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quinta-feira, 2 de abril de 2009

transtornos mentais - resumo do livro - segunda parte

· Transtornos do humor: são enfermidades em que existe uma alteração do humor, da energia (ânimo) e do jeito de sentir, pensar e comportar-se. Acontecem como crises únicas ou cíclicas, oscilando ao longo da vida. Podem ser episódios de depressão ou de mania. Na depressão, a pessoa sente tristeza exagerada e desanimo e, na mania, um aumento da energia e euforia anormal.
· Depressão: é um transtorno do humor caracterizado por uma alteração psíquica global com conseqüentes alterações na maneira de valorizar a realidade. Pode haver angustia, acompanhada ou não de ansiedade e tristeza.
· Transtornos psicóticos: caracteriza-se pela perda do juízo de realidade e prejuízo do funcionamento mental, manifestado por delírios, alucinações, confusões e prejuízo da memória.
· Psicose pós-parto: ocorre em 1 a 2 em cada mil partos. O risco de que ocorra é aumentado se a paciente já tem uma historia de transtorno do humor ou uma doença mental subjacente.
· Esquizofrenia: a sintomatologia mais comum consiste na redução do relacionamento interpessoal e mergulho num mundo próprio de fantasias delirantes, em características persecutórias, delírios de grandeza ou mesmo alucinações auditivas. Esses delírios de variada ordem são considerados originários nos próprios campos psíquicos do paciente; entretanto, podemos asseverar também existir, nesses doentes, possibilidade de autentica fenomenologia mediúnica associada, causada por entidades desequilibradas.
· Autismo: é uma desordem do desenvolvimento do funcionamento cerebral relativamente freqüente, acometendo dois a cinco indivíduos em cada dez mil. O quadro clinico é marcado por um comprometimento grave da interação social e da linguagem verbal e não-verbal, além de um estreitamento do espectro de interesses e atividades, iniciando antes dos três anos de vida. O autismo pode sinalizar uma rejeição à reencarnação.
Vamos agora a análise do conjunto desses transtornos sob o ponto de vista espírita: A consciência individual, representando, de algum modo, a Cósmica, não se poupa, quando se descobre em delito, após a liberação da forma física, engendrando pelos sofrimentos advindos da estância do além-túmulo. Afetando o equilíbrio da energia espiritual que constitui o ser eterno a consciência individual imprime, nas engrenagens do perispírito, os remorsos e turbações, os recalques e conflitos que perturbarão os centros do sistema nervoso e cerebral, bem como os seus equipamentos mais delicados, mediante altas cargas de emoção descontrolada, que lhe danificam o complexo orgânico e emocional. Noutras vezes, desejando fugir à sanha dos inimigos, o espírito busca o corpo como um refugio, no qual se esconde, bloqueando os centros da lucidez e da afetividade, que respondem como indiferença e insensibilidade no paciente de tal natureza. Por isso, ainda são o controle mental e a educação do pensamento, que podem representar a eficiente terapia de prevenção de distúrbios, como a curadora para os processos de ordem espiritual, desde que alterando a faixa vibratória por onde transitam as idéias, se superiores, eleva-se, ficando indene à sintonia com os seres atrasados, e, se negativas, passando a freqüentar os níveis onde se encontram e se digladiam as energias e sentimentos em constante litígio, vinculando-se a essas emissões deletérias, que terminam por afetar o organismo físico e os complexos mecanismos mentais, responsáveis pelo conjunto produtor da saúde. Vícios são males da civilização, mas, acima de tudo expressam a nossa inclinação para o mal. Evidencia a nossa posição mental inferior, que nos leva a preferências prejudiciais, negativas.
A visão do espiritismo em relação à criança obsidiada é holística, pois que não a dissocia, na sua forma atual, do adulto de ontem quando contraiu o debito. Ensina que infantil é somente o corpo, já o espírito possui sua idade cronológica diferente, nada correspondente à da matéria. Embora os crimes ou erros do passado não estejam vivos na lembrança dos encarnados, permanecem nestes a sensação da culpa, o medo, a impressão de não merecer a felicidade, estados que ressumam do inconsciente e os tornam vulneráveis, tudo isto de mistura com a sensação de magoa, ressentimento, revolta ou até mesmo de ódio. O cérebro não pensa, quem pensa é o espírito. O cérebro retransmite o que pensamos. O cérebro, também, não produz sentimentos, apenas reproduz os sentimentos da alma. Nossos arquivos perispirituais contêm registros de inúmeras encarnações que muitas vezes jazem adormecidos à espera do estímulo para serem corrigidos, burilados e reorganizados de forma equilibrada. Vele lembrar que tudo o que ocorre no corpo biológico decorre de fragilidades e tendências (que podem ser amenizadas, tratadas ou evitadas) do nosso corpo espiritual, as quais, por sua vez, refletem as tendências e fragilidades da essência espiritual. Até mesmo acidentes ocorrem devido a predisposições espirituais do indivíduo. Predisposições não são fatos ou situações que são determinadas, repito, são tendências a serem evitadas ou tratadas. Lembro que podem ser também, predisposições ou atitudes do espírito tomadas na vida atual.
Somos constituídos de trilhões de núcleos de energia. Tudo que somos, inclusive as questões que ainda não superamos, constituem-se em registros ou núcleos de energia. Tais núcleos pulsam, irradiam vibrações que partem da profundidade do nosso espírito e atingem nosso corpo. Como continuamos pensando e emitindo sentimentos, estamos refazendo nosso destino e, portanto, com pensamentos de amor e harmonia, neutralizando alguns núcleos, higienizando outros ou mantendo-os, e até estimulando novos registros. Problemas eclodem em certas épocas da vida dependendo das tendências anteriores, e das atitudes atuais. Há também registros que se exteriorizam na faixa etária correspondente à mesma idade que ocorreram no passado. É a nova oportunidade de refazermos o que fizemos de forma equivocada. As vibrações do óvulo, que correspondem às vibrações do espírito, atrairá o espermatozóide cujos genes estão na freqüência vibratória do merecimento ou necessidades evolutivas do espírito. Assim se oportuniza a drenagem dos desequilíbrios energéticos para o corpo físico, visando libertar o corpo astral de campos energéticos ainda não harmonizados. Vale ressaltar que nem toda deficiência, seja física ou mental se constitui de provação, pois pode também ser uma oportunidade de desenvolver novas habilidades, percepções e sensibilidades. Como já ressaltava Kardek, ‘O espírito é o artista do próprio corpo, por ele talhado, por assim dizer, à feição das suas necessidades e às manifestações de suas tendências’. Só quando se resolve pela harmonia interior é que opera-se a conquista da paz. Eis que isso é tudo o que tinha de escrever por hoje. Até qualquer outra hora...”

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