É descrito detalhadamente o fenômeno de desdobramento do médium, seguido de psicofonia, tudo sob ação do plano espiritual. Há referências sobre o ‘duplo etérico’, aqui considerado como ‘eflúvios vitais’ situados entre a alma e o corpo. O duplo etérico se desintegra com a morte física. A fluidificação da água é mostrada, sendo relatados os benefícios de medicação que promove. A clarividência e a clariaudiência são faculdades mediúnicas de percepção mental. Surdos e cegos encarnados podem ouvir e ver através de outros recursos, se convenientemente educados para isso. Há preciosa lição sobre os sentidos físicos e a mente. Formas-pensamento positivas criadas por mentor espiritual são vistas por médiuns clarividentes. Por esse mesmo processo obsessores sugerem às suas vítimas impressões alucinatórias. A renovação mental é tida como o único meio de recuperação da harmonia, particularmente nos casos de ‘mediunidade torturada’. A educação mediúnica, a leitura de livros de autoria dos orientadores do progresso, a bondade, a elevação de si mesmo, enfim, tais os deveres do bom médium. ‘Amor e sabedoria: asas para o vôo definitivo, no rumo da perfeita comunhão com o Pai Celestial’. Vemos também o caso de um marido temperamental e atrabiliário que cedo desencarnou e a seguir tentou transformar a viúva em serva, não o conseguindo, sendo ela médium vigilante, de excelsas virtudes. Em conseqüência, tal marido estagiou em zonas purgatoriais até reconsiderar suas atitudes. Aí, então, passou a contar com o auxílio da ex-esposa (embora não seja regra, foi-lhe permitido semanalmente se aproximar do antigo lar), onde a acompanha no culto íntimo da oração e nas tarefas mediúnicas. Nisso o livro cita o ‘piche gaseificado’ que predomina nos ambientes trevosos. Há proveitosa lição sobre obsessão recíproca entre encarnado e desencarnado.
O livro faz apontamentos sobre a inexorabilidade da Lei de Ação e Reação, por meio de dolorosas reencarnações às ‘almas necrosadas nos vícios’: mongolismo, hidrocefalia, paralisia, cegueira, epilepsia secundária, idiotismo, aleijão de nascença, etc. são recursos angustiosos, mas necessários. É citado o exemplo de um hábil médium psicógrafo que, bebendo e fumando num restaurante, escrevia idéias escabrosas que captava de um infeliz espírito ao qual estava imantado. O objetivo desse obsessor era perturbar uma jovem encarnada, envolvida com um crime. Em oposição a esse triste quadro a equipe espiritual, com André Luiz, vê uma ambulância passar por eles e nela um médico acompanhado de um espírito que lhe envolvia a cabeça em ‘roupagem lirial, com suaves irradiações calmantes de prateada luz’. Tem a narração de como é realizada a segurança da reunião mediúnica, a cargo do plano espiritual e como uma médium dedicada, com ideal de amor, é assistida pelos benfeitores espirituais. É-nos mostrado como proceder no atualmente chamado ‘atendimento fraterno’, a desenrolar-se nos dois planos, sem individualizar o auxílio, mas com sugestões evangélicas tendo endereço certo, aos necessitados. Notável citação é a do ‘espelho fluídico’ a mostrar aos espíritos protetores o perispírito da pessoa ausente para a qual alguém formulara petição, por escrito: vendo as necessidades, inspiravam a médium psicografa a anotar a orientação e o atendimento adequados. O ‘mandato mediúnico’, aqui largamente explicitado, constitui inapreciável condição do médium compromissado com o dever, mas sobretudo com o Evangelho de Jesus. As instruções têm clareza e ao mesmo tempo advertências, sendo lição imperdível a todos os médiuns. São oportunas as instruções versando sobre passes e passistas. Tantas e sublimes são as explicações que impedem a síntese. Não obstante, eis os tópicos: toque desnecessário; chispas luminosas saindo das mãos; energias circulando da mente do passista às suas mãos; força magnética isenta de moral; médium curador sem moral, resvalando para situações difíceis; necessidade do estudo pelo médium; força da prece sincera; recepção positiva e negativa por parte do paciente; causas espirituais das doenças; a cura pela renovação dos pensamentos; passes à distância.
Uma médium revive cenas do seu passado infeliz e apresenta um quadro de animismo. Não se trata de mistificação inconsciente ou subconsciente, mas sim de emersão no passado, tal fato caracterizando uma doente mental, necessitada de auxílio evangélico, qual se fosse uma sofredora desencarnada, visitando a reunião mediúnica. No caso, muito comum entre encarnados, era alguém que renasceu pela carne, sem renovar-se em espírito, tal como acontece com mendigos que reencarnam envergando o esburacado manto da fidalguia efêmera que envergaram outrora! Noutro caso, um doloroso caso de mediunidade destrambelhada, sob ação cruel de um obsessor desencarnado, põe a descoberto fatos infelizes que já duram um milênio. A vítima de uma vingança, uma médium, tem tanta sintonia com seu algoz, que retransmite palavras num dialeto já morto, usado ao tempo passado no qual ambos se acumpliciaram em crime. Esse fenômeno caracteriza a ‘mediunidade poliglota’ ou xenoglossia. De igual processualística ocorre à mediunidade pela qual um médium psicógrafo registra texto em idioma que lhe é desconhecido na atual existência. É analisado o caso de uma pessoa que quando desencarnada esteve sintonizada e subjugada por espíritos delinqüentes. Ao reencarnar, essa pessoa trouxe deficiências orgânicas. A mediunidade entre familiares é exposta com preciosas advertências, eis que quase sempre, num lar, reencontram-se espíritos que no passado vivenciaram desajustes, ou que tenham se unido para desajustar o próximo. Então, num e noutro caso, entre quatro paredes do lar, o clima obsessivo resultante desse reencontro (proporcionado pela caridade de Deus, via reencarnação) tem abençoadas e múltiplas oportunidades de reconstrução, individual e familiar, com a conquista da paz.
O livro faz apontamentos sobre a inexorabilidade da Lei de Ação e Reação, por meio de dolorosas reencarnações às ‘almas necrosadas nos vícios’: mongolismo, hidrocefalia, paralisia, cegueira, epilepsia secundária, idiotismo, aleijão de nascença, etc. são recursos angustiosos, mas necessários. É citado o exemplo de um hábil médium psicógrafo que, bebendo e fumando num restaurante, escrevia idéias escabrosas que captava de um infeliz espírito ao qual estava imantado. O objetivo desse obsessor era perturbar uma jovem encarnada, envolvida com um crime. Em oposição a esse triste quadro a equipe espiritual, com André Luiz, vê uma ambulância passar por eles e nela um médico acompanhado de um espírito que lhe envolvia a cabeça em ‘roupagem lirial, com suaves irradiações calmantes de prateada luz’. Tem a narração de como é realizada a segurança da reunião mediúnica, a cargo do plano espiritual e como uma médium dedicada, com ideal de amor, é assistida pelos benfeitores espirituais. É-nos mostrado como proceder no atualmente chamado ‘atendimento fraterno’, a desenrolar-se nos dois planos, sem individualizar o auxílio, mas com sugestões evangélicas tendo endereço certo, aos necessitados. Notável citação é a do ‘espelho fluídico’ a mostrar aos espíritos protetores o perispírito da pessoa ausente para a qual alguém formulara petição, por escrito: vendo as necessidades, inspiravam a médium psicografa a anotar a orientação e o atendimento adequados. O ‘mandato mediúnico’, aqui largamente explicitado, constitui inapreciável condição do médium compromissado com o dever, mas sobretudo com o Evangelho de Jesus. As instruções têm clareza e ao mesmo tempo advertências, sendo lição imperdível a todos os médiuns. São oportunas as instruções versando sobre passes e passistas. Tantas e sublimes são as explicações que impedem a síntese. Não obstante, eis os tópicos: toque desnecessário; chispas luminosas saindo das mãos; energias circulando da mente do passista às suas mãos; força magnética isenta de moral; médium curador sem moral, resvalando para situações difíceis; necessidade do estudo pelo médium; força da prece sincera; recepção positiva e negativa por parte do paciente; causas espirituais das doenças; a cura pela renovação dos pensamentos; passes à distância.
Uma médium revive cenas do seu passado infeliz e apresenta um quadro de animismo. Não se trata de mistificação inconsciente ou subconsciente, mas sim de emersão no passado, tal fato caracterizando uma doente mental, necessitada de auxílio evangélico, qual se fosse uma sofredora desencarnada, visitando a reunião mediúnica. No caso, muito comum entre encarnados, era alguém que renasceu pela carne, sem renovar-se em espírito, tal como acontece com mendigos que reencarnam envergando o esburacado manto da fidalguia efêmera que envergaram outrora! Noutro caso, um doloroso caso de mediunidade destrambelhada, sob ação cruel de um obsessor desencarnado, põe a descoberto fatos infelizes que já duram um milênio. A vítima de uma vingança, uma médium, tem tanta sintonia com seu algoz, que retransmite palavras num dialeto já morto, usado ao tempo passado no qual ambos se acumpliciaram em crime. Esse fenômeno caracteriza a ‘mediunidade poliglota’ ou xenoglossia. De igual processualística ocorre à mediunidade pela qual um médium psicógrafo registra texto em idioma que lhe é desconhecido na atual existência. É analisado o caso de uma pessoa que quando desencarnada esteve sintonizada e subjugada por espíritos delinqüentes. Ao reencarnar, essa pessoa trouxe deficiências orgânicas. A mediunidade entre familiares é exposta com preciosas advertências, eis que quase sempre, num lar, reencontram-se espíritos que no passado vivenciaram desajustes, ou que tenham se unido para desajustar o próximo. Então, num e noutro caso, entre quatro paredes do lar, o clima obsessivo resultante desse reencontro (proporcionado pela caridade de Deus, via reencarnação) tem abençoadas e múltiplas oportunidades de reconstrução, individual e familiar, com a conquista da paz.
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