca que supera o significado dos símbolos, os quais podem servir para reforçar a leitura da mensagem, como referência de que a leitura não esta equivocada. De modo geral creio que foi um bom sonho e indica sobretudo crescimento e estruturação de equilíbrio pessoal.
COLABORAÇÃO ESPECIAL: M. EDUARDO
APOIO: A_LINGUAGEM_DOS_SONHOS

Sonho de trem...


Na parte da manhã de tal dia "Alra" foi à feira com sua mãe conforme todos os sábados e, após almoçar, fez um desenho e deitou para tirar um cochilo. Nisso ela teve o sonho que assim me relatou: “Meu sonho é meio futurista e bastante pueril. Ele começou comigo dentro de um trem. Eu sabia que era trem, mas ele parecia um ônibus por dentro e também por não andar sobre trilhos, mas sim flutuando acima do chão. Ele tinha janelas enormes (que estavam fechadas) e andava incrivelmente rápido. A distancia entre as poltronas era muito pequena e, incrivelmente maravilhada com a visão que apontava do lado de fora enquanto o dia amanhecia (nesse momento andávamos sobre uma ponte imensamente alta), pedi ao casal dos bancos da frente para tirarem a inclinação dos assentos, pois eu estava me sentindo muito apertada. Achei divertido notar que eu estava falando inglês, mesmo que com certa dificuldade e tendo até de fazer mímica com as mãos para explicar melhor o que queria. Eles atenderam meu pedido e seguimos viagem. Nisso chegamos num local incrível, tipo um paraíso de outro planeta. Era um local muito limpo, com construções muito simétricas de mesmo tom e havia muitos carros todos amarelos que levantavam vôos e depois voltavam para o chão. O trem parou em frente uma praça redonda grande com um enorme chafariz no centro e vários bancos ao redor dele. Não havia muitas plantas, apenas algumas poucas árvores. Desci do trem com a turma. Estávamos muito empolgados com o lugar. Dando seqüência a rotatória da praça e seguindo reto na rua que surgia adiante, havia uma praça cujo letreiro grande numa construção de fundo dizia ‘Praça Colombo’ e abaixo outra escrita com o nome do edifício que não lembro qual era. A rua era bastante larga e tinha dos dois lados pequenos chafarizes próximos do chão que espirravam água amarela para cima. Tantas coisas amarelas me fascinavam e me perguntava por que alguém havia escolhido aquela cor para dar destaque em tudo. Era um lugar paradisíaco e nesse momento eu tive uma preocupação, precisava anotar o sonho. Daí eu me vi dormindo numa cama de casal entre lençóis de seda (nada a ver com minha caminha de solteiro) de uma casa elegante e enorme, dessas que é possível se perder dentro delas. Estava de dia e eu podia escutar minha filha (no sonho eu sabia que tinha uma filha) tocando piano no quarto dela junto com o irmão e um primo. Eu queria continuar o sonho anotando o mesmo enquanto dormia como se fosse uma sonâmbula, pois tinha certeza de que ia fazer uma excursão longa e incrível. Fiz a difícil tentativa. Comecei a escrever e voltei para o lugar do sonho tornando a dormir, ou seja, me vi no local do sonho escrevendo os pontos principais do mesmo com uma caneta amarela (fora do sonho ela não era amarela). Quis conferir se fora do sonho eu estava escrevendo também, mas quando retornei em mim mesma dormindo, notei que não tinha força suficiente para escrever fora e dentro do sonho ao mesmo tempo, ou seja, eu estava escrevendo apenas dentro dele. No meio da peleja acabei acordando de verdade. O que pode ser esse sonho tão diferente além de legal e tolo ao mesmo tempo?”