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“Descrever-me não adianta, você sempre terá a sua opinião. Eu sou aquilo que você pensa que eu sou. Seja correto ou não, é a sua verdade. Mas se quer saber qual a minha verdade de mim mesma, então lá vai: vivo pela paz interior e pelo amor daqueles que compartilham esse sentimento desinteressado comigo. Vivo pelo respeito e a compreensão, pela minha verdade e liberdade. Vivo pela intenção de evoluir, mesmo sem saber a quantas estou nesse processo lento e gradual. Meu coração tem dono, mesmo que distante e cativo de uma união temporariamente impossível, misteriosa e desconhecida de todos no momento presente. A separação apenas fortalece esse imenso amor que domina nossos corações. Só tenho posse do que cativei na base do amor e isso é tudo o que me importa. A matéria concreta nunca me poderia fazer tão feliz quanto a reverencia e imponência da abstrata saúde e paz, bem como do contemplativo amor. É por isso que nada me interessa além da busca incessante de viver do enleio que me faz feliz... uma felicidade que ladrão não rouba, ferrugem não corrói e tempo não destrói... Como é maravilhoso e vital ser feliz e realizada por bases interiores que independem dos fatos externos! A vida é passageira, mas o amor é a existência eterna. Não me julgo sábia e me amo a ponto de não precisar provar nada a ninguém, não ousar convencer os outros de qualquer coisa e nem ter que viver por aparência ou por vaidades. Sou simples a ponto de parecer tola e desleixada, mas gosto de apreciar o que é confortável e prático ao invés do que é belo ou socialmente estimável. Sou tão educada e certinha que carrego um desafio: não ser covarde por conta de uma polidez além do limite. Alguns acham que essa polidez é humildade, mas estou longe de me sentir alguém humilde. Me soa muito falso quando alguém diz que sou humilde, pois mesmo que ninguém perceba, esse suposto elogio só me remete a minha covardia oculta.
Tem aqueles que amo preferindo manter distância, assim como há aqueles que amo mas não posso estar perto. Sou um poço de amor recatado e, sem palavras ou gestos, expando de forma inexpressiva o que sou e sinto. Recebe meu amor quem não se prende a formas especificas de transmissão ou expansão afetiva. E é assim que também recebo amor... Como é bom me sentir amada independente de palavras, gestos ou atitudes! Se algumas pessoas me acham indiferente e fria é porque estão presas a ‘formas’ de amar. Eu não preciso ouvir ou ver o amor, pois eu o sinto ir e vir e isso é esplêndido! Ademais, eu sinto exatamente o que há por trás das palavras, dos gestos ou atitudes que, muitas vezes, apenas aparentam sentimentos inexistentes ou falsas intenções. Aprendi isso com a minha louvada timidez e com as ilustres lágrimas que já me lavaram a alma! Enquanto não falo eu escuto, enquanto não faço eu observo. Muitas vezes sinto mesmo sem viver, colho experiências mesmo sem praticar e, conseqüentemente, aprendo muito sem precisar sofrer. Quem me ama ou me conhece na intimidade sabe do que estou falando... e o que sinto constantemente. Eu sei o que quero da vida com minha determinação e disciplina... e a vida sabe o que quer de mim com suas lições e forças de domínio. Às vezes entramos em conflito, mas é delicioso quando fazemos as pazes. Eu amo a vida e ela também me ama. É ótimo vivermos uma de bem com a outra! Eu confio nela e ela em mim... somos cúmplices e protetoras uma da outra: ela me ensina e eu aprendo, ela me guia e eu ando, ela me ordena e ou obedeço, eu a agradeço e ela me concede. Não existe, logicamente, felicidade maior! Amor é meu alimento, minha moradia, meu dinheiro, meu ar, meu corpo, meu ser e vida! Portanto, isso tudo é o que eu sou, tenho e faço: AMOR!” (12/02/10)

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