Respondi-lhe que havia nos dois relatos uma mesma linha que realçava mais que outras evidências: "Alra" em direção a onda de um acontecimento que a confrontava e que lhe exigia uma resposta frente a sua passividade, que lhe exigiam uma atitude mais presente e ativa. No primeiro momento ela é apenas passiva e no segundo consegue expressar sua frustração, seu desconforto, ainda que se escore na presença da mãe como força de autoridade. Apontei-lhe um equivoco: a figura materna nada tem a ver com a idade de "Alra". Visivelmente ela, enquanto adulta, se porta como menor de idade (imatura) e se reporta à mãe de forma regredida, carecendo de maturação. Chamou-me a atenção como seu intento é facilmente desviado. Existe uma fragilidade e uma suscetibilidade por onde mecanismos do inconsciente deslocam seu foco de atenção e a subjugam. "Alra" se torna presa fácil. Mostra-se desinteressada, sem foco, mas se encanta facilmente pelo entorno, como que sendo levada e se deixando ser conduzida.
O cavalo é símbolo de força masculina e de suas pulsões de inconsciente. Ele passa pelo túnel da transição e se transforma na senhora bruxa, uma idosa do bem. Essa velha bruxa pode nos remeter a mudanças arquetípicas que prenunciam novos comandos internos na psique. A velha bruxa do bem é símbolo da velha sábia que vem para ocupar seu lugar na segunda metade de sua vida, substituindo o comando até então juvenil. É sinal da ação que precisa ser realizada, de superação da imaturidade a partir do momento em que "Alra" assumir o comando e as escolhas da vida, rompendo com a tradição da infância omissa e do conforto de filha da mãe para a posição de mulher que assume os rumos que quer viver. As forças impulsivas caminham para a transformação arquetípica que se faz necessárias neste momento a partir das ações que realiza dentro de sua mudança de conduta e de foco na realidade. A ação de conteúdos impulsivos de origem agressiva, autônoma e masculina ainda tentam impedir essa transição e transformação, essa conquista. Mas pareceu-me que ações psíquicas mais favoráveis já promovem o corte de energia, o enfraquecimento dessas pulsões, desmobilizando essas ações de boicote ao seu processo de amadurecimento. A sentença dita pela irmã é uma frase singular e excepcional, pois retrata uma sintonia com os desígnios da vida. Não precisamos e não devemos nos esconder atrás de dramas. É necessário compreender esses desígnios para montar o mosaico do nosso destino. Nada é separado, tudo faz parte de uma mesma e infinita dinâmica. A nós cabe aceitar esse destino, nos prepararmos para que nos momentos adequados, quando os portais se abram, possamos transformar nossas vidas e permitir que o universo realize em nós seu projeto divino.
O segundo momento reforça o primeiro no sentido de buscar uma ação mais ativa e de atitudes em sua escola da vida, sem ter que se socorrer na “mãe”, mas confiando em si, e aprimorando o instrumental necessário para que possa conquistar a sua realidade. Disse-lhe para começar rindo e debochando de si mesma, da importância que se dá. Descer de seu trono e não focar a ação alheia dos que promovem e projetam, o escárnio, o deboche, o riso crítico e o julgamento. "Alra" pode ficar muito defensiva com relação a esses comportamentos dos outros por se vigiar demais e, não obstante, analisar os outros da mesma forma. Deixando de fazê-lo ela se sentirá mais à vontade para aceitar a miséria humana e o seu escárnio. É preciso ter humildade para rir das próprias bobagens sem vergonha, gargalhar de ser ridícula sem constrangimento, até porque, não existe ninguém tão certinho que não caia em tolices ou que não seja alvo da análise negativa dos outros. É preciso ver naturalidade nas idiotices humanas, sejam próprias ou dos outros. O pior de tudo em todos os humanos simplesmente é o outro lado da face donde se encontra o melhor de todos nós enquanto seres divinos em latente desenvolvimento. O senso crítico deve existir nessa busca de permanente melhoria interior, mas ele também deve ser generoso e complacente para não nos deixarmos na posição de carrascos da vida, de nós, do mundo e das pessoas.
O cavalo é símbolo de força masculina e de suas pulsões de inconsciente. Ele passa pelo túnel da transição e se transforma na senhora bruxa, uma idosa do bem. Essa velha bruxa pode nos remeter a mudanças arquetípicas que prenunciam novos comandos internos na psique. A velha bruxa do bem é símbolo da velha sábia que vem para ocupar seu lugar na segunda metade de sua vida, substituindo o comando até então juvenil. É sinal da ação que precisa ser realizada, de superação da imaturidade a partir do momento em que "Alra" assumir o comando e as escolhas da vida, rompendo com a tradição da infância omissa e do conforto de filha da mãe para a posição de mulher que assume os rumos que quer viver. As forças impulsivas caminham para a transformação arquetípica que se faz necessárias neste momento a partir das ações que realiza dentro de sua mudança de conduta e de foco na realidade. A ação de conteúdos impulsivos de origem agressiva, autônoma e masculina ainda tentam impedir essa transição e transformação, essa conquista. Mas pareceu-me que ações psíquicas mais favoráveis já promovem o corte de energia, o enfraquecimento dessas pulsões, desmobilizando essas ações de boicote ao seu processo de amadurecimento. A sentença dita pela irmã é uma frase singular e excepcional, pois retrata uma sintonia com os desígnios da vida. Não precisamos e não devemos nos esconder atrás de dramas. É necessário compreender esses desígnios para montar o mosaico do nosso destino. Nada é separado, tudo faz parte de uma mesma e infinita dinâmica. A nós cabe aceitar esse destino, nos prepararmos para que nos momentos adequados, quando os portais se abram, possamos transformar nossas vidas e permitir que o universo realize em nós seu projeto divino.
O segundo momento reforça o primeiro no sentido de buscar uma ação mais ativa e de atitudes em sua escola da vida, sem ter que se socorrer na “mãe”, mas confiando em si, e aprimorando o instrumental necessário para que possa conquistar a sua realidade. Disse-lhe para começar rindo e debochando de si mesma, da importância que se dá. Descer de seu trono e não focar a ação alheia dos que promovem e projetam, o escárnio, o deboche, o riso crítico e o julgamento. "Alra" pode ficar muito defensiva com relação a esses comportamentos dos outros por se vigiar demais e, não obstante, analisar os outros da mesma forma. Deixando de fazê-lo ela se sentirá mais à vontade para aceitar a miséria humana e o seu escárnio. É preciso ter humildade para rir das próprias bobagens sem vergonha, gargalhar de ser ridícula sem constrangimento, até porque, não existe ninguém tão certinho que não caia em tolices ou que não seja alvo da análise negativa dos outros. É preciso ver naturalidade nas idiotices humanas, sejam próprias ou dos outros. O pior de tudo em todos os humanos simplesmente é o outro lado da face donde se encontra o melhor de todos nós enquanto seres divinos em latente desenvolvimento. O senso crítico deve existir nessa busca de permanente melhoria interior, mas ele também deve ser generoso e complacente para não nos deixarmos na posição de carrascos da vida, de nós, do mundo e das pessoas.
A sentença dita pela irmã é uma frase singular e excepcional, pois retrata uma sintonia com os desígnios da vida. Não precisamos e não devemos nos esconder atrás de dramas. É necessário compreender esses desígnios para montar o mosaico do nosso destino. Nada é separado, tudo faz parte de uma mesma e infinita dinâmica. A nós cabe aceitar esse destino, nos prepararmos para que nos momentos adequados, quando os portais se abram, possamos transformar nossas vidas e permitir que o universo realize em nós seu projeto divino.
O segundo momento reforça o primeiro no sentido de buscar uma ação mais ativa e de atitudes em sua escola da vida, sem ter que se socorrer na “mãe”, mas confiando em si, e aprimorando o instrumental necessário para que possa conquistar a sua realidade. Disse-lhe para começar rindo e debochando de si mesma, da importância que se dá. Descer de seu trono e não focar a ação alheia dos que promovem e projetam, o escárnio, o deboche, o riso crítico e o julgamento. "Alra" pode ficar muito defensiva com relação a esses comportamentos dos outros por se vigiar demais e, não obstante, analisar os outros da mesma forma. Deixando de fazê-lo ela se sentirá mais à vontade para aceitar a miséria humana e o seu escárnio. É preciso ter humildade para rir das próprias bobagens sem vergonha, gargalhar de ser ridícula sem constrangimento, até porque, não existe ninguém tão certinho que não caia em tolices ou que não seja alvo da análise negativa dos outros. É preciso ver naturalidade nas idiotices humanas, sejam próprias ou dos outros. O pior de tudo em todos os humanos simplesmente é o outro lado da face donde se encontra o melhor de todos nós enquanto seres divinos em latente desenvolvimento. O senso crítico deve existir nessa busca de permanente melhoria interior, mas ele também deve ser generoso e complacente para não nos deixarmos na posição de carrascos da vida, de nós, do mundo e das pessoas. A idéia do sonho se mantém até o fim da primeira parte e o símbolo do chapéu como fechamento é representação de soberania e poder. Tem associação a cabeça, ao cabelo e aos pensamentos. "Alra" recebe seu chapéu enquanto signo de poder e de autoridade, como pessoalidade, individuo que resgata o seu poder. Pareceu-me um ritual de apresentação tribal e introdução à vida adulta.
O sonho com mofo pode representar a existência real disso desencadeado à manifestação no sonho, em decorrência de cheiro ou presença no ar. É simbolismo do que é velho. "Alra" relatou-me que realmente havia uma caixa cheia de papeis embaixo da cama e, por certo, devia ter deixado molhar sem perceber em alguma ocasião que foi passar pano no chão. Realmente o cheiro de mofo era presente em seu quarto, mas por coincidência com o sonho, ela já houvera tido o trabalho de retirar os papeis da caixa, jogado-a no lixo, e reorganizado a papelada numa das gavetas da estante depois de deixar tudo um pouco ao ar livre. Sonhar com a irmã ainda provém da recorrência de imaginá-la mais próxima, algo que quase ocorreu se não fosse “Soberana” desistir de ir para Uberlândia de ultima hora. Casa é referência básica de nós mesmos, nosso templo, nossa vida e corpo. O sobrado apresenta mofo e vazamento, o que pode estar ligado à menstruação ou vontade de urinar. O detalhe da torneira representa um problema que "Alra" detecta e corrige. O prêmio é a satisfação de ganhar presente, cheiro bom, pele cuidada, alegria e individualidade.
Eu foquei o detalhe da torneira ainda com outra referência significativa que se aviva no sonho: Possuímos dois dedos que funcionam como pinça a partir da maturação neuro-psico-motora. Pensei numa sinalização de maturação em suas respostas frente à realidade e na sua dinâmica de desenvolvimento. Se considerarmos os três últimos sonhos, ocorre um avanço na sua capacidade de responder à exigência da realidade. O sonho pode aparecer como compensação de sua necessidade, ou como sinal de transformação de suas respostas. Tendi a preferir a segunda possibilidade, principalmente porque o nível de tensão é reduzido após o confronto, ou após sua resposta, e o sonho se fecha com "Alra" indo se informar ou se divertir em frente à televisão. Percebi o sonho acima como muito significativo em decorrência da mudança de postura no seu universo onírico. O sonho fala por si. O fato de muito termos de caminhar não quer dizer que tenhamos que ficar tristes com os desafios, eu prefiro a alegria das conquistas à tristeza de ter que cumprir os desígnios. E essas mudanças são sinais de suas conquistas na sua jornada. A casa de "Alra" está sendo revisada, visitada, reconstruída e concertada por ela mesma.
COLABORAÇÃO ESPECIAL: M. EDUARDO
O segundo momento reforça o primeiro no sentido de buscar uma ação mais ativa e de atitudes em sua escola da vida, sem ter que se socorrer na “mãe”, mas confiando em si, e aprimorando o instrumental necessário para que possa conquistar a sua realidade. Disse-lhe para começar rindo e debochando de si mesma, da importância que se dá. Descer de seu trono e não focar a ação alheia dos que promovem e projetam, o escárnio, o deboche, o riso crítico e o julgamento. "Alra" pode ficar muito defensiva com relação a esses comportamentos dos outros por se vigiar demais e, não obstante, analisar os outros da mesma forma. Deixando de fazê-lo ela se sentirá mais à vontade para aceitar a miséria humana e o seu escárnio. É preciso ter humildade para rir das próprias bobagens sem vergonha, gargalhar de ser ridícula sem constrangimento, até porque, não existe ninguém tão certinho que não caia em tolices ou que não seja alvo da análise negativa dos outros. É preciso ver naturalidade nas idiotices humanas, sejam próprias ou dos outros. O pior de tudo em todos os humanos simplesmente é o outro lado da face donde se encontra o melhor de todos nós enquanto seres divinos em latente desenvolvimento. O senso crítico deve existir nessa busca de permanente melhoria interior, mas ele também deve ser generoso e complacente para não nos deixarmos na posição de carrascos da vida, de nós, do mundo e das pessoas. A idéia do sonho se mantém até o fim da primeira parte e o símbolo do chapéu como fechamento é representação de soberania e poder. Tem associação a cabeça, ao cabelo e aos pensamentos. "Alra" recebe seu chapéu enquanto signo de poder e de autoridade, como pessoalidade, individuo que resgata o seu poder. Pareceu-me um ritual de apresentação tribal e introdução à vida adulta.
O sonho com mofo pode representar a existência real disso desencadeado à manifestação no sonho, em decorrência de cheiro ou presença no ar. É simbolismo do que é velho. "Alra" relatou-me que realmente havia uma caixa cheia de papeis embaixo da cama e, por certo, devia ter deixado molhar sem perceber em alguma ocasião que foi passar pano no chão. Realmente o cheiro de mofo era presente em seu quarto, mas por coincidência com o sonho, ela já houvera tido o trabalho de retirar os papeis da caixa, jogado-a no lixo, e reorganizado a papelada numa das gavetas da estante depois de deixar tudo um pouco ao ar livre. Sonhar com a irmã ainda provém da recorrência de imaginá-la mais próxima, algo que quase ocorreu se não fosse “Soberana” desistir de ir para Uberlândia de ultima hora. Casa é referência básica de nós mesmos, nosso templo, nossa vida e corpo. O sobrado apresenta mofo e vazamento, o que pode estar ligado à menstruação ou vontade de urinar. O detalhe da torneira representa um problema que "Alra" detecta e corrige. O prêmio é a satisfação de ganhar presente, cheiro bom, pele cuidada, alegria e individualidade.
Eu foquei o detalhe da torneira ainda com outra referência significativa que se aviva no sonho: Possuímos dois dedos que funcionam como pinça a partir da maturação neuro-psico-motora. Pensei numa sinalização de maturação em suas respostas frente à realidade e na sua dinâmica de desenvolvimento. Se considerarmos os três últimos sonhos, ocorre um avanço na sua capacidade de responder à exigência da realidade. O sonho pode aparecer como compensação de sua necessidade, ou como sinal de transformação de suas respostas. Tendi a preferir a segunda possibilidade, principalmente porque o nível de tensão é reduzido após o confronto, ou após sua resposta, e o sonho se fecha com "Alra" indo se informar ou se divertir em frente à televisão. Percebi o sonho acima como muito significativo em decorrência da mudança de postura no seu universo onírico. O sonho fala por si. O fato de muito termos de caminhar não quer dizer que tenhamos que ficar tristes com os desafios, eu prefiro a alegria das conquistas à tristeza de ter que cumprir os desígnios. E essas mudanças são sinais de suas conquistas na sua jornada. A casa de "Alra" está sendo revisada, visitada, reconstruída e concertada por ela mesma.
COLABORAÇÃO ESPECIAL: M. EDUARDO
APOIO: A_LINGUAGEM_DOS_SONHOS
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