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domingo, 31 de maio de 2009

Meditação... Eu recomendo!

INICIALMENTE UMA EXPLICAÇÃO SOBRE O PORQUE DA POSTURA ERETA: A abordagem budista é que a mente e o corpo estão ligados. A energia flui melhor quando o corpo está ereto, pois, quando ele está curvado, o fluxo é modificado e isso afeta diretamente nosso processo de pensar. Assim, há uma yoga que lida com isso. Não estamos sentados eretos porque estamos tentando ser bons alunos na escola; nossa postura realmente afeta nossa mente.
Pessoas que necessitam de uma cadeira para meditar devem sentar-se eretas, com os pés tocando o chão. As que usam uma almofada de meditação, como um zafu ou um gomden, devem encontrar uma posição confortável, com as pernas cruzadas e as mãos pousadas sobre as coxas, com as palmas para baixo. Os quadris não estão nem muito inclinados para a frente, o que cria tensão, nem inclinados para trás, de forma que a pessoa comece a se encurvar. Deve-se ter uma sensação de estabilidade e força.
Quando nos sentamos, a primeira coisa que precisamos fazer é verdadeiramente ocupar nosso corpo — verdadeiramente, ter um senso de nosso corpo. É freqüente que nos estaquemos, imóveis, e façamos de conta que estamos praticando. Mas não podemos nem sentir nosso corpo, não podemos nem sentir onde ele se encontra. Em vez disso, é necessário que estejamos bem aqui. Assim, quando se inicia uma sessão de meditação, pode-se dedicar algum tempo no começo da prática a arrumar a postura. Pode-se imaginar que a espinha está sendo puxada para cima, do topo da cabeça, de forma que a postura seja alongada para, então, se acomodar.
O princípio básico é manter uma postura elevada, ereta. A pessoa está numa situação sólida: os ombros estão nivelados, os quadris estão nivelados, a espinha está bem empilhada. Ela pode ver-se a empilhar os ossos na ordem certa e a deixar que os músculos pendam dessa estrutura. Usamos essa postura para permanecer relaxados e despertos. A prática que estamos fazendo é muito precisa: deve-se estar muito desperto, embora calmo. Quando notamos que estamos ficando entorpecidos, ou caindo no sono, devemos verificar a postura.
Através da meditação, o Ser é revelado. Bhagavad Gita.
SEGUNDAMENTE O PORQUE DE TER CONSTÂNCIA REGULAR: É fundamental a perseverança e a disciplina para alcançarmos resultados na meditação . É preferível a meditação regular e diária, pôr curtos espaços de tempo, do que uma meditação por grandes períodos de tempo, dia sim, dia não, sem regularidade . Medite sem expectativas e com bastante naturalidade . No caso da meditação, a ansiedade em alcançar resultados imediatos é prejudicial ao processo de acalmar a mente . Deixe a natureza fazer o seu trabalho e apenas esteja focado na respiração . Você vai perceber que, com o tempo, os momentos de paz, plenitude e bem aventurança, atingidos durante a meditação, passarão a ser sentidos durante o dia a dia, mesmo que você não esteja meditando . Isso provocará uma verdadeira revolução de felicidade e alegria em sua vida, e o sentimento de separatividade que existe entre nós e tudo que nos cerca,e que é gerado pelo nosso ego, acabará aos poucos cedendo espaço para o sentimento poderoso e único do Amor que emana do Eu Superior, fazendo com que possamos ser um com tudo que nos cerca e consequentemente com o Criador. "O MAIOR SERVIÇO FILANTRÓPICO QUE PODEMOS PRESTAR À HUMANIDADE É A NOSSA PRÓPRIA ILUMINAÇÃO"
Ramana Maharishi MEDITAÇÃO INDIANA: A meditação é, para muitos buscadores da verdade, o momento mais importante do dia, o aspecto mais elevado da disciplina espiritual. Porém, não basta. Sente-se de olhos fechados, de forma a se sentir bem confortável.
Junte as mãos na altura do coração.
Concentre sua atenção no encontro dos dois dedos do meio de suas mãos. Esvazie sua mente; preste atenção somente na união de seus dois dedos médios.
Mantenha sua atenção concentrada neles. Se surgirem pensamentos, deixe-os entrar e sair.
Se, depois de uns minutos, você não conseguir manter suas mãos na altura de seu coração, coloque-as em seu colo e continue concentrado no encontro de seus dedos do meio.
Aos poucos, a mente esvazia e você sentirá grande calma e paz.”
Os indianos chamam esta técnica de “Gade Namasté“; que significa:
“Dou as boas vindas ao Divino dentro de mim.”
MEDITAÇÃO DA RESPIRAÇÃO: 1. Escolha uma hora em que você possa ficar livre de interrupções e responsabilidades.
2. Vá para um aposento tranqüilo longe do barulho do transito ou de outras distrações. Sente-se calmamente no chão ou em uma cadeira de espaldar reto, e feche os olhos.
3. Respire normalmente, mas à medida que expirar e inspirar comece a dirigir gradualmente a consciência para a respiração. Sem tentar controlar ou influenciar de alguma maneira sua respiração, conscientize-se do ir e vir do ar que você respira.
4. Se você perceber que sua respiração está ficando mais rápida ou mais lenta, ou mesmo que ela pára totalmente por um momento, apenas observe o fato sem tentar resistir. Deixe que a respiração se estabilize por si mesma.
5. Se seus pensamentos o distraírem, ou você perder de alguma maneira a concentração, não resista. Simplesmente permita que sua atenção retorne naturalmente à respiração.
6. Prossiga com a meditação durante quinze minutos. A seguir, permaneça sentado e de olhos fechados durante alguns minutos e volte pouco a pouco à consciência do dia a dia.
Você deve meditar duas vezes ao dia, pela manhã e à noite.
A cada meditação você irá mais a fundo no relaxamento potencializando os benefícios.
Medite! Você (espírito) e seu corpo agradecem.
MEDITAR É ADQUIRIR O EXERCITAMENTO DO AUTOCONHECIMENTO: Além da meditação, a auto-observação iluminará o subconsciente, dando um alicerce seguro para a contemplação da vida celeste, o estudo de bons livros ampliará nossa mente e o trabalho altruísta far-nos-á deixar de lado o egoísmo. Meditar não é refletir, mas esvaziar a mente. O silêncio desperta a alma e a mente vazia nos conecta com o Universo.
Em busca do autoconhecimento, o não-fazer nos prepara para o que deve ser feito. Com a meditação, trazemos a sabedoria para nossa vida e nos aperfeiçoamos a cada momento. Devemos meditar num lugar tranqüilo, duas vezes por dia, durante 20 minutos, se possível sentado no chão, com as pernas em posição de lótus e as mãos sobre os joelhos, respirando profundamente. Não imagine que isso aconteça de um momento para outro. Essa viagem exige disposição e leva um bom tempo. Nossa mente se divide em duas. Temos uma consciência dos sentidos - visão, audição, olfato, paladar, tato - e uma consciência mental, que envolve nossos processos intelectuais, os sentimentos e as emoções, a memória e os sonhos. Ela abrange desde as nossas vivências mais grosseiras (a inveja, por exemplo) até o nível mais sutil da percepção humana. Meditar é uma atividade da consciência mental. Domar a mente e trazê-la à compreensão da realidade não é um trabalho fácil. Mas há muitas formas de meditar. Podemos fazer isso em um lugar quieto, enquanto trabalhamos, quando caminhamos, dentro de um ônibus, dirigindo um carro ou preparando um jantar. Quem medita consegue ter e manter a mente vazia de pensamentos em qualquer situação: uma vez desenvolvido o estado meditativo, somos capazes de gerar esse processo mental a qualquer hora e em qualquer situação. O NIRVANA: Atingir o nirvana, levar nosso cérebro ao paraíso, exige determinação e muita força de vontade. No começo, conseguir focalizar a atenção no mundo interior não dura mais do que segundos. Um instante em que os neurônios desligam os mecanismos das funções visuais e motoras e a pessoa perde a noção do eu, sentindo-se expandida para além de qualquer limite. A mente abriga tanto aspectos negativos quanto positivos. Os negativos provocam desordens mentais, surgem de uma compreensão errônea da realidade e do apego, suscitam sentimentos como o ódio e o orgulho. Com a meditação, podemos reconhecer nossos erros, pensar e reagir melhor. Assim, a realidade se suaviza, desenvolvemos uma auto-imagem mais positiva e realista, ficamos menos ansiosos, aprendemos a ter menos expectativas. Dessa forma, passamos a ter menos desapontamentos, nossos relacionamentos melhoram, a vida se torna mais estável e prazerosa. Só pouco a pouco nos livramos de nossos instintos nocivos e conseguimos adotar em seu lugar hábitos positivos, capazes de trazer bons resultados para nós e para os outros. Os pensamentos são feitos basicamente de duas substâncias: idéias e experiências que ouvimos, vivemos e aprendemos no passado; planos e apreensões que temos para o futuro. Quem medita, ainda que por raros momentos, consegue livrar-se de parte desses ruídos e, além de ter a sensação de estar ligado com o Universo, tem uma superconsciência do mundo. Ou seja, a meditação esvazia a mente e permite que ela se conecte a um nível mais sutil. É como se, em estado de alerta, a pessoa mergulhasse naquele embotamento dos sentidos que acontece quando estamos pegando no sono. Quando meditamos, nosso cérebro funciona num ritmo mais lento e poderoso, o que gera a serenidade necessária para levar a mente ao estado de superconsciência, quando o ser humano pode conhecer seu verdadeiro eu e a alegria daí advinda. Existem algumas técnicas para nos mantermos concentrados e conscientes durante a meditação. Não adianta dizer para você próprio que não quer mais pensar em nada. Nesse caso, a mente começa a trabalhar justo no sentido oposto, suscitando e fazendo brotar uma infinidade de pensamentos. Portanto, aceite os pensamentos, mas sem deixar se envolver por eles. Isso é difícil, mas irá se tornando cada vez mais fácil na medida em que desenvolva a prática. Não pensar é uma batalha que exige empenho. Vencida a luta, os resultados se fazem notar em todos os níveis e são mais que compensadores. O simples fato de estar lendo esta revista revela: você está interessado em conhecer os princípios da meditação. Se é assim, não perca mais tempo. Comece agora mesmo o processo que vai levá-lo à sabedoria. Como? Simplesmente prestando atenção. Desenvolver a atenção é o primeiro passo nessa jornada. Com ela, você poderá observar o que acontece a sua volta, perceber como reage às situações, saber o que causa medo e o que traz alegria. Descobrirá também por que determinados pensamentos causam tristeza, enquanto outros provocam otimismo e o levam adiante. Passe a agir como um observador de si mesmo no dia-a-dia. Preste atenção em si próprio: fique atento ao que faz, ao que fala, ao que come, ao que provoca sua risada, à maneira como anda, aos pensamentos que tem antes de dormir, às coisas que podem lhe entristecer. Desligue o piloto automático e fique antenado com o que está fazendo aqui e agora.