Eta vida na cidade...
Olá ‘Pessoal do mundo todo’! Hoje foi o ultimo dia de serviço dos pedreiros. Agora resta as janelas que minha mãe já mandou fazer e, valha-me Deus, na minha opinião de moça extremamente tacanha, ficou absurdamente caro, tanto que jamais ousaria dizer a quantia. Além disso, não agüentava mais o incomodo de todo entregador de material pedir mexerica, jabuticaba ou salsinha. O carroceiro que levou o entulho, o entregador do piso, o medidor da janela, o vendedor de cimento, enfim, todos sempre faziam a mesma cara de admiração frente ao ‘meu’ quintal. Acho que só não pediram chuchu por desconfiarem da petulância, mas andei escutando algumas indiretas e frases invejosas sobre o pé de chuchu. A cada sentença eu ficava mentalmente a me perguntar: será que esse povo nunca viu quintal com pé de planta? É isso que dá morar numa cidade em desenvolvimento constante donde qualquer pedacinho de terra está dando lugar para prédio e mais prédio. Só aqui na rua de casa e no quarteirão de baixo dá para contar cinco prédios em construção, quatro conjuntos residenciais que já foram acabados e vendidos e três que estão apenas na furação do buraco. Isso sem falar no terreno aqui do lado de casa que já está mais do que certo a construção de um prédio. Ah, eu não suporto isso. Preferiria mil vezes estar numa roça sentindo cheiro de mato verde e de curral. Bem, por hoje isso é tudo. Me aguardem com novas informações e até breve...”
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