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sexta-feira, 20 de março de 2009

Dia de hoje

Um dos serviços mais produtivos de tal dia foi sua composteira para fazer adubo orgânico caseiro. "Ágape" sempre enterrada os lixos orgânicos em seu quintal, mas já estando cansada de cavar buracos daqui e dali para enterrá-los, resolveu fazer algo mais prático: pegou o maior vaso de planta que tinha e (após tirar a terra dele) encheu-o de furos na lateral. O segredo especial para não surgir mal-cheiro ou moscas seria intercalar o lixo com terra e folhas secas, bem como remexer toda a mistura a cada dois ou três dias e manter o mesmo tampado. No final do dia, após sua habitual atividade física no parque, ela foi com sua mãe ao terreiro de umbanda donde haviam marcado um atendimento extra. Pouco depois de chegar "Ágape" sentiu uma presença espiritual incrível de sua “Mãezinha do Coração”. Embalada de uma gigantesca sensação de paz, doçura e suave alegria, ela benzeu-se com o Pai Tomás enquanto sua mãe era atendida pelo Pai Benedito. Logo depois de "Ágape" ser atendida, “Graúda” foi chamada para passar pelo Pai Tomás e este pediu a cambone que fizesse algumas preces incluindo nelas o nome de "Ágape". Ao término voltaram para casa sendo acompanhadas de “Belalú” até a esquina da avenida da Segismundo Pereira. "Ágape" sentia-se tão em paz que parecia flutuar de tão leve. Em tal ocasião, algo daquele ambiente religioso realmente mexera com mais força a sua estrutura espiritual. "Ágape" revelou-se muito grata e feliz por sentir a proteção, a companhia e o auxilio de todos os espíritos que por certo estavam lhe favorecendo a iluminação. Transformando seus sentimentos em palavras, ela podia dizer que recebera o abraço de “Mãezinha do Coração” e parecia ter se aconchegado aos braços dela como uma criança que repousa junto ao peito materno esquecendo tudo e todos. Ah, como ela estava saudosa disso!
De complemento às novidades de tal dia, “Jopi” houvera ligado para dizer que deixara o convite de sua festa de aniversário na recepção da biblioteca municipal para “Graúda” ou "Ágape" pegar posteriormente. Além disso, "Ágape" descobrira o local de sua prova de concurso: ia ser na Faculdade Politécnica no dia cinco de abril, às duas horas da tarde. Essa informação desgostou "Ágape", pois tendo tantas escolas e faculdades na cidade, porque haviam escolhido uma das mais longes para ela? Logicamente ela pretendia ir a pé, mas já sabia que não ia ser tão simples como se fosse em tantas outras, até porque, além de longe, nunca fizera tal trajeto caminhando. E principalmente depois de tomar conhecimento disso, "Ágape" não via a hora de fazer tal prova para findar com tal desagradável expectativa que só se comprometera (dessa vez sem estudar) por causa de sua mãe e irmã. O que o tempo e a vida estavam a lhe reservar? Isso é o que estávamos esperando para conferir...










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