“Mariposa” foi embora por volta das quatro horas da tarde. Aproveitando a oportunidade de poder sair despreocupada de casa, “Graúda” acompanhou "Ágape" até o Parque do Sabiá e ficou fazendo crochê enquanto aguardava a filha dar sua volta. Alegre "Ágape" comentou que novamente correra os cinco quilômetros de forma interrupta. Achei legal quando ela comentou que, nas partes de subida, fazia de conta que estava pisando sobre a própria timidez e esmagando esta em cada pisada, não diminuiu o ritmo. Na decida ela focava ao longe todos os seus sonhos de segurança, paz, liberdade e alegria, sentindo a brisa lhe agraciar o rosto e dar força às suas pernas. Em tal dia ela comentou que fizera os cinco quilômetros apenas correndo não por achar isso fácil ou por sentir as pernas leves, mas por puro querer e força de vontade de progredir em seu desempenho físico-muscular. Ela sabia que podia e isso era sua maior força. Depois do exercício que tanto lhe agradava, "Ágape" foi com “Graúda” até a casa de “Belalú” para buscarem uma muda de noz-moscada. O assunto intrigante sobre a umbanda foi mais constante que todos os demais comentados no final da tarde de tal dia. "Ágape" continuava sentindo que muita coisa especial e diferente estava para lhe ocorrer, mas nem sinal do que poderia ser ela conseguia prever. O melhor de tudo era a sensação de que o futuro, distante ou próximo, lhe aguardava algo positivo. Somente o tempo a muitos mistérios revelaria...
Atualização
Há 4 anos
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