Obrigada pela visita!

Obrigada pela visita!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Eu amo minha casa, principalmente quando estou sozinha!

Olá amado ‘Mateus’ e ‘Pessoal do mundo todo’! hoje foi um dia não muito agradável, embora tivesse tudo para ser. Acho que marquei meu passeio num dia errado, pois foi muito difícil deixar minha casinha justamente agora que (por poucos dias) está inteira só para mim e ir visitar minha madrinha ‘Air’ lá nos confins da cidade. Pensei muito em ir andando e eu tinha duas opções para fazer isso: um caminho maior passando pelo viaduto Regis Bittencourt, ou cortando caminho e atravessando a BR-365, saída para Araguari e Brasília e depois atravessar a BR 050/452, saída para Araxá e Belo Horizonte. Realmente tanto um jeito quanto o outro me dariam muito trabalho e convenhamos que tais trechos de modo geral não são locais para pedestre, ao menos aqui em Uberlândia que nem tem acostamento direito. Fui de ônibus mesmo e ainda assim gastei quase duas horas para chegar lá depois de passar pelo terminal Central e o terminal do Umuarama. Cheguei por volta das dez horas da manhã e fiquei até a hora do almoço sentada numa mesa vendo minha madrinha cozinhar e escutando sua mãe contar uns causos da infância. Ela parece a minha avó e fala o tempo todo. Em verdade eu fui mais por consideração a ela, que teve um começo de pneumonia e, segundo minha madrinha, vive perguntando por mim. Gosto de visitar as pessoas, mas não quando eu tenho a rara oportunidade de ficar sozinha em casa e desfrutar de minha autocompanhia sem nem um mosquito por perto. Além disso, têm locais que não me sinto tão à vontade como noutros. Eu não era acostumada a ir ao apartamento da minha madrinha nem quando ela morava aqui no bairro e era solteira, agora então piorou: fui dessa vez apenas de curiosidade para conhecer a casa e o local, mas custei a esperar o tempo passar para vir embora. Geralmente eu só passava pelo apartamento dela quando íamos sair juntas para a igreja, mas muitas vezes nem subia. Quando íamos ao Sintonia dançar, na maioria das vezes era ela quem passava aqui em casa para me pegar. Posso dizer que sempre existiu algo na moradia dela que me fazia ficar desassossegada e hoje não foi diferente. Não é da casa, mas do ambiente. Eu tenho amizade por ela e por tudo o que faríamos juntas na época de solteiro dela, mas também sempre senti que somos muito diferentes uma da outra e isso me deixa incomodada. Enfim, minha aparência normal é de pessoa tranqüila, mas no intimo só eu sei o quanto de estresse emocional sinto ao ter que ficar junto das pessoas... e falo isso de maneira geral. Foram horas de agonia e desespero esperando passar o almoço e um tempo do almoço para eu voltar para minha casa.
A casa dela é simples e tem um pequenino quintal gramado no fundo com um pé de uva e uns pés de couve num canteiro na extremidade da parede. Apesar de ter dois quartos, estes são tão pequenos que num coube só a cama de casal e no outro os dois guarda-roupas. Na cozinha ela fez uma sala para televisão e para não mexer na encanação deixou a pia na sala mesmo. A cozinha foi montada na área externa que foi fechada com vidro. Até que ficou legal a moradia dela, mas o bairro é muito longe. Como referencia, daqui de casa na chácara o mapa do Google em trajeto feito de carro marca aproximadamente dezoito quilômetros, enquanto daqui a casa de minha madrinha o mapa marca aproximadamente dez quilômetros. Nas baldeações dos ônibus então nem se fala, é praticamente uma viagem. Como já imaginava, apenas fiz de conta que almocei, pois não tinha nada do meu agrado: carne de panela, arroz, feijão e salada de batata e cenoura cozida super temperada. A típica comida brasileira que nem trisco, a não ser em situações como a de hoje. De sobremesa teve gelatina e também custei a tomar um copo de suco (de pó) de maracujá super adoçado. Tudo para mim que leva tempero, seja doce ou de sal, geralmente é refugado. Aliás, eu adoro quitanda donde não se sabe se ela é de doce ou de sal, exatamente iguais as que só encontro em casa quando vou para a cozinha fazer. Bem, graças a Papai do Céu eu já estou de volta em casa. Cheguei já eram mais de quatro horas e logo em seguida começou a chover. Nem tive como ir ao parque fazer minha corrida. Embora sinta que cumpri com a obrigação, acho que ter feito tal visita hoje não foi uma boa escolha. Minha dor nas costas aumentou intensamente enquanto fiquei sentada o tempo todo vendo minha madrinha cozinhar. Além disso voltei para casa sentindo leve dor de cabeça e um peso insuportável nas pálpebras dos olhos. Ao menos por enquanto não pretendo refazer tal visita tão cedo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário