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quarta-feira, 29 de abril de 2009

Viagem para Caldas

Ainda cedo, "Ágape" recebeu a ligação de "Mateus" na Internet. Ela lhe contou que pegaria o ônibus do meio dia para Caldas Novas junto de sua mãe. "Mateus" lhe perguntou o que ela sentiria se ele pudesse estar junto dela em tal viagem. Cheia de boas imaginações, ela deixou a resposta expressar-se num amplo sorriso e sem demora perguntou se existia alguma possibilidade disso acontecer. Quando ele respondeu que ia pensar, "Ágape" sentiu que aquilo era um “sim” confirmado, mas não quis encher-se de expectativas. De toda forma isso lhe atribuiu um inicio de viagem todo especial e mais alegre. Depois de arrumar as pendências das malas (com algumas coisas de comer), "Ágape" e “Graúda” foram para a rodoviária de ônibus, lá chegando por volta de uma hora antes do embarque. Depois de "Graúda" comprar as passagens, ambas sentaram-se para aguardar o embarque. Depois deste, às uma hora da tarde, o ônibus fez uma parada em Araguari. Após passarem na divisa de Minas Gerais com Goiás, o motorista parou num posto fiscal e embora não fosse para ninguém sair do ônibus, algumas pessoas desceram para fumar. Nisso a mulher que estava sentada ao lado de "Graúda" (na outra fileira), reclamou do mal-cheiro de cigarro, uma vez que o motorista voltou rápido da cabine e não deu tempo suficiente para ninguém terminar de expirar o ar tóxico dos pulmões. Uma das fumantes que havia entrado carregando a catinga de cigarro sentiu-se ofendida pela reclamação da outra senhora e mandou ela ir comprar um carro para andar por conta própria. Foi uma tamanha baixaria e as duas quase se estapearam dentro do ônibus. O trajeto seguiu com mais algumas paradas a fim de pegar passageiros e ainda antes das quatro horas da tarde, "Ágape" e "Graúda" estavam desembarcando na rodoviária de Caldas Novas. Ambas foram caminhando até o cômodo alugado. No caminho "Ágape" parou para comer um pedaço de bolo que ficara todo amassado com o carregar da mala cheia de abacates e mexericas. Depois de deixarem as malas no cômodo, as duas saíram inda até o terreno de "Ágape", passando em seguida a um supermercado e na casa de um encanador para ser instalado o chuveiro que "Graúda" achava que tinha levado. Quando o homem apareceu para fazer o serviço, eis que "Graúda" revirou as malas todas e constatou que havia esquecido o chuveiro para trás. Ela ficou toda desconsolada, pois fora o primeiro objeto que arrumara para levar na viagem, cujo cano até comprara no dia anterior. o banho acabou tendo de ser frio. "Graúda" cozinhou no mini-fogão que já fora levado por “Pituca” e o dia encerrou-se sem maiores aventuras. "Ágape" estava tranqüila e feliz com seu passeio. Dormir fora de casa como sempre era complicado para "Ágape" pela falta de seus travesseiros e o cheiro de mofo dos colchões velhos que se encontravam nas camas. Além disso, o clima estava muito calor e os pernilongos não lhe deixava ficar descoberta, de modo que dormir ficou bem difícil. Depois de horas pelejando enquanto virava de um lado para outro, "Ágape" teve sonhos esquisitos com sua irmã e demais pessoas de sua família. Não foi uma noite de sono muito agradável, mas isso também já fazia parte da vida de "Ágape".

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