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sexta-feira, 17 de abril de 2009

nos dominios da mediunidade - utlima parte - resumo do livro

A invigilância moral e os descaminhos dela resultantes geram angústias que, sem esforço, não se dissipam: ao contrário, fixam-se na mente de quem assim procede. Isso pode demorar séculos (cristalização do e no tempo), gerando ‘múmias espirituais’, isto é, espíritos hibernados no autodesequilíbrio. Por isso é que ocorrem as reencarnações compulsórias e difíceis, a benefício desses prostrados na evolução, a título de doce constrangimento (processo de re-equilíbrio) da dor. A fixação mental gera os padecimentos da amnésia, esquizofrenia e paranóia. Achei legal a parte que descreve num museu alguns objetos que apresentam-se revestidos de fluidos opacos, fruto das multiplicadas lembranças dos que os possuíram (encarnados ou desencarnados). A imanação de objetos pela força mental sobre eles impregna-os de formas-pensamento, as quais, o médium psicômetra pode conhecer, mediante toque neles. O ultraje à oração e à mediunidade é exposto mostrando penoso quadro em que espíritas medianamente esclarecidos, mas médiuns ociosos, exploram espíritos desencarnados de condição inferior, para a solução de problemas materiais. A vampirização se torna recíproca (entre encarnados e desencarnados).
André Luiz filosofa, mais uma vez, sobre a bênção da pedagogia divina: ‘a dor é o grande ministro da Justiça Divina’! também diz o livro que as chamadas ‘sessões de materialização’, segundo o plano espiritual, só se justificam quando são realizadas com altos objetivos morais, como por exemplo, a cura de doentes encarnados. Os Espíritos desencarnados que agem nessas reuniões extraem forças de pessoas, de objetos e da Natureza, as quais se casam aos elementos espirituais. São enérgicos os alertas quanto aos perigos dessas reuniões, tendo em vista que os encarnados que dela participam devem ter sentimentos purificados, a par de conduta cristã, o que dificilmente acontece, coletivamente. As infinitas possibilidades de emprego do ectoplasma são aqui enunciadas, sendo explicitadas suas excelsas propriedades, de transporte de matéria de qualquer natureza, inclusive o corpo humano, através de desmaterialização num ponto e rematerialização em outro, próximo ou distante. Há ligeira crítica sobre a sinonímia utilizada pela Metapsíquica, em contraponto à simplicidade evangélica. Prestes a concluir o proveitoso estágio na companhia do assistente Áulus, André Luiz ainda narra novas e belíssimas considerações ouvidas dele, sobre o Espiritismo, sobre a mediunidade e sobre o comportamento dos médiuns. Nas ultimas páginas, as várias e sublimes ações dos diferentes médiuns são filosoficamente enunciadas, com raros timbres, poético e moral. O sacerdócio da paternidade e da maternidade é expresso com eloqüência evangélica, posto que é no lar que a mediunidade se mostra mais espontânea e mais pura. E realmente por fim a agradabilíssima surpresa no fecho deste livro: o próprio André Luiz profere uma prece aos benfeitores espirituais. Sem identificar, a prece reporta-se à gratidão dele para com o bondoso Áulus.

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