Obrigada pela visita!

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terça-feira, 23 de agosto de 2011

...Renovação...

“Hoje venho temporariamente me despedir. Relembrando da minha trajetória pena net, criei meu primeiro blog no dia 01/07/2008. Posteriormente veio o segundo no dia 29/12/2008. Depois de um bom tempo criei o terceiro, no dia 22/01/2010. Todos estes com domínio da rede do Google. Ao haver a necessidade de atualizar o domínio do meu MSN para o Wordpreess, criei no dia 14/10/2010 o quarto blog com domínio da rede Windows Live Hotmail. Para completar criei o quinto no dia 20/03/2011 e depois de algumas modificações nestes dois ultimos, também criei o sexto no dia 27/03/2011. Espero que minhas publicações tenham alguma serventia por esse mundão afora (já que nada é em vão ou por acaso), seja para divertir, distrair, aconselhar ou como fonte de pesquisa. Eu creio que cumpri com meus propósitos principais de 1. dividir minhas idéias; 2. satisfazer minha necessidade de registrar a vida através da expressão gráfica; e 3. mostrar meu amor com a escrita. Também cumpri com meus objetivos sequenciais de 1. buscar estar de bem com a vida; 2. ser desinibida e segura tanto na vida quanto na arte de escritora; 3. ser autêntica e espontânea, mesmo que um tanto reservada, introvertida e oportunista; 4. me fortalecer e amadurecer compreendendo, aceitando e superando as minhas limitações e vunerabilidades, algo provindo da análise de mim mesma em terceira pessoa e com segundas intencões dentro do meu mundo onírico incosnciente; 5. alimentar e dar vida a fantasia transbordante que reina em meu ser e alegra o meu interior; e 6. levar ao mundo todo o meu carisma, charme e luz pessoal, pois é isso que me popularizou dando-me fama e credibilidade no mundo artístico. Obrigada a todos os leitores amigos... Tenha todos a liberdade de achar o que quiser de mim. É isso aí... Saldades, por enquanto, e muita luz divina sobre cada coração! Obs.: Futuramente, a partir do meu próximo aniversário, donde farei vinte e sete anos, continuarei minhas postagens num novo blog: www.comandointerno.wordpress.com. Até lá!”

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Uma carta reveladora... (em sonho)

Assistia uma novela. Na cena uma jovem relia em voz alta uma carta que escrevera para seu ex-noivo. Enquanto ia lendo as confissões de que ainda o amava ela chorava muito. Ele estava prestes a se envolver com outra pessoa. A jovem se humilharia pedindo perdão, pois sabia que ele também ainda a amava, mesmo que a confiança dele houvesse ficado abalada. As cartas cinco de ouros, mago e cavaleiro de paus me dizem que é momento de agir, tomar a dianteira diante dos fatos desagradáveis e posicionar-me frente aos prejuízos. Através de um relacionamento rompido, o sonho trás a simbologia do amor, o qual enquanto fonte da sabedoria interna, se funde com a capacidade forçosa de expor os sentimentos. A magia do amor, da humildade, do perdão e da transparência sentimental são ressaltados e talvez seja isso o que preciso para comigo mesma. A jovem do sonho me mostra que devo ter ousadia de enfrentar o ego vaidoso, mesmo que isso pareça imprudência. Preciso abrir o coração ao mundo, expandir amor sem expectativas, unicamente para cumprir com o dever que me cabe. A verdade deve vir a tona independente de ser entre lágrimas ou sorrisos. A postergação dessa verdade apenas complica a situação, mas sempre é tempo de tentar resolver os males entendidos e resgatar um amor perdido.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Caminhos para a cura interior...

Estou aprendendo sobre lei de transmutação, reforma genética (principalmente da área cardíaca), novas espécies vegetais que surgirão com a renovação planetária, mudança celular, inclinação do eixo da Terra a 180 graus, aumento do coeficiente mental celular de entre oito e dez por cento para entre sessenta e nove (ou mais) por cento (o mínimo requerido para as pessoas compreenderem as novas informações), intra-terrenos (eles possuem coeficiente de oitenta por cento) participação consciente em outras dimensões, final do ciclo de livre-arbítrio, regente monádico e mônada, dimensões do ser, etc. Do livro Caminhos para a cura interior , achei importante saber que as doenças existem apenas nas três dimensões (níveis de consciência físico-etérico, emocional e mental). Segundo a medicina do futuro, medicina ainda esotérica sob vários ângulos, a enfermidade indica a existência de uma desarmonia entre a forma exterior do indivíduo (sua vontade pessoal) e a sua vida interior (sua vontade profunda). O objetivo de uma enfermidade é, em princípio, o aperfeiçoamento do próprio homem. Durante as provas, o sofrimento pode ser aumentado quando os pensamentos se prendem ao corpo físico e os sentimentos aos desejos do corpo emocional. Muito bom saber que de eu superior para eu superior uma idéia sintética é comunicada, recebida e absorvida, quaisquer que sejam as características dos corpos mentais das pessoas envolvidas. O relacionamento entre dois seres, ao acontecer assim, em nível sobrenatural e interior, é independente de diferenças externas circunstanciais. Descobriremos em nossa própria vida, e através da própria evolução, que existe em cada ser uma fonte inesgotável de pura energia, que brota e flui à medida que é doada. Guardá-la só para si seria como obstruir uma nascente de água viva. Quando uma enfermidade faz parte da programação do indivíduo, nenhum remédio pode impedir que ela se manifeste. O princípio básico para cura deve estar na purificação de cada célula, na conscientização de que todas estão integradas a fonte inesgotável de energia divina e, por fim, nos deixar ser guiados pela supra-consciência ou Eu superior. Por hora isso é apenas para eu começar a me familiarizar com o assunto.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

O desapego ligado ao amor...


Eu e minha mãe estávamos brigando porque minha irmã lhe fizera a cabeça a respeito de algo que não lembro o que era. Nisso escutei um barulho no quintal e quando olhei meu cunhado estava capinando-o e já arrancara todas as roseiras. Não é a primeira vez que tenho sonho desse tipo. Logicamente eu queria morrer de raiva e tristeza. Eu não consigo definir o quão importante são minhas plantas para mim. Creio que elas são bem mais de cinquenta por cento da razão de bem-estar do meu ser. Acordei do pesadelo gravando em mente o sorriso irônico da minha irmã como se estivesse achando tudo aquilo uma grande diversão. Desta vez resolvi abri o oráculo para analisar essa perseguição onírica familiar. As cartas me mostram um outro lado do sonho: a minha vantagem. As plantas em si são minha alegria e paz. Espiritualmente eu me sinto em plenitude com a realização de tê-las em minha vida, mas meu lado masculino quer me desafiar, tanto que é meu cunhado quem faz o serviço “maligno” no sonho. O sonho mostra que pode haver produtividade e vitória redobrada por trás de algo chamado recomeço. Ficou muito claro para mim o meu desespero, a vontade de sumir e morrer junto com as plantas que haviam sido arrancadas pela raiz. Ainda existe apego dentro de mim e, não obstante, uma postura mimada de não ver vantagem por trás dos fatos que por vezes aparecem para me impulsionar para frente. O tarô diz que meu animus exigirá alguns desafios de minha parte para estabelecer uma união definitiva. Meus caminhos tomarão uma direção ligada a plenitude total de meu ser, mas para isso eu preciso encontrar meu jardim interno e fazer com que as rosas dele tenham mais valor do que as flores palpáveis do mundo real externo. Quando eu fizer desabrochar as rosas do meu interior, meu apego pelas plantas externas será trocado por amor e, independente do que aconteça no mundo físico, nada abalará a minha paz. Algumas vezes o solo de nosso ser precisa ser limpo, mesmo que isso nos doa muito. Concomitantemente, é preciso paciência para aceitar novas sementes e enxergar a necessidade disso (oito de paus, torre cigana, cavaleiro cigano, flores, dez de copas, rei de paus, lírios, dois de copas e o carro).

quinta-feira, 7 de julho de 2011

mimo rosa...



quarta-feira, 6 de julho de 2011

Sapatinho de hoje...







sábado, 28 de maio de 2011

Sonho de discórdia...


Faltava algumas horas para o meu casamento e, embora não fosse me vestir de noiva, estava sem uma roupa adequada para o mesmo. Minha mãe estava me ajudando a encontrar alguma no meu vasto armário de roupas. Experimentei um macacão branco, mas era velho e estava pequeno. Nisso tia “Pituca” chegou e minha mãe foi recebê-la. Irritada por não encontrar um traje adequado fui até a sala e querendo uma solução perguntei para mamãe (como se ela tivesse obrigação de resolver o problema) o que eu ia fazer. Com arrogância “Pituca” foi logo dizendo que tinha roupas finas e que até poderia me emprestar, mas que não ia fazê-lo uma vez que não lhe havia pedido. Respondi que não estava interessada nas roupas dela e que não gostava de pegar roupas emprestadas. Minha irritação era pelo fato de “Pituca” estar ali nos atrapalhando justo naquele momento em que precisava da ajuda de mamãe para arrumarmos um traje. Ela começou a brigar comigo falando ao mesmo tempo em que eu falava. Houve um momento em que ela apenas repetia o que eu falava de modo instantâneo. Então eu continuei minha fala interrupta: “Não adianta falar me remedando que nem um espelho porque sou eu quem está falando com você e não você comigo, pois eu nunca perco meu tempo conversando com ninguém e se estou fazendo isso com você agora é por achar que você tem capacidade para entender alguma coisa do que estou falando. Será que tem?” - desafiei e fui saindo quando ela um tanto esbabacada me chamou de volta. Nesse momento ela tomou a fisionomia da minha irmã. Percebendo isso continuei minha fala: “Assim como todo mundo da família você é farinha do mesmo saco para ficar intrometendo na minha vida. Eu sou muito diferente de todo mundo e todo mundo é muito diferente de mim, portanto é muito improvável a gente dar certo”. Sem querer mais conversa ou aproximação, retirei-me da sala e logo em seguida acordei ainda irritada.



As cartas do tarô valete de espadas, dois de ouros e dois de espadas me disseram que estou num momento de aprendizado que inclui intrigas. Estou tomando atitudes por impulso sem ter um objetivo, uma meta ou um foco certo. A força da expressão e da atitude se faz maior do que o resultado em si. Além disso o sonho claramente mostra que há discórdias mantidas presas e encobertas pelo meu jeito introvertido e tímido, sendo que as mesmas são reveladas e expressas nos sonhos como uma forma de equilibrar as pulsões internas. Impor respeito e limitar a opressão dos outros sobre mim sem via de dúvidas é bem mais fácil de ser executado nos sonhos do que na vida real. Interessante como nos sonhos eu não acato desaforo. Eu bem que deveria e adoraria saber me defender assim nas imprecisões do dia a dia. Muitas vezes é preciso entrar em briga para não se subjugar a arrogância alheia. Espero um dia adquirir na vida real a potência de interação e resposta que mostro ter dentro do mundo onírico.

sábado, 14 de maio de 2011

Assim caminha a vida...


Dei muita risada tanto ontem quanto hoje. É que eu e mamãe fomos dormir na vovó novamente, mas dessa vez eu quis levar tudo o que precisava e tivemos de subir pela avenida afora carregando várias sacolas super volumosas. Parecíamos estar de mudança carregando meus três travesseiros, uma cobertas, um edredom, uma espuma de casal dobrada que colocamos sobre a dura cama de solteiro, sem falar nas bananas que levamos para merendar, o crochê da mamãe e minha prancheta de desenhos. Era tanta coisa sobre nós que nem dava para ver que eramos duas mulheres a caminhar ao anoitecer e amanhecer do dia. Adoro essas aventuras malucas, desajeitadas e impróprias. Foi difícil carregar tanta coisa para passar apenas uma noite, mas só de lembrar do sufoco dou muita risada. Além desse fato, encontrei uma nova diversão: abraçar travesseiro. Mateus me disse que quando sentir saudade dele posso abraçar o travesseiro e pensar nele. Mesmo que ele não se faça presente, sentirá meu abraço e me enviará energias de animo. Fiz isso três vezes pela manhã e também ri muito, pois a princípio me sentia uma donzela carente totalmente sem juízo. Era como se eu houvesse voltado a ser criança. Lembrei de quando, ainda muito pequena, vivia carregando um saco de arroz de cinco quilos fazendo de conta que era meu bebê. As bonecas não me serviam, pois eu achava-as leve em comparação a um bebê de verdade. Por vezes é muito bom fazer algo fora do normal, algo um tanto descomunal. Abraçar um travesseiro (adoraria se houvesse uma árvore para tal) fez-me lembrar das minhas travessuras infantis e garanto que farei isso muitas outras vezes. Espero que isso alivie a falta e saudade que sinto de Mateus.

domingo, 8 de maio de 2011

A desventura de não dormir!


Que noite trágica! Dormir na casa da vovó é algo terrível! Vamos aos motivos: primeiro que estava eu e mamãe dormindo numa cama de solteiro. Nem preciso dizer que estava bem apertado. Segundo: o colchão é muito duro, tanto que nem o chão deve ser mais duro do que aquela pedra de colchão. Terceiro: eu estava sem meus três travesseiros (um do pescoço, outro do braço e outro da perna). Sou mais do que viciada neles e nem se fosse casada os deixaria. É literalmente impossível conciliar o sono sem os mesmos e, quando chego a conseguir dormir, acordo com dor nos braços, pescoço, e daí por diante. Quarto: tia “Pituca” pintou o quarto que estava mofado, mas não tampou as rachaduras, de modo que não adiantou de nada a pintura e, agora, além do cheiro insuportável de mofo abafado, ainda tem o cheiro de tinta úmida. Quinto: por causa do odor, deixamos a porta do quarto aberta e estava um vento frio de estremecer o corpo todo. Mamãe que não levara travesseiro usou a coberta dela para colocar embaixo da cabeça e passei um frio lascado. Sexto: os roncos da vovó lá do outro quarto estavam me incomodando: ela dormindo no bem bom e eu com dor de cabeça de tanto sono sem conseguir dormir. O pouco que dormi me fez mal, pois acordei com uma super dor na nuca, nas costas e no quadril, isso sem falar na cabeça que não parou de doer. Mamãe que também quase não dormir, levantou entrevada que levou uns vinte minutos para conseguir endireitar o corpo. Sétimo motivo: havíamos ido para lá sem janta e fiquei das cinco da tarde até o dia raiar sem nada para comer, apenas resmoendo na cama dura. Por vezes eu levantava para ir ao banheiro e tomar água, ao menos assim aliviava o corpo daquela cama horrível e enganava o estômago. E agora vou me despedindo, pois quero dormir na minha cama, ou melhor, barraca, até recuperar a vitalidade. Tudo dói e meus olhos estão ardendo de sono. Prezo tanto por uma noite bem dormida... juro que não vou mais dormir na vovó! Sinto muito, mas desse jeito não dá!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A sardinha e a costela...


Alguém sempre me olha com ar de espanto quando converso com mamãe em meio público. Acho que sou uma piada ambulante junto de minha mamãezinha. No supermercado eu disse para ela que a sardinha em lata daquele preço tão caro era para durar no mínimo uma semana. Embora brincando, meu tom de imponência e seriedade fez uma senhora olhar com ar de dúvida e incredulidade. Mamãe achou graça e riu. A senhora, ao contrário, sem graça, comentou que não gosta de peixe de jeito nenhum. Na volta, mamãe reclamou que estava com dor nas costas. Num tom um tanto alto, quase como se estivesse brava, disse-lhe repentinamente: Já falei para você não mexer a costela. Um rapaz que passava chegou a olhar para trás tentando entender se estava tudo bem. Mamãe e eu caímos na gargalhada. Rimos tanto que foi preciso parar no meio da calçada, pois as pernas de mamãe ficaram bambas. Quem passava não entendia que baderna era aquela e quanto mais os outros olhavam cheios de curiosidade, mais o nosso riso ficava incontrolado. Quando já estávamos parando de rir e voltando a compostura, mamãe comentou que quase disse para o povo rir também. Imaginando a cena caímos noutro acesso de riso. Parecíamos duas doidas rindo sem parar, mas a verdade é que rir sem controle por uma fala tão espantosamente banal é maravilhoso! O inesperado sempre tem dessas coisas!

domingo, 1 de maio de 2011

Sonhar com remédio...


Eu estava assistindo um programa nada agradável na televisão. Era uma perseguição policial sobre uma estrada muito embarrelada. Nisso eu desliguei a televisão e peguei um comprimido da minha mãe, o qual coloquei na boca e comecei a chupar. Não sei ao certo o que eu achava que era aquele remédio, mas sei que me espantei quando constatei ser Sinvastatina. No verso da cartela dizia ser anestesio causador de alívio e bem-estar. Depois disso acordei com alguém me chamando. Como já estou acostumada com isso, não dei importância e já estava começando a dormir novamente quando uma voz feminina (como sempre) voltou a me chamar. Era uma voz longe. Acabei levantando para tomar água, ir ao banheiro e depois disso já não consegui dormir novamente. O sono se foi e ainda eram quatro horas da madrugada. Como o tempo estava meio frio, fiquei na cama até as seis horas e já cansada de revirar de um lado para outro, levantei, comi algo e vim ao computador escrever o sonho. Minha avó ( e não minha mãe) toma esse remédio e ele é indicado para abaixar o colesterol LDL e aumentar o HDL. Que eu saiba, ao menos até a época dos últimos exames, eu não tenho problemas com colesterol. No sonho eu fiquei com vontade de voltar o comprimido que chupava para a cartela com receio dele abaixar a minha pressão arterial, a qual já é consideravelmente baixa. Estranho é que tenho praticamente aversão a remédios e no sonho eu coloquei um na boca como se fosse uma balinha ou melhor, uma pílula de farinha, já que o mesmo não tinha gosto. Quando tirei ele da boca na intenção de voltá-lo para a cartela, notei que o interior dele era preto. Intrigante esse sonho! Sem perceber, ao menos a princípio, eu estava ingerindo um remédio que, dentro do sonho, dizia ser para anestesia e bem-estar. Quando vim a saber o que era, recusei. Que mensagem meu inconsciente está querendo me passar com tanta ênfase a ponto de chamar meu nome por duas vezes na intenção de me fazer ficar acordada e dar mais atenção e valor a esse sonho?
Buscando resposta no tarô, ele me disse que tenho em mãos a escolha ou opção de fugir da dor e buscar estar bem (namorado). O remédio é de auto-cura, mesmo que eu fique na incerteza de chupá-lo até o fim ou não. Ao tirá-lo da boca o sonho me diz que minha tendência está sendo ou será rejeitar algo que pode ser benéfico, mesmo que esse benefício possa ter efeitos colaterais, mesmo que não tenha sido receitado diretamente para mim (caixão). Por receio eu o tiro da boca antes de notar seus efeitos. Minha decisão é visando a praticidade (cavaleiro de ouros) e isso gera atitudes impulsivas seguidas de atitudes planejadas tendo por base a incerteza e o medo. Talvez eu deva ter cuidado com isso. Analisando por outro lado, o sonho me mostra que estou ingerindo alívio e bem-estar mesmo sem um conhecimento antecipado. Isso obviamente é algo bom que remete a cura, fortalecimento e desenvolvimento interior (sol). Algo dentro de mim está em constante momento de transformação e renovação (foice). Espiritualmente eu estou ou estarei me medicando e será bom guardar esse sonho em mente para analisar os acontecimentos decorrentes do mesmo nos próximos três meses da minha vida. O remédio é mais espiritual do que físico (torre cigana). A decisão do que fazer com ele será inteiramente minha e, ao menos por enquanto, é um mistério o que decorrerá dessa decisão. Diante de quais benefícios ou efeitos colaterais estarei sujeita? Difícil saber, mas espero que o tempo me diga.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Visitantes...

Itumbiara, Brazil Today @ 9:43 pm 4
Rio De Janeiro, Brazil Today @ 8:02 pm 42
São Paulo, Brazil Today @ 6:04 pm 82
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Canoas, Brazil Yesterday @ 11:49 pm 6
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Santa Maria, Brazil Yesterday @ 4:02 pm 1
Recife, Brazil Yesterday @ 1:07 pm 14
Funchal, Portugal Yesterday @ 9:37 am 6
Portugal 27 Apr 2011 10
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Camaçari, Brazil 26 Apr 2011 1
Campinas, Brazil 26 Apr 2011 12
Belo Horizonte, Brazil 26 Apr 2011 17
Araçatuba, Brazil 25 Apr 2011 1
Uberlândia, Brazil 25 Apr 2011 79
Birigui, Brazil 25 Apr 2011 1
Niterói, Brazil 25 Apr 2011 2
Guarulhos, Brazil 25 Apr 2011 2
Exeter, NH, United States 25 Apr 2011 2
Florianópolis, Brazil 24 Apr 2011 9
Sumaré, Brazil 24 Apr 2011 3
Ribeirão Prêto, Brazil 23 Apr 2011 3
Lisbon, Portugal 23 Apr 2011 10
Salvador, Brazil 23 Apr 2011 30
Faro, Portugal 23 Apr 2011 1
Juiz De Fora, Brazil 23 Apr 2011 1
Araras, Brazil 22 Apr 2011 2

De olho no tarô...


Estive analisando as ultimas tiragens do tarô não descritas aqui. Há cinco dias atrás saiu raposa, flores, pássaros, chave e oito de paus. O momento indicava uma armadilha, condição de vida com possíveis riscos, pensamentos perigosos, ideias desfavoráveis, buscas com sérias consequências, enganos e principalmente ilusões. Eu pensava na velha possibilidade de me arrumar na vida conseguindo um companheiro rico que pudesse bancar meus caprichos de moça sonhadora. Meus desejos explícitos pelo oráculo era de ser feliz, de viver profundas alegrias, desabrochar para uma vida de contentamento. Mas nisso eu não estava percebendo que existe uma felicidade natural na simplicidade, na liberdade, na tranquilidade, no desprendimento, na pequenez da vida. Em verdade eu buscava uma solução de alegria que por si só já existia na palma das minhas mãos. Eu estava pensando na possibilidade de satisfazer uma ilusão que não valeria nem a metade das felicidades que me são possíveis na atualidade de uma possível vida “irrealizada”. O mais propício segundo as cartas era de encontrar vantagens na pureza, na vivência religiosa, espiritual, na simplicidade, autenticidade, espontaneidade, etc. Por fim, reafirmando todo o contexto, as cartas aconselharam-me a ser feliz com as pequenas alegrias da vida, sem precisar buscar grandes realizações, que em verdade não passam de ilusões e subterfúgios para boicotar a felicidade.
Fiz uma nova abertura em método X e saíram as cartas cinco de espadas, rainha de ouros, dois de copas, cavaleiro de paus e valete de paus. A propensão era eu me sentir ferida pelos próprios desejos, ou seja, pela irrealização dos mesmos. Cada vontade não satisfeita realmente sempre se voltou contra mim em punhos armados. Isso facilmente sempre foi uma maneira com a qual eu me auto-deprimo. Sempre existiu uma possível sensação de estar desperdiçando tempo e oportunidade de ser mais feliz uma vez que existe a crença de que, se realizasse os desejos, poderia sim ser mais realizada e feliz. Portanto, o obstáculo sempre esteve em ser uma mulher perseverante nos desejos ao ponto de não conseguir abrir mão dos mesmos e, no entanto, não conseguir realizá-los. O processo indicava união interior, força, cumplicidade e auto-amor. O final de tudo isso seria ir muito além das minhas limitações e me realizar de uma maneira não suposta, com ousadia, coragem, determinação, vaidade e até uma certa imprudência calculada. E diante de tudo isso minha postura seria de encarar a situação com tranquilidade e bom-humor. Por trás dessa situação o oráculo me dizia que ainda existem medos não resolvidos. Enquanto humanos, somos insuficientes (fracos) perante a natureza, mas possuímos superação (força) para reconstruir a vida. Não é possível eliminar as tragédias da vida, mas o foco da sabedoria diz que é possível superá-las.
Perguntei o que precisava fazer para me sentir feliz apesar de possuir meus desejos irrealizados. Saíram as cartas de arvore, peixes, seis de copas, montanha, rainha de ouros, seis de paus e seis de ouros. Inicialmente preciso acolher a fartura da vida. Em sequência devo usufruir com responsabilidade do dinheiro, sem necessidade de sofrer com conta dos gastos. Também devo viver o presente sem lamentar o passado. Depois preciso lembrar que tudo é justo da forma como é. Em quinto devo perseverar na simplicidade e nas esperanças. Em sexto devo me beneficiar da liderança que possuo sobre mim mesma, da capacidade de ter uma vida independente. Por fim tem a opção de ser feliz levando cura e ajuda a outras pessoas.
Hoje recoloquei o tarô e saiu diabo, seis de ouros, peixes, as de ouros e rainha de copas. O meu momento é de poder pessoal ligado as questões materiais e físicas, mantendo um domínio de mim que se estende (contágio) ao meio externo. O desejo é de curar-me, realizar-me, optar pela felicidade, bem-estar, paz, harmonia e, não obstante, o cuidado da saúde. Não estou percebendo algo ligado as questões financeiras que podem ser melhor exploradas. Por vezes levo muito a pique o sentido dos gastos e não sinto as recompensas existentes nos mesmos. Devo investir na criatividade pessoal para criar a própria satisfação no sentido de ter realizações possíveis, mais fáceis, simples, ligadas a naturalidade da vida. A tendência é manter-me na simplicidade, mesmo que tenha de reaprender a ser um tanto dissimulada (algo necessário) pela boa convivência e prestígio social. Então, vou tentar incorporar isso tudo à minha vivência dia a dia.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Sonhando e pesadelando...


Uma área da neurologia argumenta que um indivíduo pode dirigir seus próprios sonhos de forma limitada.




Alguém que tenha um pesadelo recorrente pode aprender a substituir seu script aterrorizante por uma versão mais amena.




Bons ou ruins, os sonhos são misturas criadas pelo inconsciente que processa, ordena e guarda emoções do dia, lembranças reprimidas e desejos ocultos.




Se fossem mera atividade aleatória dos neurônios no córtex cerebral, não seria possível ter sonhos iguais mais de uma vez. Isso prova, como Freud disse, que eles têm significado e são motivados por experiências vividas durante a vigília.




Nós levamos os problemas para dormir e os trabalhamos durante a noite.




O cérebro registra as questões emocionais inacabadas do dia e, durante o sono REM (em que os olhos se movem rapidamente e ocorrem os sonhos), as mistura com memórias antigas relacionadas. O sonho serve para depurar a emoção negativa recente. É como se você limpasse o seu HD para sofrer menos durante o dia.




Já os pesadelos, são sonhos que provocam sensação de impotência diante de ameaças de sobrevivência, segurança pessoal ou autoestima. Com sequências temporais semelhantes à realidade, eles se confundem com esta, tornam-se perturbadores e terminam com o despertar consciente e com emoções negativas como ansiedade, medo, raiva, vergonha e nojo, que permanecem na memória. Também podem ser acompanhados de taquicardia, respiração ofegante, sudorese ou ereção.




Noites cortadas por pesadelos prejudicam o sono REM, essencial para regular funções como criatividade e memória.




Como pesadelos devem ser levados a sério, uma providência é achar as causas. É preciso saber se têm causas emocionais, se são efeito de remédios, de transtorno neurológico. Há tratamentos farmacológicos e terapêuticos. Em um desses, a dessensibilização "in vivo", a pessoa é exposta, acordada, ao que a atormenta no sono -como ratos. O medo passa.




No sonho lúcido, a pessoa aprende a ficar consciente de que está sonhando. Para alguns, a habilidade é natural. Na ioga tibetana, pratica-se sonho lúcido no sono e na vigília




No sonho lúcido, o indivíduo tem consciência de estar sonhando, raciocina. Ele se comunica com o meio externo por movimentos oculares ou do polegar, e decide o conteúdo do enredo.




Outra técnica é a incubação do sonho, pesquisada pela primeira vez nos anos 1990 por Deirdre Barrett, da Harvard Medical School. O paciente deve escrever seu problema em uma frase curta e colocar a anotação perto da cama. Antes de dormir, revisa o problema e, deitado, visualiza a questão. Enquanto cai no sono, deve dizer a si mesmo que quer sonhar com o problema. Ao acordar, deve ficar deitado, observando se há resquícios de sonho, e anotar o que lembrar.




Uma terapia semelhante é a de ensaio da imagem, desenvolvida por Barry Krakow, do Centro Maimonides de Artes e Ciência do Sono, no Novo México (EUA).




Consiste em, no estado de vigília, relembrar o pesadelo em detalhes e escrevê-lo mudando o seu final para um agradável, ou até um sonho completamente diferente.




Depois, a pessoa deve ensaiar a nova versão uma vez por dia, por 20 minutos, durante duas semanas.




Shelby Freedman Harris, diretora de medicina comportamental do sono do Montefiore Medical Center, em Nova York, aplica o método e conta o caso de uma mulher que sonhava estar cercada por tubarões. Ela imaginou que eles fossem golfinhos: os pesadelos sumiram.




Outro jovem que tinha pesadelos de estar sendo seguido transformou o perseguidor em chocolate e o comeu.




Alguns analistas veem problemas em mudar o conteúdo dos pesadelos. Argumentam que eles enviam mensagens cruciais à mente. "A riqueza dos sonhos e pesadelos está no fato de nos trazerem conteúdos do inconsciente. A diferença entre os dois é gostarmos ou não desses recados que, uma vez compreendidos, param de nos assombrar", diz a psicanalista Lucia Rosenberg. "Acho uma pretensão querer mandar no inconsciente que, por definição, é algo que não se controla", conclui.




Para a psicanalista lacaniana Fani Hisgail, autora de "A Ciência dos Sonhos, um Século de Interpretação Psicanalítica" (Unimarco), há uma longa estrada a percorrer "entre o sonho contado, que é o material trabalhado em terapia cognitiva, e o sonho sonhado, que guarda elementos recalcados".




Do ponto de vista do sintoma, essas terapias substituem seis por meia dúzia, diz Fani. "Cria-se uma ficção de bem-estar, mas o sujeito continua desconhecendo o real motivo que o angustia."




Já Sidarta Ribeiro não vê problemas em apaziguar pesadelos às vezes. "O inconsciente é robusto, não será afetado. As mensagens continuarão a chegar. O difícil não é recebê-las, mas compreendê-las, o que é raro", retruca.




As pesquisas da neurofisiologia sobre sonhos, iniciadas nos anos 1950, engatinham. Mas têm futuro. "Já temos a medicina do sono, um dia teremos a medicina dos sonhos", diz Luciano Ribeiro Pinto Jr. Não custa sonhar.

fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/a-neurociencia-explica-a-funcao-dos-pesadelos

sábado, 23 de abril de 2011

Feliz Páscoa...

E muito chocolate para todos!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Visitantes...

Uberlândia, Brazil Today @ 10:37 pm 73
Feira De Santana, Brazil Today @ 7:10 pm 3
São João Da Boa Vista, Brazil Today @ 6:33 pm 1
Lavradio, Portugal Today @ 6:11 pm 2
Brazil Today @ 1:51 pm 61
São Paulo, Brazil Today @ 1:12 pm 78
Campo Magro, Brazil Today @ 11:42 am 1
Salvador, Brazil Yesterday @ 5:26 pm 29
Lisbon, Portugal Yesterday @ 9:32 am 9
Guará, Brazil 20 Apr 2011 1
Vitória De Santo Antão, Brazil 20 Apr 2011 1
Rio De Janeiro, Brazil 20 Apr 2011 33
Novo Hamburgo, Brazil 19 Apr 2011 1
Toyohashi, Japan 19 Apr 2011 1
Fátima, Portugal 18 Apr 2011 1
Fortaleza, Brazil 18 Apr 2011 12
Recife, Brazil 18 Apr 2011 12
Itatiba, Brazil 18 Apr 2011 2
Porto Alegre, Brazil 18 Apr 2011 10
Moji-mirim, Brazil 18 Apr 2011 1
Belém, Brazil 18 Apr 2011 9
Americana, Brazil 18 Apr 2011 2
Campo Grande, Brazil 17 Apr 2011 10
Montes Claros, Brazil 17 Apr 2011 1
Limeira, Brazil 17 Apr 2011 2
Sete Lagoas, Brazil 17 Apr 2011 1
Brasília, Brazil 17 Apr 2011 13
Imperatriz, Brazil 17 Apr 2011 1
Marília, Brazil 16 Apr 2011 2
Maringá, Brazil 16 Apr 2011 7
Macapá, Brazil 16 Apr 2011 1
Braga, Portugal 16 Apr 2011 1
Petrópolis, Brazil 12 Apr 2011 2
Paraíba Do Sul, Brazil 12 Apr 2011 1
São Bernardo Do Campo, Brazil 12 Apr 2011 1

Com Mateus...


Hoje depois do almoço estive com Mateus. Estivemos pensando numa vida a dois com um filho. Meus planos de vida sempre foram casar, ter um filho preferencialmente do sexo masculino e viver uma vida de mãe, esposa e dona do lar. Mas de tanto esperar e nada, deixei o sonho de lado e por fim acabei percebendo (com a adoção da minha sobrinha) que não tolero muito as crianças por elas serem incansavelmente bagunceiras e inquietas. Ele me fez pensar que não gostar de crianças de modo geral é uma coisa que nada tem a ver em gostar ou não de um filho, um ser que será moldado de acordo com meu jeito de ser, com minha maneira de educar e criar. Concordei com ele que lidar com um filho é bem diferente de lidar com qualquer criança, e por mais próxima que esta seja nunca poderá ser comparada a um filho, um ser que, por mais trabalho que dê, se torna íntimo e amável com a própria convivência. Ficamos a pensar em como seria nós dois dividindo os cuidados de um filho. Mas é claro que isso é impossível nesse momento e quiçá também o seja para mim nessa existência. A verdade é que Mateus agora se encontra numa realidade diferente. Faz-me muita falta tê-lo comigo, poder vê-lo, mas me contento em sentir e escutar o grande amor de minha vida. Prefiro não descrever como e nem quando foi que Mateus morreu para nascer na dimensão do além. Se antes pensei que não mais escreveria sobre Mateus, que deixaria-o quieto dentro de mim e das lembranças saudosas do não vivido, agora resolvi resgatá-lo uma vez que ele ainda vibra na mesma sintonia que eu. Impossível não sentir uma tremenda falta de um ser amado que se foi. Não tenho a mínima esperança de que qualquer outro homem possa adentrar na minha vida, nem tão pouco fazer-me feliz da maneira como Mateus o fez em mais de dois anos de namoro. Olhando para trás tudo caminhou tão rápido! Sua existência pela minha passou como uma suave brisa e será assim que continuaremos juntos: nas sutis e rápidas permissões que o astral conceder de nos encontrarmos hora ou outra.
Por vezes tenho a sensação de que as conquistas mais grandiosas da vida duram muitíssimo pouco. Mas foi o próprio Mateus quem me garantiu que toda conquista, seja pequena ou grande, é sempre infinita. Nosso amor não chegou ao fim, mesmo que nosso relacionamento de agora em diante tenha de ser diferente de outrora, bem como diferente de qualquer relacionamento entre duas pessoas num mesmo plano de existência. Estaremos sempre juntos em sintonia, mesmo que isso não seja visível, e mesmo que isso me escape aos sentidos. Mateus também esteve comigo e com mamãe no quintal, pouco antes dos “visitantes” chegarem, enquanto fazíamos uma colheita de chuchu. Embora o pé seja pequeno pelo pouco espaço para ele alastrar, colhemos uma média de quarenta chuchus a cada dois dias. Com o estoque sempre farto, nem é preciso dizer que estamos comendo mais chuchu do que qualquer outro alimento. E é assim que vou apreciando a vida: entre a simplicidade e a fartura que alegra meu coração. Por mais que eu deseje viver o até hoje não vivido, tenho plena consciência de que a melhor felicidade está na pequenez do banal, e não na recompensa de grandiosas realizações. A verdade é que a felicidade baseada no sucesso das realizações são armadilhas que apenas nos fazem ser infelizes, postergando a oportunidade de ser feliz por simplesmente ser feliz. A cada dia me conscientizo que quero e preciso ser feliz pela capacidade de ser feliz, e não pelas conquistas ou realizações. Para mim, adquirir essa capacidade de ser feliz é um esforço diário, mas muito valioso uma vez que eu só dependo de mim mesma, e não dos fatos ou atitudes planejadas, para ser feliz. Independente do que eu esteja vivendo, o importante é conseguir estar alegre e de bem com a vida. Claro que não vivo cem por cento feliz, mas ao menos sei que, quando estou alegre, isso é graças a minha capacidade de assim ser, e não por causa de meras e passageiras ilusões. Vive mais feliz quem tem ouvidos capazes de escutar o canto amoroso da simplicidade. É nas miudezas que tudo aquilo que realmente importa se revela com maior nitidez.

sábado, 16 de abril de 2011

Visitantes...

Local, dia, hora e quantidade de visitantes:
Belo Horizonte, Brazil Today @ 2:04 pm 16

Valinhos, Brazil Today @ 1:10 pm 3

Sintra, Portugal Today @ 6:59 am 1

Goiânia, Brazil Today @ 4:09 am 3

Fortaleza, Brazil Yesterday @ 11:15 pm 11

Rio De Janeiro, Brazil Yesterday @ 9:47 pm 28

São Paulo, Brazil Yesterday @ 9:00 pm 67

Recife, Brazil Yesterday @ 8:19 pm 7

Campinas, Brazil Yesterday @ 7:53 pm 9

Brazil Yesterday @ 6:15 pm 53

Natal, Brazil Yesterday @ 5:52 pm 2

São Lourenço Da Mata, Brazil Yesterday @ 5:30 pm 2

Salvador, Brazil Yesterday @ 5:13 pm 21

Porto Alegre, Brazil Yesterday @ 4:08 pm 7

Vinhedo, Brazil Yesterday @ 2:51 pm 1

Brasília, Brazil Yesterday @ 2:41 pm 12

Belém, Brazil 14 Apr 2011 5

Camboriú, Brazil 14 Apr 2011 7

Portugal 14 Apr 2011 8

Uberlândia, Brazil 14 Apr 2011 65

Feira De Santana, Brazil 14 Apr 2011 1

Itu, Brazil 13 Apr 2011 1

Sorocaba, Brazil 13 Apr 2011 3

Bauru, Brazil 13 Apr 2011 2

Curitiba, Brazil 13 Apr 2011 21

Mountain View, CA, United States 13 Apr 2011 5

Petrópolis, Brazil 12 Apr 2011 2

Paraíba Do Sul, Brazil 12 Apr 2011 1

São Bernardo Do Campo, Brazil 12 Apr 2011 1

São José Do Rio Prêto, Brazil 12 Apr 2011 1

Teresina, Brazil 11 Apr 2011 2

Praia Grande, Brazil 11 Apr 2011 2

Ijuí, Brazil 11 Apr 2011 2

Atlanta, GA, United States 10 Apr 2011 1

Ilhéus, Brazil 10 Apr 2011 1

São Carlos, Brazil 10 Apr 2011 1

Santo Ângelo, Brazil 9 Apr 2011 2

São Luís, Brazil 9 Apr 2011 1

Passo Fundo, Brazil 8 Apr 2011 3

Franca, Brazil 8 Apr 2011 1

Maricá, Brazil 8 Apr 2011 1

Kuala Terengganu, Malaysia 8 Apr 2011 1

Vitória, Brazil 7 Apr 2011 4

Presidente Prudente, Brazil 7 Apr 2011 2

Santiago, Chile 7 Apr 2011 1

Campo Grande, Brazil 7 Apr 2011 7

Malveira, Portugal 7 Apr 2011 1

Limeira, Brazil 6 Apr 2011 1

Guimarães, Portugal 6 Apr 2011 3

Avaré, Brazil 5 Apr 2011 1

segunda-feira, 14 de março de 2011

Bolinho fofo...


terça-feira, 1 de março de 2011

Bela criaturinha do meu quintal...


Visitantes...

Londrina, Brazil Yesterday @ 11:09 pm 1
Joinville, Brazil Yesterday @ 5:09 pm 1
Brazil Yesterday @ 4:47 pm 21
Belo Horizonte, Brazil Yesterday @ 4:26 pm 2
S�o Paulo, Brazil Yesterday @ 4:19 pm 4
Campinas, Brazil Yesterday @ 3:49 pm 3
Jandira, Brazil Yesterday @ 1:45 pm 1
Portugal 27 Feb 2011 1
Recife, Brazil 27 Feb 2011 1
Lisbon, Portugal 27 Feb 2011 1
Paredes, Portugal 27 Feb 2011 2
Campo Bom, Brazil 27 Feb 2011 2
Beja, Portugal 26 Feb 2011 2
Botucatu, Brazil 26 Feb 2011 2
Tampa, FL, United States 26 Feb 2011 1
Curitiba, Brazil 26 Feb 2011 1
Santo Andr�, Brazil 26 Feb 2011 1
Florian�polis, Brazil 25 Feb 2011 1
Uberl�ndia, Brazil 25 Feb 2011 58
Bras�lia, Brazil 25 Feb 2011 3
Medianeira, Brazil 24 Feb 2011 1
Honolulu, HI, United States 24 Feb 2011 1
Rio De Janeiro, Brazil 24 Feb 2011 3
Porto Alegre, Brazil 24 Feb 2011 2
Cambori�, Brazil 23 Feb 2011 2
Tomazina, Brazil 23 Feb 2011 3
Guaruj�, Brazil 23 Feb 2011 1
Carrollton, TX, United States 22 Feb 2011 1
Union City, GA, United States 22 Feb 2011 1
Mountain View, CA, United States 22 Feb 2011 3
Cuiab�, Brazil 21 Feb 2011 4
Taubat�, Brazil 21 Feb 2011 3
Divin�polis, Brazil 21 Feb 2011 1
S�o Leopoldo, Brazil 20 Feb 2011 1
Santos, Brazil 20 Feb 2011 1
Ribeir�o Pires, Brazil 20 Feb 2011 4
Salvador, Brazil 20 Feb 2011 1
Funchal, Portugal 19 Feb 2011 2
Sorocaba, Brazil 18 Feb 2011 1
Piracicaba, Brazil 18 Feb 2011 1
Matosinhos, Portugal 18 Feb 2011 1
Itumbiara, Brazil 12 Feb 2011 3
Ituiutaba, Brazil 15 Jan 2011 2
Can�polis, Brazil 11 Nov 2010 3

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Eurico, o presbítero...


Acabei de ler o livro Eurico, o presbíteroi. É um romance histórico que fala a respeito do fim do reino visigodo (formado na região que atualmente compreende Espanha e Portugal) diante da conquista dos muçulmanos que avançaram pela maior parte da Península Ibérica. O enredo conta a história de amor entre Eurico e Hermengarda na Espanha visigótica do século VIII. Eurico e seu amigo, Teodomiro, lutam ao lado do rei da Espanha, Vitiza, contra os montanheses rebeldes e contra a francos, seus aliados. Depois de vencer o combate, Eurico pede ao Duque de Fávila a mão de sua filha, Hermengarda, porém este recusa o pedido ao saber que se trata de um homem de origens humildes. Eurico, então, se entrega à religiosidade, tornando-se o Presbítero de Cartéia, para se afastar das lembranças de Hermengarda, através das funções religiosas e da composição de poemas e hinos religiosos. No entanto, quando ele descobre que os árabes estão invadindo a Península Ibérica, liderados por Tárik, alerta seu amigo Teodomiro e se transforma no enigmático Cavaleiro Negro. De maneira heroica, Eurico, agora Cavaleiro Negro, luta em defesa de sua terra e, devido a seu ímpeto, ganha a admiração dos visigodos e dos demais povos da península, agora seus aliados, e lhes dá forças para combater o invasor. Quando a vitória parece certa para os godos, Sisebuto e Ebas, filhos do imperador Vitiza, traem seu povo, a fim de ganhar o trono espanhol. Logo após, Roderico, rei dos visigodos, morre na Batalha de Guadalete e o povo passa a ser liderado por Teodomiro. Enquanto isso, os árabes invadem o Mosteiro da Virgem Dolorosa e raptam Hermengarda, mas o Cavaleiro Negro a salva. Durante a fuga, Hermengarda é levada até as Astúrias, onde está seu irmão Pelágio. Em segurança numa gruta de Covadonga, Hermengarda encontra Eurico e declara seu amor por ele. Contudo, Eurico não acredita que esse amor possa se concretizar, devido às suas convicções religiosas, e revela a real identidade do Cavaleiro Negro. Ao saber disso, Hermengarda perde a razão e Eurico, ciente de suas obrigações, parte para um combate suicida contra os árabes e enfrenta os traidores Bispo Opas e Juliano, Conde de Ceuta.
A narração passa a imagem das relações sociais marcadas pelas questões financeiras, do celibato religioso e das suas consequências forçosas. O herói da história pode ser apresentado como o alter ego do autor Herculano. É se colocando na figura de Eurico que o autor consubstancia grande parte das suas convicções, anseios, frustrações e mitos. A solidão moral do celibato de Eurico poderá ser lida como o sacerdócio leigo de Herculano, que renunciou ao amor de juventude em prol de uma dedicação total à causa social, política e literária. Através de Hermengarda reconhecemos o dramatismo duma Ofélia de Shakespeare, figura paradigmática ressuscitada e largamente utilizada pelos românticos como a penitente do amor. Pela oposição sistemática entre o sublime e o grotesco, sagrado e profano, pelo tom melodramático, pela redescoberta da sociedade medieval, Eurico é exemplo flagrante da inserção inequívoca de Herculano no movimento romântico, ao qual deu valioso subsídio como poeta, historiador e romancista. É um livro interessante para quem busca analisar as tradições sociais e culturais da vida antiga que, na minha opinião, ainda influencia, mesmo que inconscientemente, a nossa era moderna.
iHERCULANO, Alexandre. Eurico, o presbítero. Rio de janeiro: Dicopel, 1977.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Encarnação...


Acabei de ler o livro Encarnação. É um dos romances do escritor brasileiro José de Alencar. Escrito em 1877, só foi publicado em livro postumamente. É o ultimo romance do autor, que foi escrito aos 47 anos de idade, meses antes do falecimento do mesmo. A história relata sobre Hermano, que muito bem situado socialmente, casa-se com Julieta, de projeção social menor, filha atraente de um coronel aposentado. Ambos vão viver na chácara de São Clemente uma vida plena de felicidade e que só terminará com a morte da esposa durante um aborto. Abreu, o criado e pai de criação de Julieta, sempre muito bem vestido com trajes escuros, atende bem as poucas visitas que lá comparecem para tratar de negócios e, após a morte de Julieta, ele torna-se homem de confiança e ajuda o patrão a manter viva a memória da esposa. O Dr. Henrique Teixeira, recém-chegado da Europa e amigo de infância de Hermano, leva-o para Paris, tentando ajudá-lo, mas sem sucesso. Ele retorna para sua chácara. Cumprindo algum pacto de amor eterno, Hermano encomenda estátuas da esposa, que chegam em sua casa embalada em grandes caixas fechadas que motivam muitos mexericos na região. Amália, desde os nove anos bisbilhotando a vida do casal, agora com 18 anos vê chegarem aquelas caixas e depois vê silhuetas de mulher na casa. Supõe uma traição de Hermano à memória da esposa e se decepciona. O Sr. Veiga busca uma aproximação com o jovem médico para saber mais da vida do vizinho, um bom partido, e do seu equilíbrio emocional. Amália aproveita, também, para saber mais do vizinho e o pai supõe um namoro da filha com o médico.
O tempo passa, Amália começa a sentir atração por Hermano e procura chamar sua atenção usando todos os seus dotes e, principalmente, a sua bela voz que era, também, um dom de Julieta muito admirado pelo marido. Hermano se aproxima de Amália através do Dr. Teixeira. Os dois se conhecem (até então se conheciam apenas de vista) em uma festa e se entendem. A casa de Hermano é reformada e decorada para receber a noiva. Os aposentos da ex-esposa, porém, são conservados intactos e sempre fechados, por determinação de Hermano. O casamento acontece e é marcado pelos mal-entendidos e dúvidas levantadas, há tempos, por Amália, o que impede a consumação sexual do casamento, algo que só acontecerá quando Amália, desobedecendo ordem de Hermano, pega a chave dos aposentos de Julieta e, então, descobrindo a estátua, esclarece tudo. A história termina com o nascimento de uma menina muito bonita e que completa a felicidade do casal. A menina apresenta traços de Amália e, também, traços da ex-esposa, Julieta, que não seriam geneticamente explicáveis. Talvez, um lado místico do autor sugerindo alguma manifestação do sobrenatural contido no espiritualismo. O desfecho do livro com a encarnação de uma filha (e por que não uma reencarnação de Julieta?) é o melhor da leitura.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Amor de perdição...


Acabei de ler o livro Amor de perdiçãoi. A história é sobre Simão Botelho e Teresa de Albuquerque. Eles pertencem a famílias distintas, que se odeiam. Moradores de casas vizinhas, em Viseu, acabam por se apaixonar e manter um namoro silencioso através das janelas próximas. Ambas as famílias, desconfiadas, fazem de tudo para combater a união amorosa. Tadeu de Albuquerque (o pai de Teresa), após recorrentes tentativas de casar sua filha com um primo, acaba por interná-la num convento. Após luta travada com os criados do primo de Teresa, Simão Botelho permanece na casa de um ferreiro devedor de favores ao seu pai. A filha do ferreiro, Mariana, acaba também por se apaixonar por Simão, constituindo um triângulo amoroso. Teresa e Simão mantêm contato por cartas. Este, numa tentativa de resgatar Teresa do convento, acaba por balear o primo de Teresa, Baltasar, e é condenado à forca. Mais tarde, as influências de seu pai, antigo corregedor, irão mudar a pena para dez anos de degredo na Índia. Ao embarcar, vê Teresa, que morre tuberculosa. Nove dias depois, doente, Simão acaba por morrer também, e no momento em que vão lançar o corpo dele ao mar, Mariana, filha do ferreiro, lança-se ao mar. Quanto amor perdido, não é mesmo? Quanta tragédia em nome do amor, o qual, inspirado no estilo shakesperiano, só é amor por ser exatamente trágico. Confesso que a falta de um final feliz dá uma sensação de desgosto pela leitura.
iBRANCO, Camilo Castelo. Amor de perdição. Rio de janeiro: Dicopel, 1977.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Suflê de chuchu com açafrão...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Memórias postumas de Bras Cubas...


Acabei de ler o livro Memórias póstumas de Brás Cubasi. As memórias são escritas por Brás Cubas no outro mundo. Por estar morto, ele se exime de qualquer compromisso com a sociedade, estando livre para criticá-la e revelar as hipocrisias e vaidades das pessoas com quem conviveu. Ao vir ao mundo, Brás foi o herói da casa. Era indiscreto, traquinas e voluntarioso. No meio doméstico avultava seu tio João, homem de língua solta, vida galante e conversa picaresca que não respeitava a adolescência de Brás, nem a austeridade e pureza do cônego. Este não era homem que visse a parte substancial da igreja; via o lado externo, a hierarquia, as preeminências, as sobrepelizes, as circunflexões. E Brás Cubas resume nestas palavras o meio doméstico em que nasceu e viveu: "Vulgaridade de caracteres, amor das aparências rutilantes, do arruído, frouxidão da vontade, domínio do capricho e o mais. Dessa terra e desse estrume é que nasceu esta flor." é nessa linguagem que ele faz sua denúncia tácita da sociedade, por meio de leve ironia e humor.
Brás Cubas vai contando a sua vida e os vários episódios que viveu. Conta sobre a prostituta de luxo espanhola Marcela, que o amou "durante quinze meses e onze contos de réis". Para livrar-se dela, os pais de Brás Cubas decidem manda-lo para a Europa. Volta doutor, em tempo de ver a mãe antes de morrer. Ele também relata sobre seu encontro com o amigo de escola Quincas Borba que se tornara filósofo, herdeiro de uma grande fortuna e propagador do Humanitismo. Ele também fala sobre o amor por Virgília, o caso extra-conjugal que teve com ela, e a alegria de ter um filho. A criança morre antes de nascer, e os amantes se separam. A irmã arranja-lhe uma noiva, Eulália, que no entanto, morre vítima de uma epidemia. Sem conseguir ser político, um certo dia, estando Brás Cubas a passear na sua chácara, teve uma ideia mágica. Era nada menos que a invenção de um medicamento sublime, um emplasto anti-hipocondríaco, destinado a aliviar a nossa melancólica humanidade; mas o que mais o interessava era principalmente o gosto de ver impressas nos jornais, mostradores, folhetos, esquinas e nas caixinhas do remédio estas três palavras: Emplasto Brás Cubas. Em busca da celebridade ele tenta lançar o tal emplastro, porém vêm a falecer de pneumonia antes de realizar o seu intento. Os fatos e as ações não seguem um fio lógico ou cronológico, obedecem a um ordenamento interior, são relatados à medida que afloram à consciência ou à memória do narrador. Eis mais alguns trechos interessantes: "Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes... Matamos o tempo; o tempo nos enterra... Não te irrites se te pagarem mal um benefício: antes cair das nuvens que de um terceiro andar." Por momento é isso.
iAssis, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Lucíola...

Acabei de ler o livro Lucíola, que conta a história romântica de Lucíola (Lúcia), uma cortesã de luxo do RJ em 1855 e Paulo (o mesmo que recebeu o manuscrito de Augusto Amaral no livro Diva), um rapaz do interior que veio para o Rio a fim de conhecer a Corte. Na primeira vez que Paulo viu Lúcia, julgou ela como meiga e angélica. Mesmo seu amigo Couto contando barbaridades sobre ela e revelando a sua verdadeira profissão, Paulo preferiu ficar com a primeira impressão que tivera. Descobrindo sua casa, Paulo foi visitá-la, e sendo as circunstâncias favoráveis, ela entregou-se a ele como no mais belo ato. Depois disto, Lúcia passou a ser vulgar e mesquinha, desprezando o amor de Paulo, bem como havia dito Couto a respeito dos modos da moça. Paulo então viu Lúcia com outros homens, como Jacinto, e sentiu ciúmes, mas Lúcia justificou alegando ser ele apenas um negociante. Em uma festa a que tanto Paulo quanto Lúcia estavam presentes, todos os convidados beberam e jogaram a vontade, tanto os homens quanto as mulheres. Nas paredes havia quadros de mulheres nuas, e como era Lúcia uma prostituta, a pedido e pagamento dos cavalheiros, ela ficou nua diante dos presentes. Para Paulo fica claro a diferença entre a repugnante e vulgar Lucíola, a prostituta mais cobiçada do Rio de Janeiro, e aquela bela e fantástica Lúcia que ele tivera numa primeira impressão. Paulo a amava desesperadamente de forma bela e pura. Lúcia em seus conturbados sentimentos, decidiu então dedicar-se inteiramente a esse amor para que sua alma fosse purificada por ele. Então vendeu sua luxuosa casa e foi morar em uma menor e mais modesta. Assim ela decide contar a Paulo sua história: seu nome verdadeiro era Maria da Glória e, quando em 1850 houve um surto de febre amarela, toda sua família caiu doente, do pai à irmãzinha. Para poder pagar os medicamentos necessários para salvá-los, Lúcia se deixou levar por Couto, quem a partir disso ela passou a desprezar profundamente.
Nessa época ela tinha 14 anos, e seu pai, ao descobrir, a expulsou de casa. Ela fingiu então sua própria morte quando sua amiga Lúcia morreu, e assumiu este nome. Agora, com o dinheiro que conseguia, pagava os estudos de Ana, sua irmã mais nova. Paulo ficou muito comovido com a historia de Lúcia. Ele sempre a visitava e numa noite de amor ela engravidou, mas adoeceu. Lúcia acreditava que a doença era devido ao fato de seu corpo não ser puro. Confessou seu amor a Paulo e seu desejo de que este se casasse com Ana, que tinha vindo morar com eles. Paulo recusou-se assim como Lúcia também recusou o aborto. E por isso ela morreu. Após 5 anos, Ana passou a ser como uma filha para Paulo, que a amparava. E 6 anos depois da morte de Lúcia, Ana casou-se com um homem de bem e Paulo continuou triste com a morte do único amor da sua vida. Lucíola é um romance urbano, em que o autor transforma a cortesã em heroína. Ela não se permite amar, por seu corpo ser sujo e vergonhoso, e ao fim da vida, quando admite seu amor, declara-se pertencente a Paulo. É a submissão do amor romântico, onde a castidade é valorizada. Percebe-se também uma crítica social e moral ao preconceito. Paulo se viu dividido entre o amor e o preconceito. A atração física superou essa barreira, mas até o final ela se sentia indigna do amor de Paulo e do sentimento de igualdade que deveria existir entre os amantes. É um bom livro para se pensar sobre a igualdade humana e o preconceito. Nem todo homem aceitaria ter como companheira uma ex-prostituta, assim como nem toda prostituta (ou ex-prostituta) sentir-se-ia bem diante de um relacionamento conjugal, exatamente por carregar uma história de vida ou um passado tido como “frívolo” e “desonroso” perante a sociedade preconceituosa.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Senhora...


Acabei de ler o livro Senhorai. No livro o autor faz uma crítica a decadência de valores do Segundo Império. Através do romance de Aurélia e Fernando ele leva o leitor a refletir a respeito da influência do dinheiro nas relações amorosas e principalmente, sua influência nos casamentos da época. O romance divide-se em quatro partes, que correspondem às etapas de uma transação comercial: preço, quitação, posse e resgate. Aurélia Camargo, filha de uma pobre costureira e órfã de pai, apaixona-se por Fernando Seixas, homem ambicioso a quem namorou. Este, porém, desfez a relação, movido pela vontade de se casar com uma moça rica, Adelaide Amaral, e pelo dote ao qual teria direito de receber. Passado algum tempo, Aurélia, já órfã de mãe também, recebe uma grande herança do avô e ascende socialmente. Passa, pois, a ser figura de destaque nos eventos da sociedade da época. Dividida entre o amor e o orgulho ferido, ela encarrega seu tutor e tio Lemos de negociar seu casamento com Fernando por um dote de cem contos de réis. O acordo realizado inclui, como uma de suas cláusulas, o desconhecimento da identidade da noiva por parte do contratado até as vésperas do casamento. Ao descobrir que sua noiva é Aurélia, Fernando se sente um felizardo, pois, na verdade, nunca deixara de amá-la. Ele abre seu coração para ela, porém, na noite de núpcias, ela deixa claro que comprou-o para representar o papel de marido que uma mulher na sua posição social deve ter. Eles desde o princípio dormem em quartos separados. Aurélia não só não pretende entregar-se a ele, como aproveita as oportunidades que o cotidiano lhe oferece para criticá-lo com ironia. Durante meses, uma relação conjugal marcada pelas ofensas e o sarcasmo se desenvolve entre os dois. Fernando, todavia, trabalha e realiza um negócio que lhe permite levantar o dinheiro que devia a Aurélia. Desse modo, propõe-se a restituir-lhe a quantia em troca da separação. Considerando o gesto uma prova da regeneração de Fernando, Aurélia, que nunca deixara de amá-lo, é vencida pelo amor. Aurélia mostra para Fernando um testamento, escrito após o casamento deles, em que ela deixa toda sua herança para ele, e assim, eles descobrem que realmente se amam. É um romance que faz-nos ficar com uma louca vontade de chegar a ultima página exatamente para “saborear” essa união final.
iAlencar, José de. Senhora. Rio de janeiro: Dicopel, 1977.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Diva...


Acabei de ler o livro Divai, o qual é composto por um manuscrito que Augusto Amaral teria enviado a Paulo, como confissões a um amigo. Diva é um romance urbano. Nele a heroína Emília, bela e rica filha mimada de um capitalista carioca fica dividida e confusa frente ao amor de Augusto, um médico que salvou sua vida quando ela era só uma pré-adolescente feia. Ambos ficam assim presos em jogos de amor, amizade e desprezo que são por vezes infantis e humilhantes. Augusto se declara, mas Emília diz não o amar. Diva relata o orgulho e machismo de um homem que confunde amor e paixão. Ele não aceita ser rejeitado porque o mais importante ainda é o poder sobre a mulher totalmente controlada. Ao não conseguir isso, Augusto renega seu amor. Emília, por sua vez, deixa de lado suas contradições e conflitos declarando amá-lo. Augusto percebe ainda amá-la e eles vivem felizes para sempre, num romance que segue ao pé da letra o estilo conto de fadas: heróis perfeitos, um obstáculo para o amor (a dúvida de Emília) e um final feliz no último instante. É isso.
iAlencar, José de. Diva. Rio de janeiro: Dicopel, 1977.

Elias, Eliseou, Josafé, Jorão, Acazias, Atalia, Joás, Joiada, Zacarias, Isaías, Amazias, Uzias, Jotão , Acaz, dentre outros...

Acabei de ler o quinto livro da série As mais belas histórias da bíbliai. O livro começa falando sobre Elias, da cidade de Gileade, a leste do rio Jordão. Ele foi um profeta que teve fé suficiente para enfrentar o rei Acabe, dizendo-lhe que em seu reino não choveria por três anos. A profecia se cumpriu. Tempos depois Elias orou a Deus em favor de um menino que já havia morrido, e Deus o ressuscitou. Sua fé também o fez desafiar numa competição os quatrocentos e cinquenta profetas do deus Baal, no alto do monte Carmelo, clamando fogo do céu e cortando a cabeça dos mesmos para celebrar a vitória. Deus escondeu Elias junto ao Ribeiro de Querite. Depois Deus proveu as necessidades de Elias em pelo menos 3 ocasiões de maneira poderosa e miraculosa. Primeiro alimentou o profeta ordenando aos corvos que levassem comida a ele; em segundo alimentou-o através de uma viúva pobre; e em terceiro, alimentou-o usando um ser angelical. Elias enfrentou os reis de Israel Acabe e Acazias; e depois foi arrebatado “aos céus” deixando seu discípulo Eliseu no reinado.
Nessa época Josafá tinha 18 anos de reinado. O rei Josafá foi o quarto rei de Judá e reinou durante 25 anos. Era filho de Asa e Azuba. Durante o seu reinado, houve grande combate á idolatria, pois destruiu os altares, quebrou as estátuas, conquistou Edom e fez reformas militares, políticas e religiosas. Quando Josafá morreu, seu filho Jorão reinou em seu lugar (também havia outro Jorão de Israel que era seu cunhado, filho de Acabe e Jezabel). Eliseu, durante seus doze anos de reinado, enfrentou Josafá (em seus últimos sete anos de reinado), Jorão (o qual ficou no reinado por oito anos), e Acazias, filho de Jorão (que reinou por um ano). Dentre os milagres de Elias temos a transformação de uma fonte de água má em água potável utilizando sal; a profecia ao rei de uma expedição bem-sucedida contra os moabitas; a multiplicação do óleo de uma viúva; a profecia do nascimento do filho de uma sunamita e, quando o menino morreu, Eliseu orou e o trouxe de volta à vida (quase como Elias fizera); a multiplicação de pães e cereais; a cura do capitão da Síria Naamã que estava com lepra; o flutuar de um machado que havia caído no rio; a adivinhação dos planos dos inimigos do rei; a profecia (feita durante a grave fome de Samaria) de que haveria abundância de comida no dia seguinte; e a profecia da morte do oficial que zombou dele. Após a sua morte, quando um cadáver foi jogado em sua sepultura, assim que tocou nos ossos do profeta, o sujeito voltou a vida. Por fim, Israel foi dominada pelos assírios.
Acazias foi sucedido por sua mão Atália, filha de Acabe e Jezabel. O casamento de Atalia com Jorão procurou por fim aos conflitos e conseguir uma União Dinástica entre os reinos de Israel Setentrional e de Judá. Ela tornou-se regente do Reino de Judá durante seis anos. Na realidade ela não foi uma rainha, mas uma regente. Ela promovia o culto de Baal, da mesma forma que Jezabel, sua mãe, havia feito anteriormente no Reino de Israel Setentrional. Esta atitude fez com que Atália fosse odiada pelo povo e pelos sacerdotes. Num ato de vingança contra a execução de toda a Casa Real de Acabe, Atália mandou assassinar todos os membros da Casa Real de Davi e assumiu o trono de Judá. Mas, Jeoseba, filha do Jorão, escondeu o herdeiro do trono Joás, filho de Acazias, que tinha um ano de idade. Ele foi criado em segredo no templo de Jerusalém pelo Sumo Sacerdote Joiada e sua mulher. Quando Joás tinha sete anos, Joiada elaborou um plano para coroá-lo como rei no templo de Jerusalém, com a proteção dos guardas reais. Quando Atália percebeu o acontecido, foi ao templo na tentativa de impedir a rebelião, mas acabou sendo executada no portão junto ao palácio real, por ordem do sumo sacerdote Joiada. Depois disso, é destruído o templo de Baal e seu altar. Atália foi a última representante da dinástia de Onri.
Já estando casado aos 21 anos, Joás possuía duas esposas, uma das quais se chamava Jeoadã, e, por meio delas, ele tornou-se pai de vários filhos. Desta forma, a linhagem de Davi que conduzia ao Messias, e que quase chegara ao ponto de ser completamente interrompida, tornou-se novamente forte. Após a morte do fiel sumo sacerdote Joiada, os príncipes do reino gradualmente fizeram com que o rei Joás e o povo se desviassem de Deus para a adoração de ídolos pagãos e dos “postes sagrados” fálicos. Em intriga, Joás chegou ao ponto de matar Zacarias, filho de Joiada. Removida a proteção de Deus, uma pequena força militar síria, chefiada por Hazael, conseguiu invadir o território de Judá, obrigando Joás a entregar o ouro e os tesouros do santuário, bem como seus próprios bens, deixando-o um homem arrasado e doente. No fim de seu reinado, alguns de seus servos conspiraram contra ele e o mataram.
Seu filho Amazias reinou em seu lugar. Seu reinado foi assinalado por certo entusiasmo pela adoração verdadeira, mas não de “pleno coração”, e não sem graves falhas, que trouxeram o desastre tanto para ele mesmo como para a nação de Judá. O registro de seu governo trata primariamente de duas campanhas militares. Amazias primeiramente teve êxito contra Edom, ou Seir, usando uma força de 300.000 homens de Judá e de Benjamim. Também contratou 100.000 mercenários de Israel, mas, ao receber o conselho de um homem de Deus, pagou-lhes e mandou-os embora. Deus concedeu a Amazias uma esmagadora vitória no vale do Sal, permitindo que matasse 20.000 inimigos e capturasse Sela, que passou a chamar de Jocteel. No entanto, Amazias levou consigo os deuses de Seir e começou a adorá-los, fazendo com que se acendesse a ira de Deus contra ele. A segunda campanha de Amazias foi trágica, do começo ao fim. Os 100.000 homens de Israel que foram dispensados fizeram incursões contra os povoados de Judá, ao voltarem para o norte. Talvez tenha sido isto que provocou Amazias a desafiar tolamente a Joás, do forte reino setentrional. A batalha foi travada em Bete-Semes, Judá fugiu, Amazias foi capturado, uma brecha foi aberta na muralha de Jerusalém e muitos tesouros do templo, bem como muitos reféns foram levados na volta a Samaria. Desde o tempo em que Amazias se desviou da adoração de Deus, formou-se uma conspiração contra ele, que finalmente se viu obrigado a fugir para Laquis. Ali os conspiradores o mataram. Amazias teve como sucessor o seu filho Azarias (Uzias), de 16 anos.
Uzias foi considerado um engenheiro de notável saber, uma vez que as armas projetadas por ele arremessavam grandes pedras, e, atiravam lanças. Possuiu grandes fazendas, construiu reservatórios de água, fortificou torres e edificou uma cidade chamada Elate. O seu exército foi tão poderoso que a sua fama chegou até o Egito. Nos últimos anos de sua vida, foi amaldiçoado com a lepra, ao tentar subverter à lei de Moisés e queimar ele mesmo o incenso no templo, o que era reservado para os sacerdotes. Morreu isolado em um palácio, à margem do poder. Seu filho Jotão começou a cuidar das tarefas reais em seu lugar aos 25 anos de idade e seu reinado durou 16 anos. Isaías, Oséias e Miquéias serviram como profetas no tempo de Jotão. Ele erigiu o portão superior do templo, fez muita construção na muralha de Ofel, construiu também cidades na região montanhosa de Judá, bem como fortes e torres. Mas Jotão não teve um reinado pacífico. Guerreou com os amonitas e finalmente triunfou sobre eles. Em resultado disso, durante três anos, eles pagaram um tributo anual de 100 talentos de prata (aproximadamente US$660.600) e de 10.000 coros (aproximadamente 2.200 kl) tanto de trigo como de cevada. Durante o reinado de Jotão, a terra de Judá começou também a sofrer pressão militar do rei sírio Rezim e do rei israelita Peca. Quando Jotão morreu, ele foi sepultado na Cidade de Davi, e seu filho Acaz, ascendeu ao trono de Judá. Acaz foi considerado um rei mal, de acordo com a Bíblia, pois promoveu a idolatria, fechou as portas do templo e sacrificou o próprio filho aos deuses pagãos. Sofreu importantes derrotas militares e não conseguiu obter o apoio da Assíria para controlar os conflitos com as nações vizinhas. Ao falecer, não foi sepultado junto com os restos mortais dos reis de Israel. Ezequias o sucedeu.
No início do seu reinado, Ezequias reparou e purificou o templo. Reintegrou os sacerdotes e levitas ao seu ministério, e restaurou a celebração da Páscoa. Além disso, combateu a idolatria em Judá proibindo o culto aos deuses pagãos, determinando também que fosse destruída a serpente de bronze construída na época de Moisés, pois o povo estava adorando-a. E, devido à sua obediência, a Bíblia relata que Deus trouxe paz ao seu reino enquanto cuidou do templo providenciando a adoração adequada. De acordo com a Bíblia, Ezequias, ao ser confrontado pelo rei da Assíria, Senaqueribe, orou a Deus e foi salvo do cerco de Jerusalém, em que um anjo teria exterminado cento e oitenta e cinco mil soldados assírios durante a noite. Após a expulsão dos assírios, Ezequias experimenta um novo milagre também relatado na Bíblia. Tendo adoecido gravemente, o profeta Isaías veio lhe dizer que iria morrer. Não se conformando, Ezequias pôs-se a orar e Isaías retornou com outra mensagem de Deus informando um acréscimo de mais 15 anos à sua vida de rei. E, como prova do cumprimento dessa palavra, Deus deu um sinal a Ezequias, fazendo atrasar dez graus a sombra do relógio solar construído por Acaz. Exatamente quinze anos depois do milagre registrado no relógio do sol, Ezequias faleceu.
Em seguida vem o sucessor Manassés, filho de Ezequias, que iniciou seu reinado aos 12 anos e, por 55 anos, governou em Jerusalém. Ele promoveu a idolatria à Baal, reconstruindo os altares destruídos por seu pai. Promoveu práticas de magia e adivinhação, e introduziu até mesmo nos pátios do templo ritos e altares indevidos. Um dos extremos dessa chamada idolatria foi o sacrifício humano, tendo incluído os seus próprios filhos. Fez ele também passar os seus filhos pelo fogo no vale do Filho de Hinom, e usou de adivinhações, agouros e feitiçarias além de consultar adivinhos e encantadores. Manassés não ouviu os profetas, e a tradição judaica menciona que ordenou a morte de Isaías, serrando-o em pedaços. Após ser preso pelos assírios, ainda no cativeiro, Manassés arrependeu-se amargamente de seu proceder, fez uma sincera oração a Deus e resolveu mudar de atitude. Foi então liberto por Deus, voltou a Jerusalém e removeu os altares de idolatria que havia construído. Passou a incentivar a adoração a Deus e a oferecer os devidos sacrifícios, retirando do templo os objetos de profanação. Manassés ainda construiu uma muralha externa para defender sua cidade. Quando Manassés morreu, o país havia restaurado parte de seu vigor econômico, apresentando uma situação bem mais confortável do que o cenário de desolação deixado por Ezequias.

Amom, filho de Manassés, descende da linhagem real de Judá, iniciada com o rei Davi, tornou-se o novo rei. Amom tinha vinte e dois anos de idade quando começou a reinar e reinou por dois anos em Jerusalém. Foi organizada uma conspiração contra ele por seus próprios servos, e ele foi assassinado em sua própria casa, morrendo aos vinte e quatro anos de idade. O próprio povo puniu os assassinos e enterrou o rei junto ao seu pai. Seu filho Josias, ainda criança, com oito anos de idade, sucedeu-o no trono. Dentre seus feitos há a batalha contra a idolatria, o encontro do livro de Moisés com o tetragrama sagrado do nome de Deus (traduzido como Javé) e a celebração da pascoa judaica. Depois de reinar por trinta e um anos, seu filho Joacaz lhe sucedeu no trono. Por ter executado uma política de animosidade ao Egito, que era a potência dominante na região, foi deposto e exilado pelo faraó Necho II, que o substituiu por seu irmão, Joaquim. Este por sua vez foi sucedido por seu filho Jeconias, o qual foi levado por Nabucodonosor que o fez cativo na Babilônia. Por fim o comando do trono foi assumido por Zedequias, terceiro filho de Josias. Este por sua vez foi deposto e levado ao exílio tendo marcado aí o final do reinado de Judá com a tomada de Jerusalém. Nabucodonosor mandou queimar e destruir tudo o que existia em Jerusalém. Jeremias foi um dos profetas que, a pedido de Deus, tentou alertar o povo sobre o final de Judá e Jerusalém, mas os sacerdotes, governantes e mercadores não lhe deram a mínima importância chamando sua pregação de antiquada e tendo-o como uma profeta de mau agouro. A Babilônia, portanto, dominou tanto Judá quanto Israel. Eis então o fim de mais um livro. Tempos depois, é de Belém, terra de Judá, que nascerá Jesus, o enviado para pastorear o povo de Israel.
A vida de Jesus se passou nos primeiros 35 anos de um turbilhão que se estendeu por 140 anos. Gerou expectativas inevitáveis ao povo judeu e uma delas era a esperança de um Messias que libertasse o seu povo do jugo romano. Vale lembrar que os judeus (hebreus) da Terra Santa (Israel) eram divididos em várias seitas (saduceus, fariseus, essênios e nazarenos). Mais de um quarto de século antes do nascimento de Jesus a Palestina foi dominada sob o exército de Pompeu, e a lei romana foi imposta. Mas Roma, na época, muito extensa e muito preocupada com seus próprios problemas, não estava em condições de ali instalar o aparelho administrativo necessário para um governo direto. Assim, ele criou uma linha de reis marionetes, a dos herodianos, para governar sob seu controle. Não eram judeus, mas árabes. O povo do país podia manter sua própria religião e costumes, mas a autoridade final era Roma, reforçada pelo seu exército. Na época romana a Palestina foi dividida nas províncias, Judeia, Samaria e Galileia (parte oeste). Herodes Antipas tornou-se o rei da Galileia. Judeia, a capital espiritual e secular, ficou sujeita a norma romana direta, administrada Herodes, o Grande, procurador romano de Cesareia e pai de Herodes Antipas. Samaria permaneceu ainda como lugar insignificante até que Herodes a mandou novamente edificar, adquirindo essa cidade um esplendor ainda maior do que o de outros tempos, recebendo, então, o nome de Sebasta, que quer dizer Augusta, segundo nome do imperador romano César Augusto (donde também provém o nome da Cesareia). O regime dos herodianos era brutal e autocrático. Mais de dois mil rebeldes foram crucificados na Judeia. O templo foi saqueado e destruído. Impostos pesados foram criados. E por fim, foi sobre o poder herodiano que Jesus foi levado a morte.
Relembrando, a profecia a Abraão revelava que seus descendentes ficariam sob o domínio de uma terra estranha por 400 anos, mas que depois eles seriam libertados e sairiam com grande riqueza. A páscoa surgiu como a festa que marcou o fim da opressão escravizadora do Faraó sobre o povo hebreu. Quando Jesus comemorou a páscoa reunido com os discípulos pouco antes de morrer, ensinou que o sacrifício expiatório, a fé e a nossa obediência precedem a plena libertação, afinal, na época de Moisés, Israel não estava sendo liberto apenas do faraó, mas também de todo o mal que existia na humanidade da época, o que não foi diferente com a libertação provinda de Jesus. E isto implica que a libertação espiritual sempre precede a física. Vale lembrar que se o sangue do cordeiro não fosse derramado e aspergido sob os umbrais das casas, o povo de Israel teria sido destruído por um anjo de Deus. A páscoa reveste-se, portanto, de um caráter introspectivo ao mostrar a necessidade pessoal de libertação por meio da purificação moral interior; e um caráter prospectivo ao profetizar a libertação antes dela acontecer, prenunciando a obra de Cristo, e posteriormente, através deste, a vinda de um consolador prometido e a lei divina da evolução espiritual através do amor e da verdade.
iMAXWELL, Arthur. As mais belas histórias da bíblia. Volume 5: Grandes homens de Deus. Trad.: Abigail R. Liedke. 5ª Ed. São Paulo: Casa Publicado Brasileira, 1995.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Mais duas leituras...


Acabei de ler o livro A vontade de Deus: memóriasi. É uma história real de uma jovem muito unida ao seu irmão, o qual morreu ainda jovem num acidente. Adoro ler histórias verdadeiras, comoventes e com certo fundo moral. Também acabei de ler o livro Eurípedes: o Homem e a Missãoii. O livro relata a história de Eurípedes Barsanulfo, sua passagem inicial pelo catolicismo e seu grande empenho final como missionário no espiritismo na cidade de Sacramento em Minas Gerais. Ele foi aluno do Colégio Miranda, desde cedo auxiliava os professores, explicando aos próprios colegas de classe. Conquistou o respeito de todos pelo seu comportamento e dedicação ao estudo. Graças à sua vontade de aprender, alcançou uma excelente formação cultural, nos mais variados campos do saber. Egresso do colégio, passou a trabalhar como guarda-livros, no escritório comercial de seu pai, passando a auxiliar, também desde cedo, a manutenção do lar. Contando com vinte e dois anos de idade, junto com seus antigos professores, Dr. João Gomes Vieira de Melo, Inácio Martins de Melo e outros, fundou o Liceu Sacramento, onde lecionava, quando necessário, todas as matérias do curso. Alguns alunos do Liceu fundaram um serviço de assistência aos necessitados, denominado "Sociedade dos Amiguinhos dos Pobres". Na mesma época, participou da fundação do jornal semanal "Gazeta de Sacramento", em que publicava artigos sobre economia, literatura, filosofia, etc, estreando, assim, como jornalista, tendo colaborado intensamente em outros jornais. Possuía profundos conhecimentos de medicina e direito, além de astronomia, filosofia, matemática, ciências físicas e naturais e literatura, mesmo sem ter cursado o ensino superior. Tornou-se líder, em sua cidade, pelo seu trabalho no magistério, e na imprensa, tanto pelo seu caráter quanto pela disposição de ajudar os necessitados. Foi eleito vereador, quando, durante seis anos, beneficiou a população de sua cidade com luz e bondes elétricos, água encanada e cemitério público. Nessa ocasião, Barsanulfo, como fervoroso católico, era o presidente da Conferência de São Vicente de Paulo.
O seu primeiro contato com a doutrina espírita ocorreu um ano depois, em 1903, através do seu tio, conhecido como Sinhô, que, após tentar explicar os pontos básicos da doutrina, emprestou ao sobrinho o livro Depois da Morte, de Léon Denis. Ocorreu, então, uma transformação em sua vida: mudou-se da casa de seus pais e fundou o Grupo Espírita Esperança e Caridade, em 1905, onde, além de realizar reuniões mediúnicas e doutrinárias, também prestava auxílio aos mais necessitados. Foi médium inspirado, vidente, audiente, receitista, psicofônico, psicógrafo, de desdobramento e de bicorporeidade. Como médium receitista, psicografava prescrições do espírito Bezerra de Menezes. Em 31 de janeiro de 1907, criou o primeiro educandário brasileiro com orientação espírita, o Colégio Allan Kardec, onde os alunos recebiam aulas de Evangelho, e, ainda, instituiu um curso de astronomia. Foi ainda diretor do Sanatório Espírita de Uberaba. Como quase todos os médiuns, Barsanulfo também sofreu perseguição por parte do Clero que, aliado a um médico católico de Uberaba, moveu-lhe execrável perseguição, culminada por um processo penal sob a acusação de exercício ilegal da Medicina, em 1917. Todavia, o juiz da comarca não quis pronunciá-lo, julgando o caso, finalmente, prescrito. Mesmo diante das dificuldades, ele executou um trabalho de fé e caridade gigantesco em Sacramento. As farmácias, o Colégio Allan Kardec e o Grupo Espírita Esperança e Caridade foram apenas algumas das obras desse homem que foi chamado "O Apóstolo do Triângulo Mineiro". Faleceu aos trinta e oito anos, vítima da gripe espanhola.
Gostei de uma das partes donde, em desdobramento físico durante o sono, ele se encontra com Jesus a chorar. Ele pergunta se o Mestre está triste pelos descrentes. Jesus responde que estes precisam de amor e que seu sofrimento se dá por aqueles que conhecem o Evangelho e não o praticam. Para completar coloco aqui um trecho da primeira mensagem transmitida à Francisco Cândido Xavier, em 30/04/1950, pelo espírito de Eurípedes Barsanulfo: “...Para vós que ainda permaneceis na Terra, a travessia dos obstáculos parece mais dolorosa. As saudades orvalhadas das lágrimas vicejam ao lado das flores da esperança. As recordações represam-se na alma. Alguns companheiros estacionaram em caminho, atraídos pelo engano do mundo ou esmagados pelo desalento; não foram poucos os que desanimaram, receosos da luta. Por isso mesmo, as dificuldades se fizeram mais duras, a jornada mais difícil. Mas a nós, que temos sentido e recebido a bênção do Senhor, no mais íntimo d’alma, não será lícito o repouso. Nossas mãos continuam enlaçadas na cooperação pelo engrandecimento da verdade e do bem, e minha saudade, antes de ser um sofrimento é um perfume do céu. No coração vibram nossas antigas esperanças e continuamos a seguir, a seguir sempre, no ideal de sublime unificação com o Divino Mestre. Tenhamos para com os nossos irmãos ainda frágeis, a ternura do amor que examina e compreende. As ilusões passam como os rumores do vento. Prossigamos, desse modo, com a verdade, para a verdade.
Falando-vos em nome de companheiros numerosos da espiritualidade, assinalo a nossa alegria pelo muito que já realizasteis, no entanto, amigos, outras edificações nos esperam, requisitando-nos o esforço. É preciso contar com os tropeços de toda sorte. O obstáculo sempre serviu para medir a fé, e o espírito de inferioridade nunca perdoou as árvores frutíferas. Quase toda gente deixa em paz o arbusto espinhoso a fim de atacar a árvore generosa, que estende os ramos em frutos aos viajantes que passam fatigados. A sombra, muita vez, ameaçará ainda os nossos esforços, os espinhos surgirão, inesperadamente, na estrada, a incompreensão cruel aparecerá, de surpresa. Conservemos porém, a limpidez de nosso horizonte espiritual, como quem espera as dificuldades, convictos de que a vida real se estende muito além dos círculos acanhados da Terra. Guardando a energia de nossa união, dentro da sublimidade do ideal, teremos à frente o archote poderoso da fé que remove montanhas. Quando o desânimo vos tente, intensificai os passos na estrada da realização. Não esperemos por favores do mundo, quando o próprio Jesus não os teve. A paz na Terra, muitas vezes, não merece outro nome, além de ociosidade. Procuremos, pois a paz de Cristo que excede o entendimento das criaturas. Semelhante vitória somente poderá ser conquista através de muita renúncia aos caprichos que nos ameaçam a marcha. Não seria justo aguardar as vantagens transitórias do plano material, quando o trabalho áspero ainda representa a nossa necessidade e o nosso galardão. Jamais vos sintais sozinhos na luta. Estamos convosco e seguiremos ao vosso lado. Invisibilidade não significa ausência. O Mestre espera que façamos do coração o templo destinado à sua Presença Divina. Enche-vos o mundo de sombras? Verificam-se deserções, dissabores, tempestades? Continuemos sempre. Atendamos ao programa de Cristo. Que ninguém permaneça nas ilusões venenosas de um dia. Deste “Outro Lado” da vida, nós vos estendemos as mãos fraternas. Unindo-nos mais intensamente no trabalho, em vão rugirá a tormenta. Jamais vos entregueis à hesitação ou ao desalento, porque, ao nosso lado, flui a fonte eterna das consolações com o amor de Jesus Cristo.” De momento isso é o que mais marcou-me da leitura.
iSMITH, Alison. A vontade de Deus: memórias. Trad.: Antônio de Macedo Soares. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2004.
iiXAVIER, Francisco Cândido. (Corina Novelino). Eurípedes: o Homem e a Missão. Araras, SP: IDE, 2000.

Davi, Golias, Jônatas, Salomão, a rainha de Sabá, Jerobão, Roboão e daí por diante...


Acabei de ler o quarto livro da série As mais belas histórias da bíbliai. A saga assim continua: Saul se afeiçoou por Davi e fez dele seu escudeiro. Mais tarde quando o exército filisteu se reuniu para enfrentar os israelitas, um gigante chamado Golias desafiou o exército israelita a enviar um homem para enfrentá-lo, no entanto, os israelitas tiveram medo do gigante. Davi, indignando-se da vergonha que Golias trazia a Deus e a todo exército de Israel com suas palavras, decidiu enfrentá-lo. Saul ofereceu sua armadura para Davi, no entanto ele recusou por não ser treinado no combate com armadura e ser de pequena estatura em comparação à armadura (a Bíblia relata que Saul era particularmente alto dizendo que seus ombros sobressaíam acima do resto do povo), então Davi enfrentou Golias munido apenas de uma funda e algumas pedras. Logo no começo da batalha Davi acertou-lhe a testa com uma pedrada e, caindo Golias, arrancou-lhe a cabeça com sua própria espada. Após a vitória Davi foi colocado como líder de um grupo de soldados e tornou-se o melhor amigo de Jônatas, filho de Saul. Sendo Davi bem sucedido em todas suas missões e ganhando fama entre o povo, o rei Saul passou a invejá-lo e temeu perder o poder para Davi. A partir daí Saul tentou por inúmeras vezes matar Davi, o qual fugiu para o Deserto para salvar-se.
Depois da morte de Saul, Davi governou a tribo de Judá enquanto o filho de Saul, Isbosete, governou o resto de Israel. Com Isbosete morto por seus homens de confiança, Davi foi escolhido o rei de toda Israel e seu reinado marca uma mudança na realidade dos judeus: de uma confederação de tribos, Israel transformou-se em uma nação estabelecida como já citara no resumo do livro anterior. Ele expandiu os territórios sobre os quais governou e trouxe prosperidade a Israel. Ele é tradicionalmente visto como o autor do livro dos Salmos, que eram as canções de glória a Deus. As conquistas e erros de Davi (ligados as paixões por mulheres) são várias. Seu primeiro filho, Absalão, julgando-o velho para governar, tentou usurpar-lhe o trono a força, mas depois de fracassado foi obrigado a fugir e acabou morto por um general do exército real, apesar das ordens em contrário. Antes de morrer Davi ungiu como rei Salomão, seu segundo filho, provindo de seu adultério com Betsabéia, mulher de Urias, seu general, morto indiretamente por ordem do soberano para que este pudesse ficar legalmente com a viúva.
Durante seu reinado, Salomão protegeu as artes e o comércio, estabelecendo boas relações e alianças com os países vizinhos como Fenícia, Síria e Arábia. Com o rei de Tiro, Hiram, criou uma frota mercante cujas expedições chegaram aos limites do mundo conhecido. Projetou grandiosas construções como o majestoso templo de Jerusalém, chamado depois de templo de Salomão, que se tornou o centro da unidade nacional dos hebreus e do cristianismo primitivo. Construiu também importantes obras hidráulicas, principalmente reservatórios e aquedutos para abastecimento e irrigação, como por exemplo, o aqueduto de Siloé, no vale de Cedron. Compôs obras poéticas e escreveu o Cântico dos cânticos, além dos livros bíblicos Eclesiastes e Provérbios e o salmo 72, embora haja controvérsias históricas sobre estas autorias. Segundo os livros bíblicos, principalmente em I Reis e II Crônicas, ganhou notoriedade como juiz como na sentença dada no caso de duas mulheres que reclamavam a posse de uma criança como filho (ele aconselhou que cortassem a criança ao meio para que cada mãe ficasse com uma parte. Aquela que por amor cedeu voluntariamente a posse do filho, recebeu de Salomão a guarda da mesma). Também ficou famoso por suas tramas matrimoniais, chegando a ter um harém com 700 esposas e 300 concubinas.
Uma dessas mulheres provavelmente deve ter sido a rainha de Sabá, a qual foi em Jerusalem conhecer Salomão em busca de sabedoria. Ela foi porque desejou conhecer a resposta de muitos dilemas existenciais, por exemplo: “Como pode o homem ser justo diante de Deus?” e “Se o homem morrer acaso tornará a viver?” Por esta razão enfrentou uma viagem de cerca de 3.000 quilômetros numa região desértica, em camelos e sujeita a muitos perigos. Salomão disse-lhe tudo quanto tinha no coração. E o sábio monarca respondeu a todas as suas perguntas; nada ficou sem resposta. Vendo pois, a rainha de Sabá toda a sabedoria de Salomão, as construções que edificara, entre elas o templo, e tudo o mais, deu-lhe de recompensa valiosíssimos presentes: especiarias, madeiras finas e joias. Após sua morte, seu reino foi dividido em Israel e Judá. A maior parte, Israel, composta das dez tribos do norte, foi dada por Deus a Jeroboão, filho de Nebate, um efraimita já provado como administrador hábil. A parte do sul, Judá, ficou sob o domínio de Roboão, filho de Salomão. Depois de sua proclamação como sucessor de Salomão, ele foi a Siquém para obter o apoio e o reconhecimento das tribos do norte como rei de Israel. Jeroboão tinha tudo que precisava para ser muito bem sucedido. Quando Deus mandou o profeta Aías falar com Jeroboão sobre o plano divino de lhe entregar as 10 tribos de Israel, ele prometeu fidelidade ao Senhor.
Esta condição de obediência foi o problema de Jeroboão. A pesar da promessa de Deus, Jeroboão sentiu-se inseguro como rei de Israel. Ele se preocupou, especialmente, com a influência dos irmãos em Judá. Se os israelitas voltassem a Jerusalém para comemorar as festas anuais, como Deus mandou na lei dada a Moisés, eles poderiam rejeitar Jeroboão. Os sacerdotes lá em Jerusalém iam comentar sobre o templo que foi projetado pelo avô e construído por Salomão. Assim, pensou Jeroboão, o povo consideraria Roboão o rei legítimo e voltaria para Judá. A falta de fé de Jeroboão o levou a cometer uma série de pecados, dentre eles os principais foram a religião inovadora de adorar bezerros de ouro e altares em Dã e Betel, a ordenação de pessoas de outras tribos como sacerdotes pelo fato de possuírem dinheiro para fazer os sacrifícios exigidos e a troca das datas festivas. Jeroboão, na sua esperteza, tentou ganhar a vantagem decisiva sobre Judá. Mas Abias, filho de Roboão, havia falado a verdade de que Deus estava com Judá. Os bezerros de ouro e 800.000 soldados não resistiram os 400.000 apoiados pelo Senhor. Naquele dia, meio milhão de soldados de Israel caíram mortos, e Deus deu uma grande vitória ao povo de Judá, comandado por Abias. Jeroboão nunca recuperou força para desafiar Judá outra vez.
O reinado de Jeroboão durou vinte e dois anos e seu sucessor foi Nadabe, seu filho, que ficou apenas dois anos no trono por ter sido morto por Baasa, o qual tomou-lhe o lugar. Depois dele ocupar por vinte e quatro anos o reinado passou para seu filho Elá, que nele permaneceu por dois anos quando Zinri matou-lhe para se nomear rei. Este ficou no trono por apenas sete dias, suficiente para matar todos os parentes de Baasa. Com isso o povo de Israel nomeou Onri para ser rei, o qual teve seu reinado por doze anos. Ele comprou uma montanha e nela edificou a cidade de Samaria. Quando Onri morreu, seu filho Acabe sucedeu-lhe. Acabe foi um rei politicamente forte e muito poderoso, mas muito fraco na moralidade pessoal. Ele fez alianças com Fenícia, Judá e Síria e levantou Israel como uma nação. No entanto, ele permitiu que sua esposa e rainha, Jezabel, uma mulher estranha para Israel, tanto na nacionalidade quanto na prática religiosa, promovesse idolatria em Israel. Isso provocou a ira de Deus e levou à queda de Acabe. Assim termina mais um livro do série.
iMAXWELL, Arthur. As mais belas histórias da bíblia. Volume 4: Desde a vitória de Davi sobre Golias até a divisão do reino. Trad.: Abigail R. Liedke. 3ª Ed. São Paulo: Casa Publicado Brasileira, 1987.