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domingo, 15 de março de 2009

Um dilema de momento...

Olá ‘Pessoal do mundo todo’! Hoje entrei num enorme dilema e meus pensamentos estão atordoados. Minha mãe chamou ‘Pituca’ para vir lhe dar um conselho num serviço ali na área da lavanderia: ela quer fechar de forma a não entrar água da chuva, mas vidro fica caro e tijolo vazado fica escuro, daí a indecisão. Nisso minha prima, a filha mais nova de ‘Pituca’, a qual apelidarei de ‘Sanozama’, veio também. Outra vez ela convidou-me para fazer hipismo. Só de olhar para ela pode-se perceber que isso ter sido tudo nessa fase adolescente de sua vida. Ela está tão apaixonada com essa historia de montaria e rodeio que vai até comprar um cavalo. Ela me mostrou suas fotos no orkut e rememorei meu antiguíssimo sonho de criança de aprender a cavalgar, pular obstáculos e daí por diante. O meu problema é que só sonho coisas pensando na realidade do presente e nunca almejo nada pensando num retorno a curto ou longo prazo. Eu faço as coisas por achar divertido, por ter vontade de aprender algo novo, e nunca pensando em questões profissionais, nem muito menos visando lucrar qualquer coisa em sentido financeiro. Foi assim que tudo em minha vida valeu muito enquanto durou, mas apenas enquanto durou. Foi assim com os cursos de línguas estrangeiras, de danças, de teatro, artesanato, musica e até mesmo a faculdade. Foi assim com tudo o que eu vivi e logicamente sou feliz por cada coisa que aprendi e fiz.
A conturbação é que nunca encontrei justificativas para explicar aos outros o porque tudo foi importante no decorrer do meu desenvolvimento enquanto humana e eterna, pois ninguém sabe compreender como coisas que não podem me trazer um retorno material me são favoráveis. Será que eu tenho de passar a vida toda podada a fazer apenas coisas que me rendam dinheiro? Minha mãe e principalmente irmã enfoca o fato de que devemos fazer algo que tenha continuidade ou que traga no mínimo a condição de podermos sobreviver de tal feito. Mas acontece que eu quero sim continuar fazendo coisas sem comprometer-me em fazê-las para o resto da vida ou fazer delas uma profissão ou, como diz o ditado popular, o meu ganha pão. Eu quero aprender de tudo, mesmo que nada me faça sentido perante o futuro de meu viver. Meu maior problema é pagar o preço desse aprendizado. Mas será que vou ficar a vida toda quieta sem ousar pagar nada? E o pior: só porque não tenho coragem de pagar, minha mãe aprova minha vontade de mergulhar nesse tão velho ideal. O que fazer? Minha cabeça está a mil. Se com uma indecisão tão pequena é assim, pobre de mim se fosse algo mais sério. Eu tenho vontade e minha mãe se predispõe a pagar, mas lidar com dinheiro para mim é um martírio. O lazer ou aprendizado acaba se tornando um tormento, mas não quero que isso me impeça de viver e aproveitar algumas oportunidades que nunca voltarão atrás se eu não agarrá-las agora. Realmente estou confusa e não sei que decisão eu tomarei, apenas sei que vou tomar uma decisão em breve e pretendo estar em paz comigo mesma e com essa decisão. Deus me ajudará e a Ele obedecerei. A nossa vontade caminha em total união e independente do futuro ou da conseqüência dessa decisão, sei que nada abalará minha felicidade. A cada dia e a cada passo a vida me guia de acordo com a vontade de Papai do Céu e antevejo nesses pequenos detalhes e decisões algo muito maior: a conquista de meu objetivo maior, ou seja, evoluir. É nas pequenas decisões que a vida pode dar uma guinada; é nas coragens insignificantes, como talvez a de pagar um curso de hipismo, que meu Eu conseguirá se conhecer melhor e enfrentar inéditas oportunidades de enfrentar os próprios problemas traumáticos. É fazendo valer o que desejo e amo que eu pretendo provar para mim mesma que vale a pena se auto-sacrificar na tentativa de encontrar algumas respostas misteriosas sobre mim mesma. Mas por enquanto isso tudo é teoria... não sei se realmente assim será. Talvez, se assim tiver de ser...

Por hoje isso é tudo o que tenho a escrever. Tentarei acalmar meu interior para colher as sensações propícias para a decisão que preciso tomar. Um super abraço para todos e paz, muita paz a quem dela precisar!”

Minha prima perguntou:


- Porque você não faz também?


E eu: - Nao tenho coragem.


Ela: - Tem medo de cair do cavalo?


Finalisei: não, eu não tenho coragem é de pagar...

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