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domingo, 15 de março de 2009

resumo do livro Dinheiro, benção ou maldição?

Dinheiro: benção ou maldição?[i] O livro retrata o assunto deixando claro o quando o dinheiro é válido na vida humana, mas o quanto pode nos enganar, iludir e tecer armadilhas no nosso caminho. Alguns dos poderosos do mundo nem sequer imaginam que a fortuna que Deus nos emprestou serve como prova para avaliar nossa capacidade de amar o próximo e repartir. Jamais usá-la para destruir, denegrir ou vilependiar. Engana-se quem pensa que o abuso de dinheiro e poder se dava só na época da escravidão, donde absurdamente o homem era propriedade de outro homem. Ainda hoje o dinheiro corrompe a moral de muitas pessoas que se especializam na arte de mentir, enganar, subornar, destruir e desonrar os outros por conta desse vil metal que tanto ilude aos apegados à matéria. Muitas vezes penso no dinheiro e com toda a problemática que tenho para lidar com ele, fico deduzindo que talvez seja mais fácil nada ter e nada querer, mas a questão é que podemos tudo ter e desejar, mas sem ser ganancioso. O equilíbrio está em usufruir tudo com amor e sem apego, em gastar sem esbanjar, em ter sem explorar dos outros e sem querer se vangloriar. Muitas pessoas buscam conseguir independência e liberdade através do dinheiro, mas se enganam também: só poderemos ser realmente livres quando libertarmos de todas as nossas imperfeições, os instintos negativos e pontos fracos. Nossa independência está em sermos maduros espiritualmente para relacionarmos com tudo e todos sem apegos, e não em ter dinheiro. Dinheiro, força e poder são bênçãos que Deus nos concede, são chances de trabalho, de evolução, pelo que podem realizar, pelo auxilio de tantas pessoas. Além do mais, onde fica a liberdade dos ricos que precisam ser rodeados de seguranças e morar em casas com altos muros, cercas elétricas, alarmes, câmeras, etc? Ódio ou amor, luz ou trevas, pobreza ou riqueza, tristeza ou alegria, são estados do espírito unicamente e não dependem nunca de quanto à pessoa tem de dinheiro. Podemos ser pobres de matéria, mas sentirmos ricos de paz, alegria, saúde, sorte e amor. Dinheiro não é ruim, é um presente abençoado que o Pai nos confia: se for bem empregado pode propiciar e facilitar a realização de tudo que desejarmos. Mas ao contrário ele também pode proporcionar a maior ruína do ser humano. Os ricos de hoje, que trazem nas mãos esse poderoso instrumento da sua ascensão ou queda espiritual, deve sempre lembrar de usá-lo a favor de todos, principalmente dos mais necessitados. Se isso é tarefa fácil para alguns, congratulo, pois para mim, ainda não é de forma alguma. Dinheiro é valido para pesquisas cientificas, desenvolvimento cultural, na educação, no acolhimento dos menos favorecidos que passam fome e frio sem condições de uma vida digna. Muitas vezes, ter dinheiro, significa uma grande prova, e não merecimento. Às vezes, temos de tudo, justamente para aprendermos a usar essa energia da melhor forma possível. A responsabilidade de melhorar o nosso planeta, em todos os aspectos, é e sempre será de todos nós. Até porque, fora da caridade não há salvação. A doutrina de Jesus sempre exaltou a humildade e rebaixou o orgulho, colocando-o como causa primeira de todas as perdições para o ser humano. Lendo as parábolas que Jesus pregou, veremos que na maior parte delas, Ele sempre exaltou os humildes, os simples, os injustiçados, os repudiados, como na passagem da mulher adultera, na parábola do publicano, e do fariseu, a do filho pródigo, na da ovelha perdida, na do administrador infiel, na do rido e o Lázaro; o encontro de Jesus com Zaqueu ou com Maria de Betânia, que lhe ungiu os pés, nas parábolas do grão de mostarda em contraposição à da frondosa figueira sem frutos, e na do tesouro escondido, em contraposição à dos tesouros terrenos e das ricas pedrarias que adornavam os sacerdotes. A afirmação que Jesus sempre exaltou os mais simples e humildes está na sua sentença aos fariseus e doutores da Lei: ‘Em verdade vos afirmo que as meretrizes e os pecadores vos precederão no Reino dos Céus’.
Não é preciso ser doutor, poderoso, ocupar altos cargos, ser católico, espírita, protestante. O que precisamos realmente não é de rótulos da Terra, mas de bom coração, alma e cérebro; isto é ter amor. Quem ama realmente, vai auxiliar o seu próximo tanto material quanto espiritual ou moralmente, no momento e na medida que ele necessitar. Todos temos sempre algo para doar, tanto material, como espiritualmente. Basta que se tenha boa vontade. Outra parte do livro que gostei de ler fala dos médiuns: ‘...muitas vezes, pessoas bem intencionadas, bons médiuns nem imaginam o quanto auxiliam aprendizes da espiritualidade que deles se aproximam. Creio que vale a pena saberem disso e continuarem fazendo suas obrigações sempre com muito empenho, pois, além dos encarnados que eles ajudam, o numero de desencarnados beneficiados é enorme...’ Disso serve aquela potente frase: o exemplo é o melhor conselho que podemos dar. Devemos ser cientes de que a verdadeira felicidade consiste em fazermos os outros felizes e termos a satisfação de que conseguimos levar mais uma alma para Deus. Alias, não vivemos apenas por nós, mas sim viver por todos. O dinheiro é sem sombra de duvidas, o maior veiculo utilizado pelas potencias trevosas para insuflar no ser humano a vaidade, a cobiça, o desejo de poder, o orgulho, a lasciva, a sensualidade, a preguiça e tantas outras qualidades morais degradantes e perturbadoras. Se ele for bem empregado, pode tranqüilamente ser a salvação da humanidade, podendo assim ser uma benção ou maldição, dependendo unicamente da finalidade que damos a ele.
[i] GODOY, Anita. (Júlio). Dinheiro: benção ou maldição? Uberlândia, MG: Portal da Luz, 1999.

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