O dia amanheceu chuvoso e "Ágape" aproveitou a cama o quanto sentiu vontade de nela ficar. Nada diferente do costumeiro lhe ocorreu. Por volta das cinco horas da tarde ela foi ao Parque do Sabiá exercitar-se e, conforme imaginado, encontrou-se com "Mateus" que a aguardava nas barras de alongamento. Ambos se abraçaram afetivamente e depois de alguns beijinhos rápidos começaram a caminhar até pegarem o ritmo de corrida mais adiante no percurso. "Ágape" se sentia tão à vontade para lhe falar que, esperar pelo termino da corrida, geralmente lhe parecia uma eternidade. Por mais que apressassem os passos, ela sentia-se como se estivesse sobre uma esteira: sem sair do lugar. Assim que terminaram, já na saída do parque, "Ágape" estranhou e perguntou onde estava o carro de "Mateus". Este lhe respondeu que emprestara o veículo para seu primo, cujo carro estava no conserto esperando uma peça qualquer que seria enviada de fábrica para a oficina. Em seqüência "Mateus" convidou "Ágape" para sentarem-se um pouco, mas ela pensou melhor e propôs outro convite:
___ Você tem tempo suficiente para dar uma passada lá em casa?
___ Estou com meu tempo todo livre hoje.
___ É que minha mãe andou recebendo umas cartas e gostaria que as analisasse com seu conhecimento de advogado.
___ Tudo bem – respondeu "Mateus" entrelaçando suas mãos à de "Ágape" enquanto caminhavam tranqüilamente.
Uma vez chegando na casa de "Ágape", esta lhe ofereceu algo de comer e beber, mas "Mateus" apenas serviu-se de dois copos de água que foram sorvidos rapidamente. "Ágape" fez o mesmo enquanto “Graúda” mostrava as cartas portuguesas que recebera para "Mateus". Este lhe deu algumas explicações confirmando que “Graúda” teria realmente de fazer uma audiência escrita em dez dias, em cima dos pressupostos indeferidos, expondo e justificando suas necessidades do direito às prestações de morte do cônjuge. Eis que esse era a solução e o próprio problema: expor e justificar o quê se ela tinha meios de sobreviver sem tal recuso financeiro? "Mateus" colocou-se a disposição para auxiliar no que fosse preciso e “Graúda” ficou de pensar numa resolução para o assunto dizendo que também pretendia tirar opinião com “Soberana”. Depois disso "Ágape" mostrou-lhe o livro que estava lendo e o assunto estendeu-se tranqüilamente.
___ Hoje fiz minha meditação baseada nos mesmos livros que você utiliza e também no evangelho – comentou "Mateus". - O ensinamento básico obtido das leituras diz que pensar positivamente é a formula infalível para se edificar uma existência feliz. Somos o que imaginamos ser. Todas as pessoas têm qualidades e tudo o que nos acontece vem para o nosso próprio bem. A alegria, a confiança e a certeza de dias melhores firmam-se dentro de nós a cada dia. A presença de Deus está conosco. Fomos criados e somos sustentados por Teu amor incondicional. Temos fé e daí nós retiramos nossa força para vencer as dificuldades. O nosso jardim íntimo é o resultado de nossa fé em nós mesmos, cheio de flores que representam as nossas virtudes. Somente nesse belo jardim podemos encontrar o reino de nossa felicidade. Continuemos fazendo do sorriso o nosso escudo de alegria. Coloquemo-nos submissos e resignados à vontade de Deus, pois todo sofrimento neste mundo deve ter, pois, sua causa e sua utilidade. Aceitemos nossas aflições como uma expiação das nossas faltas passadas e uma prova para o futuro. Eis que aqui estamos para aprender amar o nosso próximo como a nós mesmos e fazer-lhes o que gostaríamos que nos fosse feito. Foi uma leitura bastante proveitosa e, como sempre, com seu grau de dificuldade para ser executada. Mas e quanto ao livro? – perguntou "Mateus" encerrando sua fala e folheando o livro que "Ágape" lhe entregara.
Nisso “Graúda” entrou na sala dizendo à "Ágape" que já estava na hora de irem a casa de “Mariposa”, até porque o tempo estava ameaçando chuva. "Ágape" convidou "Mateus" para ir também, mas ele se desculpou dizendo simplesmente que preferia não ir e recusando tal convite não tardou a se despedir de "Ágape" para que ela acompanhasse sua mãe sem nenhum impedimento.
___ Tem certeza que não quer ir?
___ Deixa para uma próxima vez – respondeu "Mateus" beijando delicadamente nos lábios de "Ágape". – Depois você me escreve sobre o livro quando terminar de ler e tiver tempo para tal. Eu vou passar na casa do meu primo para pegar meu carro e não posso tardar muito, se não ele vai querer aproveitar da minha boa-vontade para ir passear com os amigos e deixei bem claro que ia emprestar apenas para ele fazer uma visita a trabalho da empresa – explicou "Mateus" dando uma risada divertida.
___ Está certo – concordou "Ágape" respondendo com naturalidade. – Não tem nada de interessante mesmo na casa de minha avó e quanto a nós, podemos nos rever amanhã.
"Mateus" deu mais um carinhoso beijo em "Ágape" como resposta afirmativa e finalmente despediu-se de “Graúda” antes de ganhar o caminho da rua. "Ágape" acompanhou “Graúda” até a casa de “Mariposa” e sem mais encerrou seu dia aguardando pelos próximos acontecimentos.
___ Você tem tempo suficiente para dar uma passada lá em casa?
___ Estou com meu tempo todo livre hoje.
___ É que minha mãe andou recebendo umas cartas e gostaria que as analisasse com seu conhecimento de advogado.
___ Tudo bem – respondeu "Mateus" entrelaçando suas mãos à de "Ágape" enquanto caminhavam tranqüilamente.
Uma vez chegando na casa de "Ágape", esta lhe ofereceu algo de comer e beber, mas "Mateus" apenas serviu-se de dois copos de água que foram sorvidos rapidamente. "Ágape" fez o mesmo enquanto “Graúda” mostrava as cartas portuguesas que recebera para "Mateus". Este lhe deu algumas explicações confirmando que “Graúda” teria realmente de fazer uma audiência escrita em dez dias, em cima dos pressupostos indeferidos, expondo e justificando suas necessidades do direito às prestações de morte do cônjuge. Eis que esse era a solução e o próprio problema: expor e justificar o quê se ela tinha meios de sobreviver sem tal recuso financeiro? "Mateus" colocou-se a disposição para auxiliar no que fosse preciso e “Graúda” ficou de pensar numa resolução para o assunto dizendo que também pretendia tirar opinião com “Soberana”. Depois disso "Ágape" mostrou-lhe o livro que estava lendo e o assunto estendeu-se tranqüilamente.
___ Hoje fiz minha meditação baseada nos mesmos livros que você utiliza e também no evangelho – comentou "Mateus". - O ensinamento básico obtido das leituras diz que pensar positivamente é a formula infalível para se edificar uma existência feliz. Somos o que imaginamos ser. Todas as pessoas têm qualidades e tudo o que nos acontece vem para o nosso próprio bem. A alegria, a confiança e a certeza de dias melhores firmam-se dentro de nós a cada dia. A presença de Deus está conosco. Fomos criados e somos sustentados por Teu amor incondicional. Temos fé e daí nós retiramos nossa força para vencer as dificuldades. O nosso jardim íntimo é o resultado de nossa fé em nós mesmos, cheio de flores que representam as nossas virtudes. Somente nesse belo jardim podemos encontrar o reino de nossa felicidade. Continuemos fazendo do sorriso o nosso escudo de alegria. Coloquemo-nos submissos e resignados à vontade de Deus, pois todo sofrimento neste mundo deve ter, pois, sua causa e sua utilidade. Aceitemos nossas aflições como uma expiação das nossas faltas passadas e uma prova para o futuro. Eis que aqui estamos para aprender amar o nosso próximo como a nós mesmos e fazer-lhes o que gostaríamos que nos fosse feito. Foi uma leitura bastante proveitosa e, como sempre, com seu grau de dificuldade para ser executada. Mas e quanto ao livro? – perguntou "Mateus" encerrando sua fala e folheando o livro que "Ágape" lhe entregara.
Nisso “Graúda” entrou na sala dizendo à "Ágape" que já estava na hora de irem a casa de “Mariposa”, até porque o tempo estava ameaçando chuva. "Ágape" convidou "Mateus" para ir também, mas ele se desculpou dizendo simplesmente que preferia não ir e recusando tal convite não tardou a se despedir de "Ágape" para que ela acompanhasse sua mãe sem nenhum impedimento.
___ Tem certeza que não quer ir?
___ Deixa para uma próxima vez – respondeu "Mateus" beijando delicadamente nos lábios de "Ágape". – Depois você me escreve sobre o livro quando terminar de ler e tiver tempo para tal. Eu vou passar na casa do meu primo para pegar meu carro e não posso tardar muito, se não ele vai querer aproveitar da minha boa-vontade para ir passear com os amigos e deixei bem claro que ia emprestar apenas para ele fazer uma visita a trabalho da empresa – explicou "Mateus" dando uma risada divertida.
___ Está certo – concordou "Ágape" respondendo com naturalidade. – Não tem nada de interessante mesmo na casa de minha avó e quanto a nós, podemos nos rever amanhã.
"Mateus" deu mais um carinhoso beijo em "Ágape" como resposta afirmativa e finalmente despediu-se de “Graúda” antes de ganhar o caminho da rua. "Ágape" acompanhou “Graúda” até a casa de “Mariposa” e sem mais encerrou seu dia aguardando pelos próximos acontecimentos.
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