Após almoçar, "Ágape" ainda agitada procurou algo para fazer e assim foi lavar os vidros do cômodo dos fundos e depois disso lavou o tapete da sala. Em momentos de irritação e agonia o melhor era gastar as energias físicas em serviço pesado. Quando "Graúda" acordou foi momento de mais implicação, uma vez que "Ágape" tinha seu jeito diferente e econômico de limpar as coisas, mas por fim "Graúda" acabou entrando no meio do serviço e transpareceu a satisfação deste estar sendo feito. Tanto os vidros quanto o tapete estavam sujos há mais de meses e se não fosse o descontrole emocional de "Ágape", com certeza ambos iam ficar mais um bom tempo com limpeza pendente. Já eram mais de quatro horas quando "Ágape" foi com sua mãe à casa de “Mariposa” e de lá seguiu até o parque. Novamente ela fez os cinco quilômetros de maneira interrupta. Na casa de “Mariposa” encontrou com suas tias “Pituca” e “Florymel”, mas o encontro foi breve. O dia passou rápido e só depois de um banho é que "Ágape" sentiu-se mais relaxada e tranqüila. Suspirando fundo ela ia encarando os entraves que por vezes lhe atormentavam. Sua sorte era crer que um dia depois do outro traria resolução para tudo aquilo que ela por si só não conseguia resolver. Assim a vida seguia adiante.
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