Na próxima dimensão[i]. Achei importante a revelação de que a maior surpresa da morte, depois da constatação da própria imortalidade, é, sem duvida, a de não passarmos de seres humanos limitados por dentro e por fora. Apesar disso, é muito bom ter consciência de que Papai do Céu não cultiva preferências. As orações dos fieis de todas as crenças tem para Ele o mesmo valor e, às vezes, quem ora aos pés de um santo de barro ora com maior fervor do que aquele que já libertou a fé de tantas formalidades. Outra parte que adorei do livro fala da visita de Inácio e seus companheiros ao velório de Chico Xavier: ‘...todos estávamos profundamente emocionados e, mais comovidos ficamos quando, estacionados nas vizinhanças do Grupo Espírita da Prece, onde estava sendo realizado o velório, com o corpo exposto à visitação pública, observamos uma faixa de luz resplandecente, que, pairando sobre a humilde casa de trabalho do médium, a ligava às esferas superiores, às quais não tínhamos acesso... Os pensamentos de gratidão e as preces que lhe eram endereçadas, formavam um halo de luz protetor que tudo iluminava num raio de cinco quilômetros; porém essa luz amarelo-brilhante contrastava com a faixa de luz azulínea que se perdia ente as estrelas no firmamento. A cena era grandiosa demais para ser descrita e desafiaria a inspiração do mais exímio gênio da pintura que tentasse retratá-la. Uma música suave, cujos acordes eu desconhecia, ecoava entre nós, sem que pudéssemos identificar de onde provinha, como se invisível coral de vozes infantis, volitando no espaço, tivesse sido treinado para àquela hora... Os caravaneiros não cessavam de chegar, todos portando flâmulas e faixas com dizeres luminosos; creio sinceramente que, em nosso Plano, jamais houve uma recepção semelhante a um espírito que tivesse deixado o corpo, após finda a sua tarefa no mundo; com exceção do Cristo e de um ou outro luminar da Espiritualidade, ninguém fizera jus ao aparato espiritual que se organizara em torno do desenlace de Chico Xavier...’
Vale repassar o conceito de que o meio não deixa de exercer certa influência sobre a individualidade, constrangendo-a a adaptar-se às novas condições. O espírito é sempre o mesmo, de uma vida para outra, todavia não há, para ele, como se livrar totalmente da carga genética que o transfigura (mas não desfigura). Daí a diferença aparente de kardec e Chico, sendo ambos o mesmo espírito segundo relata do livro no seguinte trecho: ‘...Esqueçamos caprichos de ordem pessoal e, embora atrelados à Lei de Carma, que nos reclama o espírito para inevitável resgate, assumamos o compromisso de servir, a exemplo de Allan Kardec, ou Chico Xavier, o iluminado espírito que em duas existências consecutivas, consolidou para a humanidade os princípios da fé raciocinada...’ E pouco depois mais um conselho: ‘...Se não somos o que gostaríamos de ser, pensemos nos milhões de companheiros que, nos dois planos da vida, ignoram completamente as mais rudimentares lições com que a doutrina já nos favorece. Estamos a queixar-nos da luz diminuta que nos clareia o caminho, a esquecermos, porém, que ela é do tamanho exata das luzes do nosso próprio entendimento...’
Também é muito bom saber que as entidades sofredoras, não importa o equivoco que tenham cometido, desde que se arrependam e se predisponham a repará-lo, recebem, além da morte, a necessária e imprescindível assistência. Aliás, é apenas isso o que nos manda a caridade. Outra descoberta que me foi nada agradável está nesse pequeno trecho: ‘...A forma humana é uma das mais primitivas expressões de vida inteligente...’ Eu adorei ler sobre a viagem de visita de Inácio e Odilon ao Nosso Lar. Em cada pagina de leitura dá para perceber claramente a sensação de que o inimaginável para o ser humano é o real nas dimensões do além. Como Papai do Céu é infinito em sabedoria e poder! Já quase no final do livro, André Luiz informa que o Nosso Lar mudou muito. A cidade cresceu assustadoramente e foi necessário controlarem a questão da imigração espiritual, pois todos que desencarnavam queriam ir para lá. E, para finalizar, eis um último pedacinho do livro: ‘...Urge que nos superemos, que esqueçamos a dor e que procuremos servir, não importa em que condição. Todo desequilíbrio, em essência, é falta de sintonia com as leis que nos governam; quando nos adequamos à Vontade de Deus, nada se conflitará conosco...’ Bem, isso é tudo por hoje. Até breve e abraços de luz!
[i] BACCELLI, Carlos Antônio. (Inácio Ferreira). Na próxima dimensão. 5ª Ed. Editora LEEP, 2003.
Vale repassar o conceito de que o meio não deixa de exercer certa influência sobre a individualidade, constrangendo-a a adaptar-se às novas condições. O espírito é sempre o mesmo, de uma vida para outra, todavia não há, para ele, como se livrar totalmente da carga genética que o transfigura (mas não desfigura). Daí a diferença aparente de kardec e Chico, sendo ambos o mesmo espírito segundo relata do livro no seguinte trecho: ‘...Esqueçamos caprichos de ordem pessoal e, embora atrelados à Lei de Carma, que nos reclama o espírito para inevitável resgate, assumamos o compromisso de servir, a exemplo de Allan Kardec, ou Chico Xavier, o iluminado espírito que em duas existências consecutivas, consolidou para a humanidade os princípios da fé raciocinada...’ E pouco depois mais um conselho: ‘...Se não somos o que gostaríamos de ser, pensemos nos milhões de companheiros que, nos dois planos da vida, ignoram completamente as mais rudimentares lições com que a doutrina já nos favorece. Estamos a queixar-nos da luz diminuta que nos clareia o caminho, a esquecermos, porém, que ela é do tamanho exata das luzes do nosso próprio entendimento...’
Também é muito bom saber que as entidades sofredoras, não importa o equivoco que tenham cometido, desde que se arrependam e se predisponham a repará-lo, recebem, além da morte, a necessária e imprescindível assistência. Aliás, é apenas isso o que nos manda a caridade. Outra descoberta que me foi nada agradável está nesse pequeno trecho: ‘...A forma humana é uma das mais primitivas expressões de vida inteligente...’ Eu adorei ler sobre a viagem de visita de Inácio e Odilon ao Nosso Lar. Em cada pagina de leitura dá para perceber claramente a sensação de que o inimaginável para o ser humano é o real nas dimensões do além. Como Papai do Céu é infinito em sabedoria e poder! Já quase no final do livro, André Luiz informa que o Nosso Lar mudou muito. A cidade cresceu assustadoramente e foi necessário controlarem a questão da imigração espiritual, pois todos que desencarnavam queriam ir para lá. E, para finalizar, eis um último pedacinho do livro: ‘...Urge que nos superemos, que esqueçamos a dor e que procuremos servir, não importa em que condição. Todo desequilíbrio, em essência, é falta de sintonia com as leis que nos governam; quando nos adequamos à Vontade de Deus, nada se conflitará conosco...’ Bem, isso é tudo por hoje. Até breve e abraços de luz!
[i] BACCELLI, Carlos Antônio. (Inácio Ferreira). Na próxima dimensão. 5ª Ed. Editora LEEP, 2003.
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