Obrigada pela visita!

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terça-feira, 31 de março de 2009

O meu paraíso perdido no espaço do infinito...

Fico lendo esses livros espíritas que falam de planos mais elevados e fico imaginando um monte de coisas. Obviamente eu queria ter saído do paraíso e ter a certa esperança de para ele retornar um dia. Eu decaí como anjo sem pára-quedas e agora me sinto construindo as asinhas para voar de volta a meu mundo de origem. Com tal pressuposição, como se eu reportasse minha cabecinha a um mundo pueril cheio de magias, acho completamente normal eu me sentir deslocada nesse mundo real em que vivo chamado de Terra (ao menos no Brasil, já que não conheço de perto a cultura de outros paises). Do planeta donde vim, o dinheiro não existe, a voz sai do próprio pensamento e não da boca, as vestimentas não são de tecido, mas do brilho da própria luz interior, o corpo é leve, mais bonito e escultural como porcelana. A alimentação provém das espécies de plantas, flores e frutos, cultivadas no solo, donde tudo é comestível. As casas são moldadas de arvore, flores e terra. Tudo se desloca pela força do pensamento. As criaturas adquirem saúde através do contato uma com as outras pelo abraço e também com as plantas e animais, os quais obedecem sem pestanejar, seja um tigre, leão ou passarinho. Não existe animal peçonhento e nem plantas com espinhos. Tudo é de todos sem problema algum, ou seja, não existe exclusivismo e todos respeitam os direitos de liberdade e independência alheia. Todos trabalham em prol dos demais planetas (e seres neles habitantes) ainda em desenvolvimento. Não lembro o nome de tal planeta, mas se realmente não vim de lá, ao menos era nele que eu queria agora estar... Onde ninguém se sente maior ou melhor que ninguém, ninguém se acha mais que os demais, ninguém possui além do que os outros tem... um mundo de harmonia e amor pleno e cheio de fé e união com o criador. Presunção achar que vim de lá? Pois que não seja presunção eu pensar que um dia para lá irei.
E você, como descreve o paraíso?

Eu e as aranhas....
















Eta vida na cidade...

Olá ‘Pessoal do mundo todo’! Hoje foi o ultimo dia de serviço dos pedreiros. Agora resta as janelas que minha mãe já mandou fazer e, valha-me Deus, na minha opinião de moça extremamente tacanha, ficou absurdamente caro, tanto que jamais ousaria dizer a quantia. Além disso, não agüentava mais o incomodo de todo entregador de material pedir mexerica, jabuticaba ou salsinha. O carroceiro que levou o entulho, o entregador do piso, o medidor da janela, o vendedor de cimento, enfim, todos sempre faziam a mesma cara de admiração frente ao ‘meu’ quintal. Acho que só não pediram chuchu por desconfiarem da petulância, mas andei escutando algumas indiretas e frases invejosas sobre o pé de chuchu. A cada sentença eu ficava mentalmente a me perguntar: será que esse povo nunca viu quintal com pé de planta? É isso que dá morar numa cidade em desenvolvimento constante donde qualquer pedacinho de terra está dando lugar para prédio e mais prédio. Só aqui na rua de casa e no quarteirão de baixo dá para contar cinco prédios em construção, quatro conjuntos residenciais que já foram acabados e vendidos e três que estão apenas na furação do buraco. Isso sem falar no terreno aqui do lado de casa que já está mais do que certo a construção de um prédio. Ah, eu não suporto isso. Preferiria mil vezes estar numa roça sentindo cheiro de mato verde e de curral. Bem, por hoje isso é tudo. Me aguardem com novas informações e até breve...”

obreiros da vida eterna - resumo do livro


Mais um livro de André Luiz chamado Obreiros da vida eterna[i]. Nele, André Luiz conta que foi conduzido pelo assistente Jerônimo ao ‘Templo da Paz’, para assistirem a uma palestra sobre a filosofia espiritual da evolução. É descrito ‘um grande globo de substância leitosa’ que exibe quadros vivos (fotografia animada) das ações socorristas nas zonas espirituais inferiores, onde estão desencarnados sofrendo em ambiente de terror que são verdadeiros despenhadeiros repletos de monstros horripilantes. Tal região trevosa é chamada de o ‘abismo’, onde espíritos infelizes se apresentam como feras (às vezes, gigantescos sáurios) sendo repelidos por raios elétricos de choque. De tempos em tempos as equipes socorristas empregam ali o ‘fogo depurador’, a benefício da região e dos seus tristes habitantes. Grupos socorristas recebem últimas instruções no ‘Santuário da Bênção’, antes de partir rumo às missões de auxílio, nas proximidades da Crosta Terrestre. Há proveitosas lições sobre a loucura (origens, efeitos, tratamento e cura, pelas noções reencarnacionistas), num verdadeiro ‘curso rápido de Psiquiatria’, sob novo aspecto. No interior de uma câmara estruturada em material similar a vidro puro e transparente, uma tela cristalina capta vibrações mentais e forma quadros vivos de paisagem de águas mansas, em paz, e de árvore frondosa, representando, esta, a vida. Tudo isso para recepcionar um admirável emissário espiritual de esferas superiores. Há apreciável demonstração filosófica de como a evolução do homem tende ao infinito. A equipe de André Luiz parte em viagem e, a caminho, estaciona na ‘Casa Transitória de Fabiano’, grande instituição piedosa, fundada por Fabiano de Cristo, nas cercanias da Crosta. Singularidade dessa instituição: é asilo móvel e quando há necessidade, transporta-se para outras regiões espirituais. Tem defesas elétricas, contra invasões de Espíritos maldosos. Ali serão recolhidos quatro Espíritos, cuja desencarnação terá o amparo da equipe.
O livro também apresenta o depoimento de Gotuzo, um médico que assim como André Luiz, peregrinou em zonas purgatoriais após a desencarnação e agora auxilia espíritos necessitados. Há substanciosa descrição das reencarnações expiatórias, nas quais o livre-arbítrio do reencarnante não é atendido. André Luiz expõe interessante quadro de clarividência entre desencarnados, quando um espírito com essa ‘especialidade’ (clarividência), desdobrado, vê e narra as ações infelizes de um espírito sofredor, quando encarnado. Essa atividade é especialmente realizada a benefício do referido espírito sofredor, qu
e se mostrava recalcitrante. Além disso, mostra o esforço assistencial nas zonas inferiores e registra como encarnados em desdobramento espiritual pelo sono são recebidos na Casa Transitória, para encontro com parentes desencarnados. Há o raro fenômeno de um espírito desencarnado (Luciana) ser médium de psicofonia para que um outro espírito elevado (Letícia) comunique-se com o filho (Gotuzo) e também com a assembléia formada por André Luiz, sua equipe e outros espíritos trabalhadores na Casa Transitória. Em atividade assistencial de grande impacto, (com emprego do ‘fogo depurador’ na área externa) é descrito o recolhimento de espíritos necessitados na Casa Transitória. A seleção ocorre conforme a aura dos candidatos, que demonstra seu arrependimento sincero. André Luiz e companheiros, sediados no lar de Adelaide, no plano terreno, recolhe ali os espíritos que serão por eles auxiliados e os conduz à Casa Transitória, para breve palestra elucidativa quanto à breve desencarnação deles. É descrito o processo de uma desencarnação com auxílio da equipe de André Luiz, com pormenores altamente educativos, do ponto de vista espiritual. É citado o caso de um desencarnante que logo contemplará seu passado, em visão panorâmica.
Alguns casos de desencarnação são descritos. Há advertência
para médiuns aprendizes, que tentam ou observam contatos apenas com espíritos elevados e que, não o conseguindo, logo desertam. Relata caso de suicídio inconsciente (expressão inédita no Espiritismo). Sobretudo, há lições de como devem os encarnados comportarem-se num velório: em oração e silêncio! É comentada ação de espíritos malfeitores que se ajuntam nos cemitérios, aguardando a chegada de despojos humanos para deles subtrair resíduos vitais. Há registro do tormento de espíritos desencarnados que não se desatam do corpo em decomposição. O livro também cita o interessante efeito da água num banho morno, retirando matéria fluídica prejudicial (das glândulas sudoríparas). Mostra novamente os resultados salutares do culto doméstico da prece. Cita uma moratória terrena concedida a uma pessoa prestes a desencarnar, concessão essa que visa beneficiar toda uma coletividade (crianças órfãs). Em seqüência especifica o caso de uma desencarnação complicada, acrescida dos graves inconvenientes da eutanásia. Narra o quanto o merecimento influi numa desencarnação tranqüila, a ponto do próprio espírito desencarnante realizar o desligamento perispiritual do corpo físico, cabendo à equipe espiritual especializada apenas o ato conclusivo da liberação (desate do cordão prateado). E, por fim, a equipe de André Luiz e os quatro espíritos recém-libertos do corpo físico vão para Nosso Lar depois de despedirem-se dos amigos da Casa Transitória onde foram hóspedes logo após desencarnarem. [i] XAVIER, Francisco Cândido. (André Luiz). Obreiros da vida eterna. 17ª Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1988.