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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Um turbilhão recai sobre agape!

Logo cedo "Ágape" foi com sua mãe e “Belalú” até a fabrica de cerceais para comprarem arroz quebrado e feijão mais barato, mas novamente "Ágape" sentiu que não era nada favorável andar na companhia de “Belalú”, pois esta andava muito devagar e a toada lenta se fazia insuportável quando tinha de ser feita carregando peso. Foi uma manhã cansativa e cheia de tédio. “Belalú” comentou que gostava de andar devagar pois “divagava a mente” pelo caminho afora, mas "Ágape" achava um cúmulo à idéia de se distrair com cinco quilos nos braços. Em cada esquina “Belalú” parava e fazia um comentário mostrando uma planta, uma formiga, um cachorro, um comércio ou qualquer coisa como se estivessem no meio de uma viagem turística a um mundo desconhecido. Foi com a cabeça quente de irritação que "Ágape" finalmente chegou em casa carregando o pacote de cinco quilos de arroz enquanto sua mãe carregava dois quilos de feijão.
Ainda antes do almoço “Soberana” entrou na Internet para dizer que estava pensando de continuar morando em São Paulo e ir trabalhar em Campinas mesmo tendo de dirigir cem quilômetros de ida e cem de volta todo dia. Ela tinha trinta dias para apresentar a documentação necessária, bem como efetivar a posse do cargo, e mais quinze dias para começar a trabalhar. “Soberana” precisava da ajuda de alguém de confiança provisoriamente no mínimo até o final do ano. Ela estava na intenção de fazer a prova para outro concurso melhor donde teria mais chances de residir em São Paulo e por causa disso desistira de mudar-se para Campinas. Uma vez que "Graúda" tinha responsabilidade com “Mariposa” nos dias em que “Pituca” pegasse folga (um dia de folga por semana ou quatro no final do mês, que seria dividido com “Florymel”) a incumbência de ajudar “Soberana” a cuidar de "Wenda Hilar" recaiu diretamente em "Ágape". Uma situação que precisava ser decidida sem demora e que não tinha muita saída para "Ágape". No fundo ela sentiu-se bem por saber que alguém precisava de sua presença, mesmo que ela não fosse grande pessoa na função de ajudante. Por outro lado ela não se imaginava mais de um mês fora de seu lar, o seu espaço de liberdade e donde tinha suas plantas tão queridas que amava como parte de si mesma. Ela aprovava a idéia de ir fazer parte de outro mundo, conviver e participar da realidade de vida de sua irmã, mas também sabia que era difícil e angustiante ter que deixar seu próprio mundo para trás por tanto tempo. “Soberana” propôs de "Ágape" ir para São Paulo e retornar para fazer a prova em Uberaba, mas viajar tão imediatamente assim pegou "Ágape" desprevenida. Que situação complicada! "Ágape" precisava estar lá antes de sua irmã começar a trabalhar para verificar como era o esquema de levar "Wenda Hilar" para a escola, buscá-la e daí em diante. E o mais enigmático de tudo: exatamente em tal noite, "Ágape" sonhara que sua irmã houvera adotado outra filha. Esta já era uma adolescente e nitidamente tinha sido adotada para ajudar a cuidar da irmã mais nova. Dentro do sonho "Ágape" sentiu que desejaria ser tal adolescente. Parece que a vida estava lhe dando a oportunidade de uma nova família dentro de sua própria família. E para aliviar a tensão desse turbilhão que redemoinhava em cima de sua cabeça, somente “Pajib” podia lhe dar os conselhos necessários e a força propicia. Urgentemente ela precisava estar com ele mais intimamente.

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