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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Resumo da psegunda parte do livro A morte nao interrompe a vida

Ninguém precisa, para vencer na vida material, ser desonesto, trapaceiro, espertalhão afinal, os que melhor vencem na vida são aqueles que têm presente e passado limpos, que são acreditados, que desfrutam de ótima reputação e não têm porque temer os riscos da lei do retorno. As oportunidades favorecem ao individuo, na proporção do seu desenvolvimento espiritual e das possibilidades de que dispõe. Assim, o que é oportunidade para um, pode não ser para outro, porque cada qual está rigidamente peso ao seu passado, não sendo o presente mais do que uma projeção dele. Não é preciso forçar, angustiosamente, para que as oportunidades surjam; elas obedecem às normas de espontaneidade e percorrem os caminhos certos, e todos devem manter-se alerta e vigilantes, para reconhecê-las, sem se descuidar de alimentar a luz espiritual, cujo facho as desvenda. De cada vez que se passa de um estado inferior a outro imediatamente superior, dá-se uma renovação. Acontece que quando a renovação se opera na ordem material, o agente se envaidece, se exalta, se considera maior, mais poderoso; diferentemente, quando a renovação se dá na ordem espiritual, o individuo se torna mais simples, mais consciente da grandeza universal e de si mesmo, em relação a ela. Não há situação, por difícil que seja, da qual a criatura não possa sair para alcançar posição melhor; depende dela própria dispor-se a isso, devendo, para tanto, valer-se dos recursos individuais adormecidos, o que se consegue pelo revigoramento das forças espirituais latentes, que todos possuem em idênticas proporções.
A prudência está na força do espírito, força que sacrifica o bem imediato e efêmero, quase sempre ilusório, pelo bem resguardado e eterno. A imprudência olha só o presente, enquanto a prudência examina o presente e penetra no futuro, por não lhe escapar a lei das conseqüências. A prudência obriga o individuo a acalmar-se, a dominar os nervos, a controlar os ímpetos, a proceder com serenidade. Todos os seres caminham para atingir o mais alto grau de serenidade, pois não se concebe um espírito de elevada hierarquia espiritual que não a possua, plenamente. A paz e a tranqüilidade de espírito convidam à serenidade, por onde se vê que esta virtude está sempre envolta por uma série de outras virtudes, que consolidam a posição da criatura na sua trajetória terrena, em bases de segurança e firmeza. A simplicidade é outro aspecto dos espíritos evoluídos, formada no individuo através de milênios, apurada de encarnação em encarnação, no curso de milhares delas.


A simplicidade é coerente, tolerante, moderada, prudente, comedida e respeitadora. Pede limpeza, esmero, decência e apuro. Exclui o supérfluo, o aparato, a ostentação e o luxo, para só prevalecer à utilidade, na sua forma simples e indispensável. As encarnações e desencarnações, os sofrimentos e as alegrias, a saúde e a enfermidade, afloram das correntes da obediência. As coisas acontecem em obediência a um agente promotor. A lei de causa e afeito traz no seu vigor atuante o cunho da obediência. Aceitar e obedecer às leis da vida, é colocar-se a criatura sob o manto do poder supremo. Tornar-se forte e valoroso em espírito, é adquirir coragem, é vencer embarcações, é transpor obstáculo que para muitos podem parecer intransponíveis. A vida, vivida com coragem, é mais amena, mais bela, mais adornada de encantos. A coragem é, pois, um vigoroso acervo que, uma vez adquirido, nunca mais se perde. Eis que isso é tudo o que mais gostei da leitura. Façam bom proveito e até breve...”

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