"Ágape" acordou cedo para ir com sua mãe à chácara. "Graúda" ao chegar lá voltou atrás em seus planos de alugar o local, pois uma vez estando nele, mesmo que por breves horas, sentia o quanto era difícil abrir mão para outras pessoas morarem em seu recanto de “descanso e lazer”. Um imóvel é fácil de fazer vistoria e restauração, mas quanto ao quintal isso não funciona da mesma forma. Arvores e plantas nunca podem ser reparadas depois do estrago alheio, mesmo que se plantem outras. Além disso, garantir que o inquilino vá zelar de tudo e ter cuidado para nada estragar é verdadeira ilusão. O dia passou tranqüilo entre uma capina de uns cento e oitenta metros, um cochilo e a colheita de tamarindos e amoras. Somente às sete horas da noite é que ambas estavam chegando na casa da cidade outra vez. Então foi momento de "Ágape" tomar um bom banho, colocar a roupa para lavar (sua calça houvera ficado cheia de sementes de picão grudada do joelho para baixo), comer algo e passar a limpo o rascunho que escrevera de seus sonhos durante a madrugada.
Atualização
Há 4 anos
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