Enquanto o indivíduo
sonha, por meio de processos inconscientes elabora conteúdos afetivos
emocionais e cognitivos repensando a sua crença religiosa.
A psicologia analítica, bem como a sociologia analítica, mostraram
como o destino e a liberdade, a tragédia e a responsabilidade estão
entrelaçadas em todo ser humano desde os primórdios da infância em
diante e em todos os grupos sociais e políticos na história da humanidade.
Freud em seu livro A Interpretação dos
Sonhos, sugeriu que os sonhos, como atividade mental que ocorrem
durante o sono, seriam o único caminho pelo qual a motivação inconsciente
poderia ser explorada. Os sonhos valer-se-iam das situações do
cotidiano e, através deles, viriam à tona elementos inconscientes ou fatos
reprimidos do sonhador.
Sonhar é um estado da mente que é real e irreal ao mesmo tempo. O
sonho antecipa o que é atual, de certa forma está presente no que é potencial.
No momento de despertar, as imagens do sonho desaparecem como
imagens e retornam como realidades encontradas. Por esses motivos a
metáfora “sonhar” é adequada para descrever o estado de ser essencial.
Pode-se
dizer que os sonhos possibilitam acesso às áreas inconscientes da vida,
para receber mensagens específicas pela energia que flui nas imagens
oníricas com significados específicos.
O sonho aparece
na vida de cada ser humano essencial e existencial e é muito importante
no desenvolvimento mental filosófico do indivíduo.
Transformamos a realidade de acordo com a forma
como nós a vemos. E nós vemos a realidade de acordo com a forma
com que a transformamos.
Dentre os mecanismos de defesa pelo qual o Ego exclui da consciência conteúdos indesejáveis, temos:
Racionalização – consiste em justificar de forma mais ou menos lógica e ética a própria conduta. Apresenta-se como um esforço defensivo para manter o auto-respeito.
Projeção – consiste em atribuir a outros as idéias e tendências que o sujeito não pode admitir como suas. Sem que percebamos, muitas vezes, vemos nos outros defeitos que nos são próprios .
Repressão – é o processo pelo qual se afastam da consciência conflitos e frustrações demasiadamente dolorosos para serem experimentados ou lembrados, reprimindo-os e recalcando-os para o inconsciente.
Deslocamento – Na tentativa de ajustar nosso comportamento e eliminar as tensões, muitas vezes, não podendo descarregar nossa agressão na fonte de frustração (um chefe, a organização, etc), passamos a agredir terceiros que não têm nada a ver com o caso. É bom lembrar que a toda ou a quase toda frustração corresponde agressão.
Regressão – significa voltar a comportamentos imaturos, característicos de fase de desenvolvimento que a pessoa já passou. A criança de cinco anos que, após o nascimento de um irmão, volta a chupar o dedo, molhar a cama e falar como bebê, é um exemplo de regressão. Dessa maneira, reage melhor à frustração.
Somatização - o conflito se transforma numa perturbação fisiológica. Por exemplo, numa fiscalização, o funcionário foi apanhado em flagrante falta. A partir daí, por ocasião dos períodos de fiscalização, adoece, passa mal, sente vômitos etc.
Atualização
Há 4 anos
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