Na parte da tarde perguntei como "Ágape" estava diante dos últimos imprevistos e sua resposta foi a seguinte: “Estou aprendendo uma lição. Quando imaginamos algo apenas por sonhar, por mais lindo e maravilhoso que seja, não pensamos nos detalhes, obstáculos e principalmente no que teríamos de abrir mão por conta desse objetivo. Muitas vezes nem supomos que um dia ele vá ter a chance de acontecer e por isso deixamos o sonho escondido em alguma parte de nosso interior. Entretanto, num momento inesperado, esse sonho não sonhado vem nos visitar no meio da realidade. Daí é que se percebe a decisão que a vida cobra entre viver o sonho ou deixá-lo seguir adiante sozinho. Sinto a sorte me convidando para um passeio, mas particularmente para mim, não é simples dizer sim. Sei que sentirei falta de meu banal inesquecível e inseparável. Por exemplo posso citar a falta do meu chá matutino com ervas frescas colhidas no quintal, ou então meu suco de limão da tarde, o qual dou uma dúzia de passos e chego no limoeiro carregado de frutos. Tomar uma decisão é difícil, mas sem duvida é ainda mais fácil do que encarar as conseqüências que se sucedem. O depois é capaz de tudo enquanto o agora pousa em minhas mãos fazendo de conta que eu tenho liberdade de escolher entre o sim e o não. Já houve situações que sonhei algo e no final tive que suportar um pesadelo caindo em meu viver. Sonhei com príncipes sem saber que eles eram sapos mascarados. Alias, fui tola a ponto de crer que existiam príncipes. Eu confio em ‘Pajib’, dono da minha vida, meu maior responsável. Sei que antes de mim Ele já é minha resposta, meu feito e acontecido do futuro. Agora só me resta ter consciência dessa resposta e esse feito para cumprir a vontade maior que me deverá caber para o melhor acontecer. Que esse melhor acontecido e por Ele quisto, seja a minha realidade vindoura e breve. Eu não quero pensar no que vai ser bom ou ruim, só desejo continuar com a certeza de que, independente do que estiver vivendo, ‘Pajib’ estará comigo e que N’Ele posso confiar”.
Durante a corrida no parque "Ágape" escutou os conselhos de “Ameth”. Este lhe disse para ser confiante. Explicou-lhe que perante a vida só existe um livre-arbítrio: respeitar as leis divinas e cumprir os desígnios da vida; ou lamentar, revoltar, errar e estacionar. Portanto ela podia aceitar com resignação, obediência e humildade os fatos da vida, mesmo que não muito contente; ou poderia brigar em vão com a vida e terminar sendo dominada pelo cabresto da amargura. Melhor do que qualquer pessoa "Ágape" compreendia o limite entre sua vontade e a determinação da vida. Ela sabia disso com todos os detalhes, pois entregara sua vida a “Pajib” e nada mais lhe cabia do que ser resignada, obediente, humilde, amorosa e grata. Somente unida à vida ela poderia colher os melhores acontecimentos, alegrias e aprendizados, mesmo que suportando situações indesejáveis, aflitivas e tristes em alguns momentos. Em verdade, príncipe é cara e sapo é coroa. Um faz parte do outro assim como a luz e a escuridão, o bem e o mal, o doce e o salgado, o azedo e o amargo, o frio e o calor. Vivenciar o lado feliz de um príncipe é colher merecimento, enquanto viver o lado triste de um sapo é colher a necessidade. Não é porque confiamos na vida que ela será perfeita e completamente maravilhosa. Por trás da alegria e da perfeição está a justiça a cobrar-nos pelos aprendizados e reajustes necessários e intransponíveis. "Ágape" comentou-lhe que era flexível, mas inadaptável em mundos alheios e muito diferentes do seu. Até certo ponto isso demonstrava medo do desconhecido, bem como de perder o já existente e banal, mas super importante, de seu dia-a-dia. “Ameth” deixou claro que "Ágape" não precisava temer nada. Tudo o que lhe existia era por vontade inicial de “Pajib” e isso independia de sua opinião ou querer. Enquanto entregue à vida e à “Pajib”, não lhe cabia ter medo, preocupações ou acabrunhamento, mas apenas confiança e reciprocidade. Fugir do desconhecido e agarrar-se ao corriqueiro não ia lhe adiantar de nada. O desconhecido certamente continuaria perseguindo-a e o corriqueiro escaparia entremeio a seus dedos. Não era momento de desesperar-se, mas sim de fazer a vontade da vida e saber que “Pajib” nunca a desampararia ou querer-lhe-ia algo negativo. "Ágape" sabia de tudo isso, mas outra vez precisou escutar tal mensagem de “Ameth” para reforçar seus sentimentos. Ela não tinha escolha, pois sua única escolha devia ser aceitar as escolhas de sua própria vida. Fora esse o pacto firmado quando deixara “Pajib” ser dono de sua vida, até porque, assim Ele já o era independente de seu querer. Tal entrega era apenas uma experimentação de "Ágape" para liquidar as inseguranças, preocupações, indecisões e tristeza de sua própria vida, as quais a cada dia iam lentamente transformando-se em segurança, paz, confiança e alegria. Sua vida estava entregue e a sorte toda lançada. A nós cabia apenas esperar e viver a decorrência dos fatos determinados pela vida.
Durante a corrida no parque "Ágape" escutou os conselhos de “Ameth”. Este lhe disse para ser confiante. Explicou-lhe que perante a vida só existe um livre-arbítrio: respeitar as leis divinas e cumprir os desígnios da vida; ou lamentar, revoltar, errar e estacionar. Portanto ela podia aceitar com resignação, obediência e humildade os fatos da vida, mesmo que não muito contente; ou poderia brigar em vão com a vida e terminar sendo dominada pelo cabresto da amargura. Melhor do que qualquer pessoa "Ágape" compreendia o limite entre sua vontade e a determinação da vida. Ela sabia disso com todos os detalhes, pois entregara sua vida a “Pajib” e nada mais lhe cabia do que ser resignada, obediente, humilde, amorosa e grata. Somente unida à vida ela poderia colher os melhores acontecimentos, alegrias e aprendizados, mesmo que suportando situações indesejáveis, aflitivas e tristes em alguns momentos. Em verdade, príncipe é cara e sapo é coroa. Um faz parte do outro assim como a luz e a escuridão, o bem e o mal, o doce e o salgado, o azedo e o amargo, o frio e o calor. Vivenciar o lado feliz de um príncipe é colher merecimento, enquanto viver o lado triste de um sapo é colher a necessidade. Não é porque confiamos na vida que ela será perfeita e completamente maravilhosa. Por trás da alegria e da perfeição está a justiça a cobrar-nos pelos aprendizados e reajustes necessários e intransponíveis. "Ágape" comentou-lhe que era flexível, mas inadaptável em mundos alheios e muito diferentes do seu. Até certo ponto isso demonstrava medo do desconhecido, bem como de perder o já existente e banal, mas super importante, de seu dia-a-dia. “Ameth” deixou claro que "Ágape" não precisava temer nada. Tudo o que lhe existia era por vontade inicial de “Pajib” e isso independia de sua opinião ou querer. Enquanto entregue à vida e à “Pajib”, não lhe cabia ter medo, preocupações ou acabrunhamento, mas apenas confiança e reciprocidade. Fugir do desconhecido e agarrar-se ao corriqueiro não ia lhe adiantar de nada. O desconhecido certamente continuaria perseguindo-a e o corriqueiro escaparia entremeio a seus dedos. Não era momento de desesperar-se, mas sim de fazer a vontade da vida e saber que “Pajib” nunca a desampararia ou querer-lhe-ia algo negativo. "Ágape" sabia de tudo isso, mas outra vez precisou escutar tal mensagem de “Ameth” para reforçar seus sentimentos. Ela não tinha escolha, pois sua única escolha devia ser aceitar as escolhas de sua própria vida. Fora esse o pacto firmado quando deixara “Pajib” ser dono de sua vida, até porque, assim Ele já o era independente de seu querer. Tal entrega era apenas uma experimentação de "Ágape" para liquidar as inseguranças, preocupações, indecisões e tristeza de sua própria vida, as quais a cada dia iam lentamente transformando-se em segurança, paz, confiança e alegria. Sua vida estava entregue e a sorte toda lançada. A nós cabia apenas esperar e viver a decorrência dos fatos determinados pela vida.
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