Sonhei que estava num lugar com uma colônia de locais religiosos e havia atendimentos diversos de curas. No primeiro local que entrei estava difícil encontrar banco vazio e logo depois que consegui me sentar, peguei um cobertor e deitei. Me deu muito sono. Nisso minha mãe passou perguntando onde eu deixara a minha blusa de frio e mostrei-lhe indicando apenas com o dedo donde colocara. O local exigia silêncio. Ela estava sem coberta e por certo queria vestir minha blusa. O local era grande e espaçoso, mas havia poucos bancos e não sei como deitamos nos mesmos. Era como se eles houvessem se transformado em camas. Estava bastante frio lá dentro por causa do ar condicionado. Depois de ficar um tempo relaxando ali deitada, fomos liberados e assim como todos, eu me levantei e saí por uma porta lateral. Ao atravessar a rua com minha mãe notei o logotipo ‘Centro Espírita Bezerra de Menezes’ escrito em letras maiúsculas na parte superior daquela parede lateral. A rua era asfaltada e mais parecia uma ladeira.
Eu subi a íngreme ladeira e adentrei num outro local de penumbra azul cuja porta era fechada por uma assistente logo após a passagem das pessoas. Eu não entrei sozinha, mas com outras três ou quatro pessoas que também estavam entrando. Prestativa outra assistente pediu-me para aguardar na fila e então notei que minha mãe já houvera entrado antes e estava lá na frente, quase passando para outra sala de atendimento. Não sei dizer por que ou como ela entrou primeiro se, até então, estávamos juntas. Tal local era bastante místico. Havia várias medalhinhas com estrelas e demais símbolos metálicos pendurados em tiras verdes circulares. Nisso levei a mão ao pescoço e eu também tinha uma fitinha verde com um pingente que era uma estrela de cinco pontas dentro de um circulo. Enquanto constatava aquele adereço no meu pescoço (para mim uma coincidência inexplicável), minha mãe que, nesse momento mais parecia uma pessoa estranha, tentou adivinhar a medida da circunferência de algo que não lembro o que era. Ela chamou uma das assistentes e pediu para medir o objeto redondo, dizendo que de vista ela dava vinte centímetros. A jovem mediu com a régua e depois buscou um catálogo com aquela medida da circunferência aberta em três vezes. Os resultados batiam e a circunferência tinha vinte e sete centímetros. Então a jovem comentou que tudo ali terminava com o número sete.
Eu parecia bem à vontade. Não sei dizer até que ponto aqueles locais me eram desconhecidos. Talvez eu já os conhecesse e estivesse tendo a impressão de que estavam muito diferentes, quase irreconhecíveis. Tinha local de palestras e oficinas de arte em igrejas semelhantes às católicas e crentes. Aquela colônia parecia manter um respeito harmônico independente de crenças. Eu trabalhava em algum daqueles locais e inclusive era conhecida como Eugênia (não tenho muita certeza desse nome). Eu achava estranho, quase tinha vontade de dizer-lhes que meu nome era outro, mas não acreditava que todas as pessoas houvessem esquecido e errado meu nome, além do que, também me sentia possuidora do nome Eugênia de tanto assim me chamarem. Na vida real não conheço ninguém com esse nome e nem sei o porquê dele no sonho. Depois eu lembro vagamente de estar numa sala de recreação infantil, mas não sei o que aconteceu por lá. Por fim pareceu-me estar num local rural, pois houve um momento em que tive de abrir uma porteira para passar. De resto tudo é muito vago e não consigo lembrar. Que significado tal sonho pode ter?”
Eu subi a íngreme ladeira e adentrei num outro local de penumbra azul cuja porta era fechada por uma assistente logo após a passagem das pessoas. Eu não entrei sozinha, mas com outras três ou quatro pessoas que também estavam entrando. Prestativa outra assistente pediu-me para aguardar na fila e então notei que minha mãe já houvera entrado antes e estava lá na frente, quase passando para outra sala de atendimento. Não sei dizer por que ou como ela entrou primeiro se, até então, estávamos juntas. Tal local era bastante místico. Havia várias medalhinhas com estrelas e demais símbolos metálicos pendurados em tiras verdes circulares. Nisso levei a mão ao pescoço e eu também tinha uma fitinha verde com um pingente que era uma estrela de cinco pontas dentro de um circulo. Enquanto constatava aquele adereço no meu pescoço (para mim uma coincidência inexplicável), minha mãe que, nesse momento mais parecia uma pessoa estranha, tentou adivinhar a medida da circunferência de algo que não lembro o que era. Ela chamou uma das assistentes e pediu para medir o objeto redondo, dizendo que de vista ela dava vinte centímetros. A jovem mediu com a régua e depois buscou um catálogo com aquela medida da circunferência aberta em três vezes. Os resultados batiam e a circunferência tinha vinte e sete centímetros. Então a jovem comentou que tudo ali terminava com o número sete.
Eu parecia bem à vontade. Não sei dizer até que ponto aqueles locais me eram desconhecidos. Talvez eu já os conhecesse e estivesse tendo a impressão de que estavam muito diferentes, quase irreconhecíveis. Tinha local de palestras e oficinas de arte em igrejas semelhantes às católicas e crentes. Aquela colônia parecia manter um respeito harmônico independente de crenças. Eu trabalhava em algum daqueles locais e inclusive era conhecida como Eugênia (não tenho muita certeza desse nome). Eu achava estranho, quase tinha vontade de dizer-lhes que meu nome era outro, mas não acreditava que todas as pessoas houvessem esquecido e errado meu nome, além do que, também me sentia possuidora do nome Eugênia de tanto assim me chamarem. Na vida real não conheço ninguém com esse nome e nem sei o porquê dele no sonho. Depois eu lembro vagamente de estar numa sala de recreação infantil, mas não sei o que aconteceu por lá. Por fim pareceu-me estar num local rural, pois houve um momento em que tive de abrir uma porteira para passar. De resto tudo é muito vago e não consigo lembrar. Que significado tal sonho pode ter?”
Disse-lhe que condições ambientais podem definir configurações oníricas, imagens e sons, sensações, ambientes, cenários e acontecimentos. Assim o frio noturno pode ter definido o frio no sonho e a predominância da cor azul nos ambientes pelos quais "Alra" passou, bem como o contexto de cura favorável à intervenções mediúnicas. Por isso não há como dizer se a condição ambiente favoreceu o acontecimento ou se os acontecimentos foram alterados por conta do momento que "Alra" vivia. O “Centro Espírita Bezerra de Menezes”, pode ser indicativo de intervenção mediúnica. Há a possibilidade de ter recebido dentro destas condições uma intervenção de conteúdos espirituais originários de outros níveis ou dimensões, considerando a possibilidade do sonho como canal de conexão intra-dimensional, ou de níveis mais profundos do inconsciente, que se conecta durante o sono com o sonhador. De qualquer forma, considerei a possibilidade de intervenções regularizadoras, atualizadoras e corretivas na sua dinâmica corporal e psíquica, intercalados por estágio de mudança de nível. A subida da ladeira é essa ascensão, essa mudança de nível de consciência, mudança de estágio, de estado, de condição física ou mental.
A estrela de cinco pontas para baixo simboliza o mal, a magia negra, e para cima é símbolo de manifestação da luz, do centro místico, do foco ativo de um universo em expansão. Representa o Ser regenerado, radiante, como a luz, mesmo que rodeado, em meio às trevas do mundo profano. Enquanto símbolo da perfeição representa o microcosmo humano. Estreitamente ligada ao céu, a estrela evoca os mistérios do sono e da noite, para resplandecer com o seu brilho pessoal. Rodeada do circulo está envolvida pelo céu e pelo sentido unificado do equilíbrio, considerando a possibilidade mandálica da forma que aflora para re-equilibrar os conteúdos em desordem. Cinco é símbolo de perfeição, bem como vinte representa o Deus solar, símbolo do arquétipo do homem perfeito, e o sete simboliza o ciclo completo, a dinâmica perfeita, entre outras representações. Verdadeiramente, tudo termina com o sete, pois ele fecha os ciclos, para que possa abrir os renascimentos. O verde é mediador entre o calor e o frio, o caminho do meio, a imagem da vida e do destino.
Eugênia significa bem nascida, nobre, e indica uma pessoa atenta aos detalhes e exigente consigo mesma e com os outros, que só se relaciona bem com pessoas do mesmo nível cultural e social que o seu. Claramente isso tem tudo a ver com "Alra". Se considerarmos a composição do nome, eu + gênia, podemos pensar em uma eu + geniosa, mas isso é apenas especulação e curiosidade. Por fim o local recreativo diminui a tensão e compensa o equilíbrio tanto quanto o meio rural que é o retorno ao elemento de sua origem, sendo assim re-equilibrador enquanto referência para a sua reentrada na dimensão da realidade.
A estrela de cinco pontas para baixo simboliza o mal, a magia negra, e para cima é símbolo de manifestação da luz, do centro místico, do foco ativo de um universo em expansão. Representa o Ser regenerado, radiante, como a luz, mesmo que rodeado, em meio às trevas do mundo profano. Enquanto símbolo da perfeição representa o microcosmo humano. Estreitamente ligada ao céu, a estrela evoca os mistérios do sono e da noite, para resplandecer com o seu brilho pessoal. Rodeada do circulo está envolvida pelo céu e pelo sentido unificado do equilíbrio, considerando a possibilidade mandálica da forma que aflora para re-equilibrar os conteúdos em desordem. Cinco é símbolo de perfeição, bem como vinte representa o Deus solar, símbolo do arquétipo do homem perfeito, e o sete simboliza o ciclo completo, a dinâmica perfeita, entre outras representações. Verdadeiramente, tudo termina com o sete, pois ele fecha os ciclos, para que possa abrir os renascimentos. O verde é mediador entre o calor e o frio, o caminho do meio, a imagem da vida e do destino.
Eugênia significa bem nascida, nobre, e indica uma pessoa atenta aos detalhes e exigente consigo mesma e com os outros, que só se relaciona bem com pessoas do mesmo nível cultural e social que o seu. Claramente isso tem tudo a ver com "Alra". Se considerarmos a composição do nome, eu + gênia, podemos pensar em uma eu + geniosa, mas isso é apenas especulação e curiosidade. Por fim o local recreativo diminui a tensão e compensa o equilíbrio tanto quanto o meio rural que é o retorno ao elemento de sua origem, sendo assim re-equilibrador enquanto referência para a sua reentrada na dimensão da realidade.
COLABORAÇÃO ESPECIAL: M. EDUARDO
APOIO: A_LINGUAGEM_DOS_SONHOS
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