Obrigada pela visita!

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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Cinco lembranças Oníricas (respondidas)...


Logo pela manhã “Alra” fez do seu hidratante caseiro uma porção mágica. Ela misturou treze ingredientes: sumo de babosa (poupa batida no liquidificador), mel, perfume, cravo da índia, alecrim, erva-doce (funcho), óleo de amêndoa, alfazema, pimenta do reino, hortelã, açafrão, canela e louro. Junto a isso ela colocou um papel dobrado em três vezes com a seguinte escrita: “Estou me preparando para encontrar um homem que me amará, me será fiel, me fará muito feliz e realizada enquanto mulher”. Depois disso ela esteve me relatando suas lembranças oníricas:
“Hoje a noite foi longa. Embora eu não me sinta vitoriosa com relação as mudanças que pretendo realizar na minha personalidade, posso dizer que meus sonhos já não são os mesmos. Novamente vou relatar por lembranças. Na primeira eu estava num local que parecia uma escola, participando de uma reunião. Estava chovendo e no momento de ir embora calcei minha meia e tênis que estavam ensopados. Não tinha como eu ir embora descalça e o jeito era encarar de ficar com o pé frio. Como a chuva não cessava, fui conversar com a professora de educação física para passar o tempo até acabar a aula de uma colega que poderia me dar carona. Falei com a professora sobre as mudanças tidas, pois antes os alunos tinham aula de natação ou esporte com bola e, em tal momento, estavam tendo apenas aula de artes. Eu não considerava que artes fosse educação física e comentei que gostava da época da natação. Não lembro dos detalhes da conversa, mas depois de algum tempo fui procurar pela suposta colega. No que saí por um corredor, verifiquei que haviam salas de aulas e quartos. Notei que ali era um internato e não apenas uma escola. Nisso foram aparecendo vários adolescentes e me senti perdida no local enquanto lembrava de que, quando jovem, tivera vontade de estudar num colégio interno.
Na segunda eu caminhava por uma feira de pássaros e tinha um passarinho amarado a uma coleira (como se fosse um cachorro). Nisso passei por uma checagem de pontos de alguém disse que eu houvera sido desclassificada e não participaria da festa. Não aceitei aquilo e disse que eu pagara pela festa e ninguém me falara sobre regras de classificação. Falei várias vezes sobre a exigência dos direitos que eu tinha já com a certeza de ganhar a causa e participar da festa. Algumas pessoas do estabelecimento concordavam comigo, mas não lembro o restante.
Na terceira meu pai me trouce duas rolinhas que havia conseguido pegar. Segurei-as cada uma em uma mão, mas elas queriam escapar e meu pai junto a outras pessoas que estavam perto, minha mãe e não sei quem mais, começaram a dizer que eu não sabia segurar direito e a darem palpite. Achei chato todos quererem impor um jeito ideal e correto de segurar as rolinhas, pois, estando com as duas mãos ocupadas, ficava difícil seguir os palpites. Enquanto eu pelejava para segurar da maneira como eles queriam, vi as rolinhas transformarem-se em dois grandes ratos. Continuei segurando-os com cuidado e encantada com os mesmos, ou seja, no sonho os dois ratos me pareceram tão interessantes quando as rolinhas.
Na quarta eu fazia parte de uma comissão organizadora de formatura da escola e depois de nos reunirmos para planejar várias coisas, fomos para a sala de aula. Lá foi sorteado alguns potes de sorvete e acho que isso já fazia parte de uma rifa para arrecadação de dinheiro. Haviam três potes de sorvete de chocolate e três de creme. Os de chocolate foram distribuídos primeiro e o engraçado é que um dos rapazes que ganhou comeu um pouco e depois me deu o restante. Alguém comentou que não entendia porque ele havia dado o restante justamente para mim. Eu também fiquei surpresa e feliz. Quando fui comer percebi que o sorvete em verdade era ou parecia um arroz doce de chocolate. Era gostoso, mas um tanto enjoativo e deixei com que as colegas mais próximas saboreassem do mesmo também, até que me senti satisfeita e deixei para elas. Foi um sonho muito agradável onde eu me senti prestigiada e exerci a generosidade da partilha. Embora fosse um sorteio, havia um clima de desprendimento, amizade e confraternização muito agradável. Por fim lembro de alguém sugerir que os dinheiros arrecadados deveriam ser empregados na Petrobras até que chegasse a formatura em si.
Na quinta eu estava em uma festa que acontecia numa casa que era minha, embora não fosse essa atual donde moro. Num determinado momento dividiram-se várias turmas para atividades separadas. Embora nenhuma delas me agradasse, fiquei com um casal que estavam jogando peteca. Por várias vezes a peteca vinha em minha direção e eu a devolvia não estando a fim de jogar. Pensei de ir dormir já que, enquanto residente no local, poderia ter essa vantagem. De todo modo fiquei por ali mais um pouco a observar o bate e rebate da peteca. Pouco depois eles cansaram de jogar e comecei a conversar com o jovem. Não lembro do assunto, mas eu sentia uma sensação muito boa de domínio e fascinação sobre ele. Por fim começamos a conversar muito próximo e a ultima frase que lembro de dizer num sussurro próximo do ouvido dele foi: 'você tem algum mistério'. Eu estava maravilhada com a minha sensação de poder e, principalmente, por constatar que conseguira tão facilmente fazê-lo me admirar e se interessar profundamente por mim. Interessante que não era ele quem me transmitia essa sensação, mas era eu quem tinha certeza disso por mim mesma. Foi um sonho impressionante".

Inicialmente quis uma explicação: porque “Alra” julgava que seus sonhos já não eram os mesmos? Sua resposta foi: “Creio que talvez nem sejam meus sonhos que estejam diferentes, mas eu mesma com relação a eles. Os sonhos, tanto compensatórios quanto conflitivos tem me parecido mais focados, de forma que eles mexem comigo no ponto exato das minhas vontades ainda não realizadas ou das necessidades de mudança. Sinto a dinâmica dos mesmos e já consigo entendê-los e valorizá-los de uma outra maneira”. Em seguida analisei seus sonhos:
Na primeira lembrança, o sonho remete possivelmente a esse tempo em que aflora sua vontade ou intenção de estudar em um internato. Se ela estivesse em um processo psicoterapêutico esse poderia ser um alvo da investigação. Pode ter sido um momento marcante que define a sua relação com o coletivo: estaria por trás disso a escolha de se enclausurar, ou seria a fantasia de viver coletivamente com outros iguais que sofresse a mesma pressão, o mesmo isolamento, o mesmo cenário? Considerando esse detalhe é possível que essa vontade compensasse, já naquele momento, a pressão que sofria, e o internato pudesse ser a busca de relações de igualdade.
Na segunda, passarinho na coleira é significativo de um elemento fora de sua natureza, de desconhecimento de identidade, de espírito aprisionado e não identificado, de passarinho que não canta, mas que late. Como sonho de confronto, ele a expõe ao desafio de ter que defender seus direitos e há mudanças nessa dinâmica, na sua forma de responder, pois deixa de ser a agressiva brigona, ou o espírito aprisionado na corda guia, para ser o sujeito que se utiliza das armas da lógica para fazer valer seus direitos. A dinâmica indica mudança.
Na terceira ocorre a metamorfose da rolinha Franciscana em Rato. Possivelmente foi mais apropriado, adequado, em seu comportamento defensivo, ser fugidia como um rato do que ser prisioneira como um pássaro. De qualquer forma, esquecendo a transformação, preferi focar o rato nas mãos: pode ser indício de ter em mãos, sob o seu controle, esse animal símbolo do submundo, da sarjeta, das sombras, pestilento, e o mais importante na situação: defensivo, desconfiado, esperto e oportunista. O espírito jovem e ingênuo da rolinha se transforma no rato, amargo e sombrio. O rato que agora “Alra” passa a ter sob o seu controle, em suas mãos, para dar a esses conteúdos o destino que escolher. Por enquanto há o encanto da vitória e da descoberta.
Na quarta pareceu-me que, com o crescimento e com a transformação, ocorreram a descoberta e a libertação do aprisionamento na fantasia. A criança encantada com doce, quando satisfaz o desejo, se liberta porque percebe a saturação do paladar. O desejo enquanto fantasia aprisiona, mas vivido pode ser libertador. Assim, quando vivemos na época certa a satisfação de nossos desejos, nos libertamos para poder buscar novas realizações, ficando mais fácil partilhar e permitir que os outros possam também experimentar para se libertar satisfazendo seus desejos. Quando esses desejos ficam camuflados eles se agigantam e podem se tornar desvios desastrosos na vida de um individuo.
Na quinta, bem como em todos os cenários construídos nas lembranças anteriores, houve seu envolvimento e sua relação com o coletivo. El tal lembrança ela aparece fazendo prevalecer sua vontade e escolha. Lembrei-lhe de sonhos anteriores onde a recorrência era de ser conduzida, mas neste apareceu de forma clara ela fazendo uma escolha. Podemos nos permitir ser conduzidos, mas a vida cobra de nós essa postura autônoma donde precisamos nos conduzir, fazer nossas escolhas e nos comprometer com nossos propósitos. E na sequência há o aumento do seu poder pessoal, da sua sedução, da iniciativa, da sua manifestação sem medo da crítica ou do julgamento, permitindo aflorar o seu poder de mulher feiticeira, aquela que deixa vir a tona a sua cigana, a mulher forte que vive em si, que canta, dança, encanta, que é livre para ir e vir, para realizar suas escolhas, definir destinos lendo as pessoas e, principalmente, que é responsável e comprometida com aquilo que provoca no mundo. Como “Alra” já notara, existem sonhos que possuem significados míticos, que ultrapassam a nossa noção de tempo, e outros que são como que corriqueiros. Aconselhei-a de não se enganar, pois viver apenas de caviar poderia ser enjoativo e cansativo. Muitas vezes o caviar vem numa hóstia como alimento eucarístico, verdadeira graça, como o pão do dia a ser degustado. É preciso calma e paciência, pois às vezes o rico e grandioso fica escondido, na aparência do banal. E mesmo que sejam apenas sonhos de atualização, rotineiros, são significativos para que possamos acompanhar a dinâmica da inconsciência e seus processos. COLABORAÇÃO ESPECIAL: M. EDUARDO
APOIO: A_LINGUAGEM_DOS_SONHOS

Arcano 14: Eu sou a temperança...

Meu Arcano Pessoal é:

14 - A TEMPERANÇA

Palavras-Chave: Alquimia e Auto-Transformação


Acontecimento marcante a nível psicológico aos 14 anos; Moderação e ponderação; Espírito indagador; Ciência e tecnologia podem atrair vc; Motivação pessoal; Precisa trabalhar sua parte emocional conflitos; Sempre precisa esperar; Natureza íntima elétrica; Deseja ver coisas diferentes; Poder de cura pelas mãos ( Reiki, Cristais, Passes Magnéticos, etc); Inconformismo; Transforma os ambientes por onde passa; Mente aguçada; Deseja clareza por parte dos outros; Sintonizado com as tendências mundiais; Amigo(a) e participativo(a); Relações afetivas tem sucesso se baseadas na amizade mútua; Luta pela liberdade; Quer alçar vôo e atingir o alto; Comportamento às vezes utópico; Telepatia; Quer experimentar coisas novas; Precisa estipular metas; A saúde pode ser muito testada; Princípios firmes; Sensibilidade a sons; Apreciador de uma boa música; Quer agradar a todos; Observação; Não pode estar preso a dogmas ou doutrinas; Funcionalidade; Inventividade; Cooperativismo; Pode cuidar ou assumir a responsabilidade de alguém doente na família; Confronto de idéias; Teimosia em relação às suas idéias; Deseja superar-se nas tarefas; Incondicionalidade; Atenção à área neurológica, muscular, glândulas, próstata, cabeça e pressão; Apartidário; Segue sua cabeça e é seu líder; Cuidado com a intolerância.

Fonte: http://www.taroterapia.com.br/arcano/cap.html

domingo, 30 de maio de 2010

Colchas de retalho... enxoval do século!

Essa colorida eu ganhei em 1997 quando fiz 13 anos. Mamãe comprou-a da falecida tia Anita e ficou sendo uma lembrança das duas...

Essa outra ela fez para a mamãe...

sábado, 29 de maio de 2010

Um fim... do quase final!



Ao anoitecer “Alra” ligou para “Mateus” e este ficou de ir em sua casa por volta das sete e meia da noite. Assim ocorreu. O relacionamento dos dois andava conturbado: ele garantiu que não pretendia mais procurar por ela, mas que estaria a sua disposição sempre. Embora achasse-o um tanto radical, ela foi obrigada a confessar a sinceridade de que ele não estava sendo o namorado ideal que ela sempre desejara. De um lado ela não queria desejar o príncipe encantado inexistente e, de outro, ele não queria que o desejo dela se reduzisse a alguém como ele que nada podia lhe ofertar além de meros encontros sexuais. Embora ele fosse livre e desimpedido, suas condições para ser responsável por ela e pelo relacionamento eram muito pequenas e isso o fazia esquivar-se do compromisso. Ele não tinha condições de levá-la para passear, viajar, presenteá-la, sustentá-la, etc. Embora ela garantisse que não queria se importar com isso, ele se importava e sentia-se indisposto a manter um namoro que baseava-se apenas em encontros, geralmente na casa dela, e sexo. Escutá-lo dizer isso em tom melancólico e feição abatida fez-la admirá-lo e desejá-lo ainda mais. Ela também não se sentia em condições de se responsabilizar pela união de ambos, mas garantiu que, embora sem possibilidade de idealizar um futuro seguro ao lado dele, não estava insatisfeita por tê-lo apenas enquanto um parceiro de cama, pois compreendia as condições financeiras dele. Ele se sentia mal por não poder proporcionar-lhe segurança sobre o futuro, conforto e demais tipos de prazer que não o sexual. “Alra” não estava cobrando-lhe nada, mas ele se auto-cobrava e por melhor parceiro que fosse na cama, sentia-se não merecedor da mulher que amava. Por mais difícil que fosse encarar aquele término que ele propunha, ela respeitava os sentimentos dele e aceitou o fim pesarosamente. “Alra” entendeu que não o teria enquanto namorado fixo, nem como um futuro esposo, mas que ele sempre estaria disposto a lhe proporcionar a única coisa que ele bem podia: prazer sexual. E foi nisso que o encontro terminou, já que, nem mesmo depois de tal difícil conversa, o desejo de “Alra” por ele apaziguou.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

frase de hoje


Sonho (respondido) de perdão e amizade entre uma tímida e uma carente desprezada


“Alra” acordou cedo para ir a chácara com sua mãe e assim como de sempre, esteve fazendo sapatinhos de crochê, remexendo nas plantas e colhendo abacate com mexericas que andavam perdendo aos montes. Sendo o único feito do dia, depois de um bom banho de rosa, brinco de princesa e brilhantina, “Alra” buscou os sonhos para completar sua vivência. Eis seu relato:


“Sei que tive muitos sonhos, mas só recordo o tido anterior ao despertar. Eu estava com um pessoal adolescente e todos estavam brigados (e ainda brigando) com uma jovem que estava sentada na calçada de sua casa. Percebi que ela desprezava a classe social inferior dos ex-amigos a fim de se vingar pelo desprezo que sentia dos mesmos para consigo. Ela se fazia de vítima e/ou era carente de atenção exagerada. Tive a impressão de que ela queria aparecer e fazer vontade nos demais, pois tinha de um lado uma bandeja com balas (percebi que no fundo havia grãos de feijão) e do outro lado um pote de sorvete cor de rosa (provavelmente de morango). Entretanto ela não comia, pois estava escovando os dentes. Eu era conhecida de alguém do pessoal adolescente que fazia pouco caso da jovem que se dizia desprezada, a qual eu pouco conhecia. Nisso ela olhou para mim e magoada perguntou por que eu não houvera conversado com ela e ficara apenas lhe olhando. Muito sincera disse que eu era tímida e nunca conversava com ninguém. Enfatizei que o problema não era com ela, pois poderia ser Jesus ali no lugar dela e ainda assim eu provavelmente ficaria só olhando e analisando sem ter nada para dizer. Nisso ela me deu uma abraço muito apertado dizendo que me desculpava e pedindo meu perdão também. Embora eu não a conhecesse direito, desvinculei-me do outro pessoal e tornei-me a melhor amiga dela. De certa forma era como se já fossemos amigas há anos. Isso seria eu mesma me aceitando melhor da forma como sou ou me percebo sendo?”


Respondi que sua análise fazia sentido. Com certeza o sonho envolve sua dinâmica pessoal, pois há identidade, tomada de consciência, inclusão, aceitação e incorporação. O sentimento de vingança pode surgir como reação ao acordo tônico fracassado. Como bem dizia o francês André Lapierre: faces de uma mesma moeda, o mesmo afeto. Quando o acordo tônico não se realiza, a integração, o encontro, a resposta, é reativa e oposta: a agressividade, a vingança pela rejeição. “Alra” se encontrou de forma onírica com seu lado carente e com os conteúdos que a mobilizam (ou mobilizavam) e a fazia responder diante dos acontecimentos da vida se portando como uma vítima, rejeitada, desprezada, carente, sofrida, vingativa, agressiva, ressentida, magoada e excluída. Mas surge duas novas características nessa dinâmica: “Alra” se descobre e se aceita como tímida e transforma-se em observadora de si mesma. Muitos são os que consideram a timidez como problema menor, ou pouco significativo, e de fácil transformação, porém os tímidos sabem que isso não é verdade. A timidez é resultado de um processo ameaçador na vida de uma pessoa, ainda mais em uma sociedade selvagemente competitiva que não abre espaços para os introvertidos. Seja resultado da formação de um complexo de inferioridade, ou de outras naturezas, o processo vivido pelo individuo pode ser, e em geral o é, devastador em sua vida. É a fonte de uma série de consequências impossibilitadoras dentro da sociedade. Quando detectada pelo indivíduo que passa a perceber seus bloqueios e dificuldades, aquilo que surge como incapacitante pode ser transformado em qualidade e diferencial, em características que geram riquezas. O tímido que se supera, característica de introspectivos que sofreram o impacto da realidade de forma ameaçadora, passa a utilizar o que aparentemente aparecia como negativo em pontos fortes que sevem para acrescentar e enriquecer o mundo. Eles têm o que, em geral, os outros só passam a ter com o esforço da conquista: o nato poder de serem centrados, concentração e focados, bem como a facilidade para lidar como a imaginação, característica que, se não for bem trabalhada, pode levá-los apenas à compensações e às fugas do imaginário.
Voltando ao sonho: como observadora, “Alra” abandona a postura passiva de vítima para incorporar o sujeito que se analisa e observa o mundo. Essa é a primeira atitude fundamental para mudar sua vida. O sujeito só pode ser agente de sua mudança quando se descobre como um sujeito que participa do mundo, que está inserido neste mundo, onde é ação e resultado do que ele é capaz de produzir, criar e transformar, em si mesmo e “ao mundo”. O tímido tem de vencer o olhar inquietante dos extrovertidos desassossegados e o jeito crítico dos invejosos. Eis o recado dado de mais um sonho.


COLABORAÇÃO ESPECIAL: M. EDUARDO
APOIO: A_LINGUAGEM_DOS_SONHOS

Sapatinho de hoje!


Três perguntinhas...


“___ Através dos sonhos nos autoconhecemos a um nível inconsciente?”
Respondi-lhe que o inconsciente são as águas primordiais, o oceano da vida, de onde se origina a nossa vida. É como a reserva e a conexão com a essência do universo, portanto inacessível, mas como bem o disse Jung: anseia por luz. E este é o propósito: considerá-lo, não perdê-lo de foco, para iluminar aquilo que for possível ou passível de iluminação. Os sonhos, como produto do inconsciente, nos permite conectar e conhecer uma tendência de sua dinâmica, ou uma mensagem que ele queira nos comunicar. Quando abrimos as portas para compreender esta linguagem, abrimos a possibilidade de integrarmos à consciência, e portanto, à nossa vida, conteúdos e energia resguardos, representados e vivos neste universo desconhecido.
“___ Seria como ter acesso ao ponto primordial de todas as nossas crenças, conceitos, bloqueios, temores, etc., tanto de forma individual quanto coletiva?”
Muito mais do que conceitos, crenças ou medos. O sonho é esse acesso, permite nos conectar a essa raiz primordial de nossa gênese. São conteúdos carregados de simbolismo, referências, dados, princípios e conceitos que indicam a gênese e que buscam a integração, ou seja, um canal de comunicação e relação com o universo como o conhecemos. Não nascemos do nada, mas a partir de uma matriz genética, que além das informações que permitiram a constituição e formação do ser, ainda o rechearam com dados, configurações de funcionamento e informações que servem como referência para que ele tenha um mínimo de possibilidades de se gerir como indivíduo autônomo e como extensão da natureza para avançar no projeto básico da evolução dessa matéria. Além dos conteúdos herdados, novos se formam e se constituem tornando fatores determinantes no processo de desenvolvimento, regularização, ordenação e atualização deste novo ser que também será transformado em matriz, na dinâmica de preservação e perpetuação da espécie.
“___ A dinâmica interna de mudança decorre dessa liberação de emoções do inconsciente levadas à atenção da mente consciente, a qual nos faz mudar a própria personalidade para manter a estabilidade mental e emocional?”
Existe uma tendência natural de preservação. Quando o sujeito acredita ser determinante e deixa de considerar sua fonte interior, ele se coloca em contraposição a sua força. Ao cometer este equívoco, ele se torna alvo do imponderável, de uma força ou de múltiplos núcleos de forças que, a partir de seu interior, podem invadir a consciência e até aniquilá-la, sendo o caso de distúrbios mentais, comportamentos destrutivos e autodestrutivos. Não buscar essa mudança reguladora desencadeia aos poucos um manifesto patológico em sinal de desordenação, desregulação e caos interno. A consciência pode iluminar este universo desconhecido, transformar, metamorfosear e incorporar conteúdos originários desta dimensão interna, tanto como configurações mentais de consciência podem favorecer conexões e configurações apropriadas para que transformações de consciência possam ocorrer. Esse processo acontece de forma contínua num ciclo permanente de trocas e interações entre o inconsciente que é ligado ao universo pelo interior e a consciência que é ligada à nossa realidade no universo pelo exterior. Hoje sabemos que a partir da matriz genética somos ordenados por conteúdos arquetípicos que precisam ser considerados por nós, já que eles indicam referências de princípios que foram incorporados na constituição da sociabilidade humana. Tais princípios envolvem parâmetros como justiça, base de troca, valores, relação com o divino, ética, hierarquia, etc. São configurações que preservam a natureza da espécie humana, sua relação com o mundo e com o universo.

Curiosidade...

Tienes 25 años y 266 días
Has nacido en miércoles
en un cálido día de Verano
Desde que naciste han pasado: 9396 días
Desde que naciste han pasado: 308 meses
Desde que naciste han pasado: 1342 semanas
Cumplirás años de nuevo dentro de: 99 días
Tu signo en el horóscopo chino: Rata
Tu signo del zodíaco: Virgo
Tu planeta: Mercurio
Tu color: Gris
Tu piedra: Jaspe
Tu número base de nacimiento: 9
El significado de tu número base: Eres una persona destinada a una continua búsqueda de mejoras, y podrías llegar a ser un gran innovador a escala social. Posees una visión muy amplia que te permitirá completar incluso los grandes proyectos que tienes en mente.
No sé si le parecerá bien o no, pero usted era males en su última encarnación terrena. usted nació en algún lugar del territorio que hoy es Nueva Guinea en torno al año 1800. Su profesión era bailarín, cantante o actor.
Un breve perfil psicológico de su vida pasada: :Usted tenía una mente científica, siempre buscando nuevas explicaciones. Su entorno a menudo no le entendió, pero respetaba su conocimiento.
La lección que su vida pasada le ha dado para la encarnación actual :Su lección es estudiar, practicar y usar la sabiduría que se encuentra en las ciencias psicológicas y en los antiguos manuscritos. Con una fuerte fe y trabajo duro, encontrará su verdadero destino en su vida actual.
Fonte: http://www.elminiportal.com/date/

Docinhos de coco da mamãe...

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Yllario...


“Olá para todos! Hoje no final da tarde passei na casa de minha amada. Tenho uma sensação muito forte de que ela pode ser mais feliz com outro homem que não seja eu. Aliás, eu gostaria que ela encontrasse alguém a altura de todos os sonhos que ela sempre idealizou. Ela diz que não, fala que foi tolice de sua parte idealizar príncipes encantados, etc. Quero-a para mim, entretanto, quero muito mais que ela se realize enquanto mulher e não sei até que ponto terei capacidade disso. Vejo-me tão pequeno quanto ela própria em quesito de simplicidade perante a vida. Nosso momento de intimidade foi maravilhoso como sempre e os valorizo pensando na possibilidade de serem, talvez, os últimos. Embora não goste e me seja difícil, empenho-me muito para deixar minha amada livre e torço para que o destino leve-lhe algum homem mais realizado na vida do que eu em quesitos profissionais, financeiros e afetivos. Ela esteve me contando sobre o encanador que foi arrumar a válvula da descarga do banheiro de sua casa. No meio de uma conversa em que minha sogra comentava algo da chácara, ele fez uma brincadeira sobre o fato de ter se separado da mulher dizendo que poderia se casar com 'Alra'. Ela comentou que o sujeito não faz seu tipo, mas a questão não é bem essa. Eu explico: por vezes, sinto que todos os homens gostariam de ter uma companhia como 'Alra', ela é que não dá confiança para eles por ser reservada, introvertida e fazer pouco caso dos mesmos. A fidelidade existe, mas já fiz ela prometer-me que não se manterá fiel caso surja possibilidade de realizar-se mais com outro homem.
Ela também contou que foi com sua mãe a casa de uma prima desta e a mulher confidenciou que gostaria de ter uma nora como 'Alra', mas infelizmente o filho dela de vinte e oito anos está namorando uma moça um tanto reprovável para o gosto materno. Embora sua simplicidade não lhe permita reconhecer, 'Alra' é muito admirada por todas as pessoas, tanto homens quanto mulheres e de todas as idades. Concordo com o que ela disse certa vez: 'Quem fala mal de mim na certa tem inveja'. Em boa parte das vezes creio ser isso mesmo. Bem, eu me preparo para a possibilidade de perdê-la enquanto mulher, pois sei que nunca deixarei de ter-lhe como uma amiga muito querida. Eu quero estar do lado dela para incentivá-la caso ela encontre alguém que possa lhe proporcionar um futuro melhor do que eu. Não estou me menosprezando, mas prefiro não ser resistente ao fluxo da vida ou perante às minhas próprias intuições. Não é que eu acredite no fato dela ainda idealizar um homem bem estabelecido na vida, o que por vezes me passa na cabeça, mas acho que de verdade ela merece isso. Tive de confessar que adoraria ser seu amante e ela riu pensando na possibilidade. Sinceramente creio que ela não teria coragem, ou teria? Não sei o que será de nossa união, mas procuro estar feliz independente dos planos do destino. É isso. Em breve, espero, volto a escrever...”

frase de hoje


terça-feira, 25 de maio de 2010

Sonho (respondido) com maracujás...


“Eu subia uma rua levemente inclinada e tinha uma longa parte toda coberta com um pé de maracujá cheio de frutos. Não resisti a tentação de querer levar uns para casa, mas parei na espera da rua ficar vazia. Fiquei sem graça pensando que alguém poderia me chamar a atenção. Embora houvesse muitos frutos, eu não sabia de quem exatamente eles pertenciam. Entretanto, como a rua nunca diminuía seu intenso movimento de pedestres passando nas calçadas, arrisquei-me e colhi três maracujás. Eles estavam grandes, compridos, pesados e variavam entre o tom bem amarelo para os mais lisos e um amarelo beje para os enrugado. Eu fiquei com as mãos um pouco cheias e pensei que seria muito bom se encontrasse ou conseguisse uma sacola. Eu já carregava um caderno e um envelope. Também estava com uma garrafa de água, mas no que fui apanhar os maracujás eu perdi-a. Não lembro o resto. Noutra parte de sonho eu fui encontrar com minha prima jornalista que está fora do Brasil num Au Pair. Parece que nós íamos ensaiar umas músicas para cantar em grupo ou algo do gênero. Ela estava terminando uma reunião com um monte de pessoas aparentemente importantes e que rapidamente me foram apresentadas. No que estávamos indo para sua sala, passamos por um grupo de crianças, provavelmente de cinco a seis anos, que pintavam auto-retratos perfeitos e me senti rebaixada em minhas capacidades artísticas. Aquele lugar que me era desconhecido parecia um grande núcleo encantado de artes variadas como música, dança, pintura, artesanato, etc. Infelizmente não lembro mais nada”.
Disse-lhe que a fruta é símbolo do desejo, da satisfação do instinto de sobrevivência, o alimento da fome e dos desejos carnais. A imagem do seu desejo lembrou-me o pecado original: Eva colhendo o fruto, experimentando o desejo e indo na busca de sua satisfação. Mas para cometer o pecado, “Alra” está preocupada com a indiscrição e os olhares alheios, preferindo não se arrisca de imediato. Assim ela se reprime, castra o desejo com medo da condenação coletiva. Entretanto, a força do desejo pulsa, ela consegue romper o bloqueio do medo de ser descoberta pecando e cata as frutas. Daí vem a surpresa: suas mãos estão carregadas de coisas e, outra vez, seu prazer corre o risco de ficar castrado. Carregadas de quê? Caderno e envelope, ou seja, conceitos escritos, princípios registrados, linguagem de abertura ou fechamento. Envelope pode ser associado com virgindade. “Alra” não é mais uma virgem casta, já experimentou o sabor da “fruta”, o envelope, a porta do pecado que foi aberta. Unida a essa realidade, está “Alra” virgem e casta por fazer-se ou comportar-se como uma. Pode também ser a origem do desejo do casamento (sonho anterior), já que no casamento o pecado é “permitido”. A sequência do sonho a leva para a questão ainda em evidência de sua baixa estima. Associada à sua dificuldade de realizar o prazer, sua atitude repressiva e castradora reduz sua autoestima. A questão das artes sinaliza sua dificuldade de sublimar seus desejos, ou seja, “Alra” não vem conseguindo sucesso na realização de seus anseios, ao contrário, se sente fracassada e inferiorizada. O que me impressionou nesse sonho foi a capacidade do inconsciente de construir a mensagem exata do momento no qual ela está inserida e, principalmente, referenciar simbolicamente a amizade com o “Jopi”. De resto, rua é a subida, o acesso à questões mais amplas, que merecem um olhar, consciência acrescida, ascensão, relação entre o individual e o coletivo. Mais um sonho analisado que garantiria alguns momentos de reflexão para “Alra”.

COLABORAÇÃO ESPECIAL: M. EDUARDO

APOIO: A_LINGUAGEM_DOS_SONHOS

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Caos do destino... A árvore quebrou!

Foi um estrondo só... Ainda bem que não havia nenhum carro em baixo dela!O galho que quebrou primeiro... E depois o resto que desabou....O carroceiro levando os galhos quebrados (deu duas viagens)... Conclusão: A natureza é fragil e insólita!
Enquanto humanos é assim que somos!

Sonho (respondido) com boneco masturbatório...

Durante a noite “Alra” teve o seguinte sonho: “Eu estava com dois rapazes. Um deles se mostrava interessado em mim e falava com o outro evidenciando-me. Comentei que certa vez gostara de um rapaz parecido com ele, mas que havíamos nos encontrado umas três ou quatro vezes e somente um ou dois beijos fora trocado. Disse que havia me sentido desprezada e expliquei o motivo: o rapaz era gay. Isso de fato é verdade, mas no sonho eu parecia ter certeza da sexualidade desse terceiro, algo que na vida real ficou sendo apenas uma suposição, uma ideia (um tanto absurda) que fiz do sujeito por ele não ter se interessado o suficiente por mim. Eu conversava bem perto olhando para seus olhos, uma mistura de azul com cinza que me atraía. Ele elogiava-me para o amigo do lado: tanto ele se envaidecia quanto eu. Nisso nos beijamos. Alguma coisa nele não me agradava, apesar dos beijos serem bons. Era como se eu estivesse sendo esnobada, mas preferisse acreditar na possibilidade daquele relacionamento. Conforme o clima foi esquentando, o amigo dele saiu de cena e apareceu uma mulher trazendo uma camisinha e, numa brincadeira, disse que eu sabia o que fazer com aquilo. Havia a sensação de estar me entregando ao outro rápido de mais, o que me gerava insegurança. Por conta disso, era como se eu estivesse mais disposta do que desejosa, ou seja, a falta de segurança diminuía meu prazer estimulativo do desejo. Entretanto, o homem foi se transformando em um pequeno boneco conforme lhe coloquei a camisinha. Fiquei com o boneco na mão sem entender o que estava de fato acontecendo. Daí a mulher falou que ia ficar ali esperando eu utilizá-lo. Fiquei esbabacada quando entendi o sentido lógico do que ela houvera dito. Em momento algum tinha suposto que o boneco teria uma finalidade masturbatória. Fragilizada, confessei que houvera sido muito tola, pois acreditara fielmente que estava sendo desejada. No sonho eu percebia a situação como se o sujeito houvesse brincado com meus sentimentos desaparecendo e deixando aquele boneco para rir de mim, ou seja, eu não via o homem no boneco em si. É como se a utopia do envolvimento houvesse se transformado na realidade de usar aquele boneco-objeto. Recusei-me a usar aquilo, dizendo que houvera perdido o clima, pois obviamente não era o que eu queria, muito menos na presença daquela mulher desconhecida. A recorrência da homossexualidade nesse sonho por certo deve explicar ou revelar mais alguma coisa sobre minha personalidade. Foi um sonho desgostoso.
Disse-lhe que sonhos podem ser incômodos, desagradáveis, desconfortáveis, ou seja, não muito diferente do que é a vida. A questão da homossexualidade pode ser questão conceitual, já que a confronta, realça sua baixa estima e seus sentimentos de rejeição. O sonho denota que a existência de conflito homossexual tem origem neste sentimento de rejeição: já que os homens a abandonam, rejeitá-los simbolicamente passa a ser uma agressão. Assim, a índole de ligação ao mesmo sexo, ainda que inexistente e não literalmente presumida na vida real, é realçada nos sonhos como uma justificativa para não ter que aceitar o direito do outro de a rejeitar, pois o desprezo do outro não pode ser levado para a contrariedade do amor próprio ofendido. Em síntese, disse que ela precisa estar firme na certeza de que o não do outro é apenas o direito dele de escolher o melhor para ele, e isso não deve reduzi-la emocionalmente.
O sonho sinaliza sua dificuldade de escolha, sua necessidade de explicar e justificar. A situação da suposta rejeição parece que não foi digerida e elaborada. A vaidade é insaciável. Quanto mais infla seu ego, mais gás ele precisa para se saciar. Esse é o fracasso do inacabado, do interminável que busca permanente a aprovação do outro ou o aplauso externo. “Alra” esnoba, mas se sente esnobada, rejeita, mas vive a angústia de ser rejeitada, deseja mergulhar na luxúria, mas não quer se expor como se isso fizesse de si uma vadia. O que lhe resta? A masturbação, o orgasmo solitário com o consolo do boneco, e ainda com medo de que alguém possa descobrir sua intimidade erótica. Existe no sonho sinais de dificuldades no envolvimento sexual em decorrência dos medos de se expor nas relações, de ser rejeitada, condenada e criticada. Assim ocorre a autopunição, o boicotamento de si mesma no bloqueio de suas chances de viver seus orgasmos. Existe embutido nessa questão um medo da força da própria sexualidade. Dizendo em outras palavras: com medo da força de seu próprio fogão à lenha, “Alra” não cozinha o manjar e, consequentemente, não o degusta. Por fim, para encerrar o caus, a responsabilidade é colocada no outro. Sexo pode ser uma magnífica viagem de prazeres sensoriais ou uma péssima viagem pré-conceitual. No caso, fortalecer a coragem e o atrevimento poderá abrir a porta e descerrar este véu que a afasta do universo de sensações e de prazeres. Como último recado disse-lhe que é hora de romper com seus bloqueios, vergonhas e preconceitos.

COLABORAÇÃO ESPECIAL: M. EDUARDO
APOIO: A_LINGUAGEM_DOS_SONHOS

domingo, 23 de maio de 2010

Bolo de abacaxi com farinha de macaxeira e farelo de trigo...

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