Nos domínios da mediunidade[i]. André Luiz, Hilário e dezenas de outros espíritos, num curso rápido de ciências mediúnicas, assistem à palestra do instrutor Albério, que esclarece ser a mente a base de todos os fenômenos mediúnicos. Na família terrena, que é a própria humanidade, agimos e reagimos uns sobre os outros, através da energia mental em que nos renovamos constantemente. Assim, criamos, alimentamos e destruímos formas e situações, paisagens e coisas, com o que estruturamos nossos destinos. A mente é um núcleo de forças inteligentes que geram sutil plasma, o qual, ao exteriorizar-se, oferece recursos ao que pensamos. No mundo mental do agente um eventual recipiente pode interpretar os pensamentos recebidos, limitando-os à sua capacidade. ‘Vibrações compensadas’, ao contrário, exprimem valores mentais de qualidades idênticas. Ao médium compete elevar seu padrão, pelo estudo e prática de virtudes, para só assim recolher mensagens das Grandes Almas. Especializando conhecimentos sobre mediunidade, André Luiz e Hilário recebem do Assistente Áulus a descrição de um aparelho pequeno e leve, na forma de uma pasta, denominado ‘psicoscópio’. Esse aparelho possibilita identificar as vibrações da alma e observar a matéria, tudo isso sem grande concentração mental. Com ele, os espíritos classificam, de imediato, as possibilidades de um médium ou de um grupo mediúnico, segundo as radiações que projetam: a moralidade, o sentimento, a educação e o caráter. Os três espíritos (Áulus, André Luiz e Hilário) se dirigem ao plano terreno e adentram numa ‘casa espírita-cristã’. André Luiz e Hilário deslumbram-se ao utilizarem o psicoscópio e verificar a harmonia dos dez médiuns, a se expressar por um sublime espetáculo de luzes, de ambos os Planos da vida. Vêem raios vitais do Plano terreno que Áulus denominou de ‘raios ectoplásmicos’. É feita apresentação dos médiuns que formam o grupo mediúnico no qual André Luiz e Hilário irão permanecer em estágio de aprendizado, sob assistência de Áulus. A ‘ficha psicoscópica’ demonstra a natureza dos pensamentos do espírito focalizado. É esclarecida a importância do cérebro, onde se concentram todas as manifestações da individualidade, a governar as ações oriundas dos estímulos da alma, a partir dos pensamentos. É citado o perigo que ronda os médiuns que se julgam donos de recursos espirituais que não lhes pertencem.
Os expositores evangélicos (de todas as religiões) são comparáveis a técnicos eletricistas, a desligar ‘tomadas mentais’ de encarnados e desencarnados, através das suas boas palavras contendo princípios libertadores na esfera do pensamento. Por isso, são alvo de espíritos vampirizadores que a eles se opõem ferreamente, às vezes, provocando sono nos ouvintes. Espíritos necessitados trazidos à reunião apresentavam lesões perispirituais (mutilações, ulcerações, paralisias). Há descrição de dois casos sobre hipnotismo e obsessão: o primeiro, ligado a vigorosa sugestão pós-hipnótica (gerando amnésia) e o segundo, versando sobre força hipnotizante (acatamento de sugestão de maldição e conseqüente concretização dessa maldição). André Luiz utiliza o psicoscópio em encarnados. São descritos os preparativos espirituais para uma reunião mediúnica: o dirigente espiritual atenua seu tom vibratório para se compatibilizar com o do dirigente encarnado, transferindo-lhe energia mental, que se traduzia por forças que resultavam em palavras e raios luminosos. É explicitado como cada pensamento tem peso próprio, conforme seja de crueldade, revolta, tristeza, amor, compreensão, alegria, etc., expressos pela onda mental (em palavras orais ou escritas).
[i] XAVIER, Francisco Cândido. (André Luiz). Nos domínios da mediunidade. 17ª Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1988.
Os expositores evangélicos (de todas as religiões) são comparáveis a técnicos eletricistas, a desligar ‘tomadas mentais’ de encarnados e desencarnados, através das suas boas palavras contendo princípios libertadores na esfera do pensamento. Por isso, são alvo de espíritos vampirizadores que a eles se opõem ferreamente, às vezes, provocando sono nos ouvintes. Espíritos necessitados trazidos à reunião apresentavam lesões perispirituais (mutilações, ulcerações, paralisias). Há descrição de dois casos sobre hipnotismo e obsessão: o primeiro, ligado a vigorosa sugestão pós-hipnótica (gerando amnésia) e o segundo, versando sobre força hipnotizante (acatamento de sugestão de maldição e conseqüente concretização dessa maldição). André Luiz utiliza o psicoscópio em encarnados. São descritos os preparativos espirituais para uma reunião mediúnica: o dirigente espiritual atenua seu tom vibratório para se compatibilizar com o do dirigente encarnado, transferindo-lhe energia mental, que se traduzia por forças que resultavam em palavras e raios luminosos. É explicitado como cada pensamento tem peso próprio, conforme seja de crueldade, revolta, tristeza, amor, compreensão, alegria, etc., expressos pela onda mental (em palavras orais ou escritas).
[i] XAVIER, Francisco Cândido. (André Luiz). Nos domínios da mediunidade. 17ª Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1988.
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