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quinta-feira, 21 de julho de 2011

O desapego ligado ao amor...


Eu e minha mãe estávamos brigando porque minha irmã lhe fizera a cabeça a respeito de algo que não lembro o que era. Nisso escutei um barulho no quintal e quando olhei meu cunhado estava capinando-o e já arrancara todas as roseiras. Não é a primeira vez que tenho sonho desse tipo. Logicamente eu queria morrer de raiva e tristeza. Eu não consigo definir o quão importante são minhas plantas para mim. Creio que elas são bem mais de cinquenta por cento da razão de bem-estar do meu ser. Acordei do pesadelo gravando em mente o sorriso irônico da minha irmã como se estivesse achando tudo aquilo uma grande diversão. Desta vez resolvi abri o oráculo para analisar essa perseguição onírica familiar. As cartas me mostram um outro lado do sonho: a minha vantagem. As plantas em si são minha alegria e paz. Espiritualmente eu me sinto em plenitude com a realização de tê-las em minha vida, mas meu lado masculino quer me desafiar, tanto que é meu cunhado quem faz o serviço “maligno” no sonho. O sonho mostra que pode haver produtividade e vitória redobrada por trás de algo chamado recomeço. Ficou muito claro para mim o meu desespero, a vontade de sumir e morrer junto com as plantas que haviam sido arrancadas pela raiz. Ainda existe apego dentro de mim e, não obstante, uma postura mimada de não ver vantagem por trás dos fatos que por vezes aparecem para me impulsionar para frente. O tarô diz que meu animus exigirá alguns desafios de minha parte para estabelecer uma união definitiva. Meus caminhos tomarão uma direção ligada a plenitude total de meu ser, mas para isso eu preciso encontrar meu jardim interno e fazer com que as rosas dele tenham mais valor do que as flores palpáveis do mundo real externo. Quando eu fizer desabrochar as rosas do meu interior, meu apego pelas plantas externas será trocado por amor e, independente do que aconteça no mundo físico, nada abalará a minha paz. Algumas vezes o solo de nosso ser precisa ser limpo, mesmo que isso nos doa muito. Concomitantemente, é preciso paciência para aceitar novas sementes e enxergar a necessidade disso (oito de paus, torre cigana, cavaleiro cigano, flores, dez de copas, rei de paus, lírios, dois de copas e o carro).

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