Obrigada pela visita!

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sábado, 28 de fevereiro de 2009

Agape e Mateus

Tudo decorria tranqüilamente normal. "Ágape" me disse que embora estivesse a cada dia mais atenta em rezar antes de dormir, nessa ultima semana estava tendo o sono tumultuado com sonhos indesejáveis: como outrora, eram sonhos relacionados a questões de gastos financeiros ou de ser perseguida por imposições maternas e principalmente da irmã. Além disso, os sonhos se transformavam de forma muito desconexa e aquilo que num momento era um objeto, no segundo seguinte já era outra coisa muito diferente. O que aquela sensação de intriga e afetação noturna queria lhe dizer? "Ágape" podia sentir que algo não muito agradável lhe rondava, talvez como se alguma ruindade estivesse preste a acontecer e, obviamente, isso não era positivo para suas próprias sensações diurnas. No almoço, “Graúda” animou-se a fazer uma refeição diferente: panqueca de bacalhau. No final da tarde, "Ágape" encontrou-se com "Mateus" no parque para a habitual corrida e depois estiveram a namorar frente à vista bela da enorme lagoa. Realmente à tarde de sábado estava muito propícia para tal e, além disso, "Mateus" havia levado-lhe um bolo cremoso de coco divino. Enquanto saboreava um dos talentos culinários do amado, "Ágape" escutava-o contar sobre a viagem: a mala já estava praticamente pronta. Ah se "Ágape" tivesse como embarcar junto a ele! Enquanto o observava de perto, ela imaginava que se não desse certo de tê-lo como companheiro para o resto da vida, talvez nunca mais se ajuntasse com ninguém.
Em tal dia ela confessou que estava repugnando os olhares de outros homens e explicou que estava cada dia mais preconceituosa para com os contempladores masculinos em geral. A idéia de ser a conduta masculina irresponsavelmente voltada apenas para o prazer do sexo lhe era marcada no intimo de maneira muito forte. Enquanto pensava nisso ela contemplava o olhar sereno e carinhoso de "Mateus", o qual também contemplava a amada como se quisesse adivinhar o que lhe passava na mente. Curioso ele perguntou no que ela estava pensando e depois da resposta intrigante acabou lhe respondendo apenas com um sorriso as seguintes pergunta: “O que você tem que faz sentir-me tão bem junto a ti? Porque eu não sinto por ti a repugnância que sinto pela simples maneira dos homens em geral me olharem? O que na sua postura me garante tão dentro da alma que posso lhe confiar a própria vida? O que em você me atrai de maneira tão irresistível?” Nos últimos dias "Ágape" não estava nem um pouco ligada ao seu lado profano e sedutor de mulher que deseja admiração, mantendo-se assim na total postura de mulher beatificada que despreza os fascínios caprichosos da vaidade. De uma certa maneira ela era assim quase sempre, mas naqueles dias ela se sentiu totalmente desprovida da vontade de ser desejada por qualquer outro homem que não fosse seu amado "Mateus". Mesmo na sua simplicidade de quem não se importa nem um pouco com modismos, "Ágape" atraía todos os olhares masculinos e, em certos períodos de sua vida como agora, isso lhe era detestável. Além disso, o Jopi continuava lhe ligando com insistências absurdas como se nada da conversa anterior que haviam tido no baile do Xamego houvesse sido levada a sério. Estando num contesto de vida presente que lhe permitia ser mais corajosa para lidar com tal situação, "Ágape" dava jeito de respeitosamente encerrar todos os insistentes convites dele com a firmeza de relembrar em cada resposta o fato dele ser casado. Se ele não queria tomar consciência do mal que causava a si próprio traindo a própria conduta de homem leal e honesto perante o matrimonio, "Ágape" não se ressentia em deixá-lo sem graça com os inúmeros não que tivesse de lhe dizer. Após voltar para casa, "Ágape" tomou um bom banho cobrindo o corpo com macera de nandina e depois de cumprir seus afazeres de massagear o corpo, inclusive fazendo reflexologia nos pés, foi dormir na companhia de seu anjo guardião.

Resumo do Capítulo V e VI do livro Ave, Cristo!

Irmã Pontimiana, guardiã do palácio rural de Ópilio, torna-se grande amiga e confidente de irmão Corvino, informando certa feita que precisa de sua ajuda, pois Taciano está com a doença da peste maldita. Corvino aproxima-se do filho doente sem ser reconhecido por este depois dos vinte anos de separação. Além disso leva as crianças para cantarem-lhe um hino simples. Ao término uma das crianças inicia uma prece e assim que cita Jesus, o ambiente se assombra com os berros de Taciano, o qual não suportava as idéias cristãs desde a descoberta da morte de seu pai. Em seqüência, ele pede para o capataz de prontidão soltar os cães ferozes e aniquilar com todos aqueles pequenos embusteiros. Atendendo prontamente sua ordem, as crianças começam a correr se machucando no roseiral enquanto outro mais caçula é atingido pelo animal raivoso, vindo a falecer logo em seguida. Assim como em todas as confusões de perseguição aos cristãos, não faltou quem julgasse a morte do pequeno como algo relacionado à feitiçaria e operações mágicas de bruxaria.
Taciano convoca uma assembléia junto a estátua de Cíbele, Deusa dos deuses, para jurarem irrestrita fidelidade perante as crenças e tradições dos antepassados, donde se cultuavam os vários deuses, e também jurar perfeita obediência aos imperadores. Todos os escravos, um a um, alguns enfáticos e outros humilhados, reafirmaram as frases pronunciadas inicialmente por Taciano num juramento pronunciado da boca para fora. O ultimo a pronunciar foi Rufo, o qual criou grande alvoroço ao dizer: ‘Juro respeitar os imperadores que nos governam , mas sou cristão e renego os deuses de pedra, incapazes de corrigir a crueldade e o orgulho que nos oprimem no mundo’. Ali mesmo, a vista de todos, Rufo é chicoteado e quando notado multo mal, foi conduzido ao cárcere donde receberia a devida punição. Inclinado em oração e entregue ao choro pesado, Varro recebe a visita espiritual de Corvino, o qual lhe fortalece os ânimos com palavras otimistas. No dia seguinte, mal terminara as preces habituais, notou, não longe do átrio, desusado movimento do povo. Gritaria ensurdecedora vagueava no ar. Ante a silenciosa indagação que esboçava no rosto, alguém esclareceu que alguns bailarinos mascarados se achavam em função na via pública, anunciando o espetáculo de gala que se realizaria no anfiteatro, em homenagem à união matrimonial do moço Taciano com a jovem patrícia Helena Vetúrio. Cíntia conta para Taciano que Varro era cristão, deixando-o assombrado com tal descoberta. Taciano achava que o pai havia sido assassinado quando cumpria nobre dever no combate à praga cristã. Taciano se enche de ódio tomando o próprio Cristo como terrível adversário. Desde aquele crepúsculo inolvidável, Cíntia é tida à conta de louca no seio da família. Taciano e Helena se casam e o ano 235 entra sob escuros vaticínios.
Rufo, ladeado por musculosos guardas, é levado ao centro da praça, em cujos limites se amontoavam homens, mulheres e crianças. Foi então que Vetúrio determinou que uma senhora e duas meninas se aproximassem. Eram Dioclécia, a esposa do prisioneiro, e as duas filhinhas Rufilia e Diônia, que o abraçaram com sofreguidão e alegria. Diante do inquérito, Rufo volta a sentenciar que o Evangelho é revelação divina e Jesus não é um mistificador e sim o Mestre da Vida Imperecível. Por fim ainda diz que Jesus reina acima de César. Rufo é atado à cauda de um potro bravio para ter a morte que lhe julgavam cabível à época, sobrando assim apenas seus despojos a serem retirado e jogados no matagal pelas mulheres piedosas da igreja. Cíntia procura Corvino para que este lhe abençoe na hora derradeira dos sofrimentos físicos da vida e como conseqüência do encontro, descobre que ele é Varro, morrendo logo depois. Flávio Súbrio é incumbido de superintender a remoção da enferma para casa. Este reconhece a voz de Varro, mas não o reconhece de imediato. Ao entardecer, um pelotão de legionários cerca o casebre em que Corvino medita. O martírio supremo de Varro ia começar.

prosperidade 38 - perseverança


bolo merengue de coco

Hoje fiz essa receita e adorei, vale a pena experimentar:
3 xicaras de fubá
2 xicaras e meia de açucar
4 colheres cheias de farinha de trigo
4 colheres de oleo ou margarina
8 xicaras de leite
6 ovos
1 patada de sal
300g de queijo ou coco (de preferencia fresco)
raspas de limão
é só bater tudo no liquidificador e tá feito... Daí vale a criatividade para assar:
Assado em formas individuais... coberto com bastante leite condensado e coco ralado. uma maravilha!
Ou numa forma grande, coberto com raspas de limao e enfeitado com morangos, cerejas, amoras, etc.

E ainda dá para fazer numa caneca no microondas... é só colocar mais um pouco de fubá e depois cobrir com calda de coco em lascas e canela em pó!

Resumo do Capítulo III e IV do livro Ave, Cristo!

Tempos depois Varro embarca numa viagem donde pretendem matá-lo e Súbrio o incute de matarem Ápio Corvino em seu lugar. Contra total vontade de Varro, antes dele se inteirar totalmente do fato, Ápio é apunhalado. Antes de morrer Ápio fala a Varro para procurar Orácio Niger. Flávio Súbrio manda Varro fugir num bote e deixar seus documentos para Opílio Vetúrio certificar-se de seu desaparecimento. Hélcio Lúcio verifica o cadáver sem reconhecê-lo e tranqüilamente acha ser de Varro. Após vestir a roupa rasgada de Ápio, o corpo deste é jogado ao mar junto às lágrimas de Varro. Acolhido numa aldeia litorânea, Varro consegue comida e peregrina até Tarracina, florescente cidade balneária do Lácio. Declarando-se caminheiro do Evangelho em trânsito para as Gálias, Varro, agora sendo conhecido com o nome de Irmão Corvino, fatigado e enfermo, encontrou socorro na residência de Dácio Acúrsio, piedoso varão que mantinha um albergue destinado a indigentes. Em seqüência ele vai para a igreja de São João na tentativa de encontrar Orácio. Uma vez junto a esse, Varro conta tudo que lhe aconteceu e toma para si o encargo de prover às necessidades das crianças mantidas pela igreja. O ano 233 desdobra-se com a continuidade da união entre Opílio e Cíntia, a qual não se mantinha feliz desde a imaginária morte do esposo. A serva Anacleta conduz Helena a um velho feiticeiro chamado Orósio. Este a aconselha de não fazer o aborto pretendido. Helena não dá olvidos e está preste a beber uma porção caseira com efeitos malignos quando seu falecido amante Emiliano lhe aparece em pedido de clemência ao fruto de amor dos dois. Depois de dar a luz a uma menina, Helena manda Anacleta colocá-la num cesto e deixar este no campo sobre alguma arvore. De tal modo, a criança vai parar em outras mãos.

oração do dia 29 de Fevereiro - Santo Osvaldo

Depois de ter sido bispo e confessor, Santo Osvaldo se tornou cônego de Winchester com o auxilio de seu irmão, Santo Odom, arcebispo de Cantuária.
Santo Osvaldo renunciou a seu cargo e tornou-se monge em Fleury-sur-Loire, conseguindo restabelecer a disciplina monástica. Diante da recusa do clero local,que decidiu não aceitar as suas reformas, fundou uma igreja dedicada a Nossa Senhora, na qual os beneditinos substituíram o clero renitente.
Apoiado pelo rei Edgar, em 972, foi nomeado arcebispo de York. Grande incentivador das ciências, tornou os mosteiros verdadeiros centros de estudos. Faleceu no dia 29 de fevereiro de 992.
Oração
“O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar”. (Sl 22, 1-2)
Santo Osvaldo, rogai por nós.


oração do dia 28 de Fevereiro - São Daniel Brottier

Nascido na França, no dia 7 de setembro de 1876, o histórico de vida deste santo é um impressionante testemunho de fé cristã.
Depois de ter sido missionário na África, quando a Primeira Guerra Mundial começou, São Daniel Brottier se alistou, voluntariamente, para ser capelão militar nas linhas de frente. Permaneceu na guerra por quatro anos, cuidando dos feridos e dando assistência espiritual a seus compatriotas. Em 1923, assumiu a direção da Casa dos Órfãos Aprendizes de Auteuil, que chegou a cuidar de mais de mil e quatrocentos jovens abandonados. Fundou também a União Nacional dos Antigos Combatentes, que chegou a receber mais de dois milhões de associados.
Muito devoto e bondoso e, acima de tudo, humilde, a sua capacidade inventiva e de organização fizeram dele um verdadeiro apóstolo. Morreu no dia 28 de fevereiro de 1936 e foi canonizado pelo papa João Paulo II, em 1984, em Roma.
Oração
Ó Deus, nosso Pai, nós Vos pedimos por todos aqueles que procuram, conforme o desígnio de Vosso amor, criar melhores condições de vida, uma ordem social mais justa e mais humana. Multiplicai, Senhor, os corações sensíveis e capazes de se despojarem em favor dos próprios irmãos, colocando-lhes a serviço os dons de Vós recebidos. Amém.
São Daniel Brottier, rogai por nós.



Resumo do Capítulo I e II do livro Ave, Cristo!

A história continua contando sobre Públio que, depois de ser Nestório, agora é encontrado na Terra sendo o escravo Rufo, o qual antecipo ter sido um dos mártires assassinados pelas autoridades romanas nas Gálias. Vamos a um rápido resumo: Clódio termina sua pregação e inicia diálogo com seu antigo amigo Quinto Varro, um romano de fisionomia simpática e amargurada, escutando deste as intenções de retornar ao plano terrestre e seu apelo por permissão. Varro relata sobre seu filho Taciano perdido em trevas e consegue assim a permissão para seu retorno. Ao procurar Taciano, este chora copiosamente e fica sabendo que ambos retornarão a Terra para tarefa de resgate e aprendizado. Séculos se alongam. No ano de 217 Roma atravessava pesada atmosfera de crimes e inquietações nos trâmites de ordem religiosa. Quinto Varro em tal época se encontra casado com Cíntia Julia e tem um filho de um ano de idade chamado Taciano. Depois de discutir com a esposa nas defensivas das idéias cristãs, Varro vai a uma reunião na casa humilde do venerável Lisipo de Alexandria, um grego ilustre e profundamente devotado ao Evangelho. Ao retornar para casa encontra Opílio a conversar com Cíntia. Este era primo de Cíntia e sempre fora recebido ali como irmão. Era dez anos mais velho que Varro e enviuvara de Heliodora, a qual fora para Cíntia uma segunda mãe. Deixara dois filhinhos, Helena e Caiba, gêmeos infelizes, cujo nascimento ocasionara o falecimento da genitora, e que residiam com o pai, cercados de escravos devotados. Escutando tal conversa, Varro descobriu que Opídio era detentor das atenções de César e, naquele momento, não duvidava de que ele houvesse facilitado a morte da abnegada Heliodora, movido de paixão por Cíntia.
Dias depois Varro vai com Lisipo as pregações nos túmulos. Ali sentia imensa paz. Reconhecendo-se na posição de um homem expulso do próprio lar, sentia agora na multidão anônima dos companheiros a sua própria família. Em conversa com o velho cristão Corvino, Varro consegue acalmar as mágoas de seu coração.