Olá ‘Pessoal do mundo todo’! Acabei mais uma leitura. O livro chama-se A morte não interrompe a vida[1]. Diz a leitura que o bem é universal, pertence a todos, e a ninguém caberá doá-lo como se fosse propriedade sua. Eu me forço a pensar nisso para combater meu próprio egoísmo. Quando lembro que tudo no mundo deve ser de todos e que passo adiante algo que me foi concedido pela graça divina, deixo de lado a idéia mesquinha de que estou perdendo algo. Tenho muitíssima dificuldade de repartir seja o que for com qualquer outra pessoa e mesmo que a vida me obrigue a isso em alguns momentos, o faço com muita luta interior para não me sentir mal comigo mesma. É um esforço constante para não sentir que ficarei prejudicada com o que passo para outras mãos (e pior que refiro apenas ao que me sobra). Sofro por ser egoísta e sofro ainda mais quando me imponho assim não ser. Como brigo com meu próprio ser para fazer o bem vencer o mal dentro de mim mesma. É um horror! Mas a duras forças tenho conseguido superar meu egoísmo. Diz o livro que o domínio de si mesmo encontra-se na faixa dos atributos evoluíveis de natureza espiritual, e está intimamente ligado ao grande domínio exercido pelo poder total. Acho muito positivo saber que toda a conquista no terreno da espiritualidade não se perderá nunca, e será cabedal valioso para escalar novos e mais elevados píncaros. As atividades espirituais exigem procedimentos e atitudes compatíveis com as normas da boa moral, da nobreza de caráter e da consciência dos deveres, tanto na vida publica, como na particular. Enquanto as criaturas estiverem dominadas pelos sentidos da matéria, não terão rumo, andarão ao léu, não saberão de onde vieram nem para onde vão e, muito menos, porque vivem, quem são, que relação há entre o passado e o presente, e entre este e o futuro. Ninguém pode atingir o ponto de partida para o curso da espiritualidade, sem haver evoluído o bastante para aceitar, com prazer, as condições de vida que ele impõe. E ainda é válido lembrar que a única arma eficaz contra as hostilidades do mundo, é a que se maneja com as regras da espiritualidade.
Quanto mais puro e intenso se manifestar o amor, como expressão do sentimento do espírito encarnado, mais próximo estará o ser da sua comunhão com a força criadora. O espírito é um agente de ação permanente de grande força em potencial, por meio da qual imprime em sei corpo físico os traços predominantes da sua natureza, o reflexo da sua pouco ou crescente espiritualidade. O espírito deve demonstrar em qualquer das duas formas físicas, masculina ou feminina, a sua fortaleza espiritual adequada, o seu poder de renuncia e a sua capacidade de suportar, com nobreza, as duras provas que estão reservadas para cada sexo. Nenhum espírito evoluído acima dos planos primários, pode ser sentimentalista, porque tem noções da vida que o obrigam a encarar os fatos com discernimento elevado. Pode ter e terá maior sensibilidade de percepção, que é a capacidade de sentir o que os olhos da matéria não revelam. Os que se dedicam ao espiritualismo passam, às vezes, por criaturas exóticas, diferentes, estranhas ao bulício da vida. Experimentam essa sensação os que não pode irmanar-se com os que evoluíram acima do seu plano e, portanto, do seu entendimento. O espiritualista só não compactua com as más ações ou a imoralidade; no mais é um ser adaptado a qualquer ambiente. O seu mental está em cotidiano contacto com as correntes do seu plano espiritual, onde não há lugar para as inquietações. Isto não quer dizer que o espiritualista não tenha inquietações de nenhuma espécie na Terra, mas que num mundo em que elas fervilham, muitas e muitas são afastadas e outras consideravelmente diminuídas. O espiritualista disciplinado e militante, consciente de sua posição no mundo e dos riscos que o cercam, faz jus a assistência astral superior, da qual se vale para afastar as inquietações. Uma vez que todos estejam bem assistidos pelas forças superiores, não há lugar para o temor, pois tudo quanto vier a acontecer, dentro desse esquema, será para o bem do individuo, e essa convicção produz tranqüilidade e paz, situação oposta à que dá a inquietação mais ou menos exaltada, que nada resolve para melhorar. A calma e a ponderação produzem argumentos judiciosos, em momentos difíceis. Quase sempre a inquietação provém da falta de confiança em si, e também nas leis universais. Tudo está dirigido no universo, onde não há acaso. Logo, as coisas na vida, respeitado o livre arbítrio, acontecem, segundo essas leis imutáveis, e, uma vez que se ande em paz com a consciência, nada deve inquietar.
O dia de amanha, com as suas incógnitas, é outra fonte de inquietações. Jesus Cristo notava essa inquietação no semblante das multidões. Então, para fazer com que meditassem, mostrava-lhes o exemplo dos pássaros, tão lindamente vestidos com as suas plumagens, nutridos raciosamente pela natureza providencial, e dizia-lhes que se os pássaros, situados numa escala de evolução muito abaixo da do ser humano, se encontravam plenamente amparados pela força da natureza, exibindo-se aos olhos humanos tão ataviados e alimentados, como iria o homem descrer de si mesmo, da sua evolução, da assistência do astral superior, para duvidar desse grande poder e inquietar-se, como se não fora uma articula inteligente da inteligência universal? Além das pessoas que se preocupam à toa, aquelas cujas queixas se fazem constantes, atraem um estado mórbido para a sua natureza, criando em torno de si, um clima de angustia ou de consternação, e fazendo um papel de vitima, que excita a compaixão. Quem paga dívidas não geme, antes se alegra. Pode admitir-se a tristeza, ao adquirir a divida, mas a sua liquidação traz sempre euforia e prazer. O lamuriento é, pois, um cego espiritual que está sempre descontente, um insatisfeito que ambiciona o que os outros têm de bom, e sente-se infeliz com as suas próprias carências. O período de uma existência terrena, representa tudo para ele, de modo que esgotado esse período, pensa que está, de uma vez por todas, inibido de alcançar aqueles anseios que a sua alma acalenta, anseios irrealizáveis na sua existência presente, mas, de certo modo, exeqüíveis em vidas posteriores, se não tiverem o aspecto de uma fantástica utopia.
[1] SOUZA. Luiz de. A morte não interrompe a vida. 5ª Ed. São Paulo: Racionalismo Cristão, 1978.
Quanto mais puro e intenso se manifestar o amor, como expressão do sentimento do espírito encarnado, mais próximo estará o ser da sua comunhão com a força criadora. O espírito é um agente de ação permanente de grande força em potencial, por meio da qual imprime em sei corpo físico os traços predominantes da sua natureza, o reflexo da sua pouco ou crescente espiritualidade. O espírito deve demonstrar em qualquer das duas formas físicas, masculina ou feminina, a sua fortaleza espiritual adequada, o seu poder de renuncia e a sua capacidade de suportar, com nobreza, as duras provas que estão reservadas para cada sexo. Nenhum espírito evoluído acima dos planos primários, pode ser sentimentalista, porque tem noções da vida que o obrigam a encarar os fatos com discernimento elevado. Pode ter e terá maior sensibilidade de percepção, que é a capacidade de sentir o que os olhos da matéria não revelam. Os que se dedicam ao espiritualismo passam, às vezes, por criaturas exóticas, diferentes, estranhas ao bulício da vida. Experimentam essa sensação os que não pode irmanar-se com os que evoluíram acima do seu plano e, portanto, do seu entendimento. O espiritualista só não compactua com as más ações ou a imoralidade; no mais é um ser adaptado a qualquer ambiente. O seu mental está em cotidiano contacto com as correntes do seu plano espiritual, onde não há lugar para as inquietações. Isto não quer dizer que o espiritualista não tenha inquietações de nenhuma espécie na Terra, mas que num mundo em que elas fervilham, muitas e muitas são afastadas e outras consideravelmente diminuídas. O espiritualista disciplinado e militante, consciente de sua posição no mundo e dos riscos que o cercam, faz jus a assistência astral superior, da qual se vale para afastar as inquietações. Uma vez que todos estejam bem assistidos pelas forças superiores, não há lugar para o temor, pois tudo quanto vier a acontecer, dentro desse esquema, será para o bem do individuo, e essa convicção produz tranqüilidade e paz, situação oposta à que dá a inquietação mais ou menos exaltada, que nada resolve para melhorar. A calma e a ponderação produzem argumentos judiciosos, em momentos difíceis. Quase sempre a inquietação provém da falta de confiança em si, e também nas leis universais. Tudo está dirigido no universo, onde não há acaso. Logo, as coisas na vida, respeitado o livre arbítrio, acontecem, segundo essas leis imutáveis, e, uma vez que se ande em paz com a consciência, nada deve inquietar.
O dia de amanha, com as suas incógnitas, é outra fonte de inquietações. Jesus Cristo notava essa inquietação no semblante das multidões. Então, para fazer com que meditassem, mostrava-lhes o exemplo dos pássaros, tão lindamente vestidos com as suas plumagens, nutridos raciosamente pela natureza providencial, e dizia-lhes que se os pássaros, situados numa escala de evolução muito abaixo da do ser humano, se encontravam plenamente amparados pela força da natureza, exibindo-se aos olhos humanos tão ataviados e alimentados, como iria o homem descrer de si mesmo, da sua evolução, da assistência do astral superior, para duvidar desse grande poder e inquietar-se, como se não fora uma articula inteligente da inteligência universal? Além das pessoas que se preocupam à toa, aquelas cujas queixas se fazem constantes, atraem um estado mórbido para a sua natureza, criando em torno de si, um clima de angustia ou de consternação, e fazendo um papel de vitima, que excita a compaixão. Quem paga dívidas não geme, antes se alegra. Pode admitir-se a tristeza, ao adquirir a divida, mas a sua liquidação traz sempre euforia e prazer. O lamuriento é, pois, um cego espiritual que está sempre descontente, um insatisfeito que ambiciona o que os outros têm de bom, e sente-se infeliz com as suas próprias carências. O período de uma existência terrena, representa tudo para ele, de modo que esgotado esse período, pensa que está, de uma vez por todas, inibido de alcançar aqueles anseios que a sua alma acalenta, anseios irrealizáveis na sua existência presente, mas, de certo modo, exeqüíveis em vidas posteriores, se não tiverem o aspecto de uma fantástica utopia.
[1] SOUZA. Luiz de. A morte não interrompe a vida. 5ª Ed. São Paulo: Racionalismo Cristão, 1978.
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