Olá ‘Pessoal do mundo todo’! Meu dia foi complicado por demais, pois além de minha tia ‘Pituca’ ter trazido vovó antes do almoço para passar uns dias aqui conosco, os assentadores da parte metálica das janelas da área da cozinha também passaram o dia remexendo nos fundos. Meus ouvidos tiveram de agüentar um barulho insuportável de soldar ferro o dia todo, mas finalmente encaixaram tudo no local. Fiquei bastante desgastada e ainda vai faltar um acabamento para amanhã. Depois ainda virá parte de pintura, colocação de vidro e puxa, parece que isso não acaba nunca! Da vovó o problema é o mesmo: um falatório negativo e sem fôlego sobre todas as pessoas que ela conhece. Fala mal de um, de outro e a palavrinha ‘outro’ vai se estendendo por horas. Quando se pensa que acabou a prosa, ela volta no começo e inicia tudo outra vez. Sempre foi assim, mas agora uma certa caduquice entrou no meio e só com muita paciência para suportar a situação. Além do mais, ela está na fase de falar e meia hora depois contradizer os próprios pensamentos. Minha mãe e tias estão planejando de levá-la ao médico geriatra para este encaminhá-la a fazer uns exames de cabeça. Tudo indica o início do mal de Alzheimer, mas de certa forma isso é normal (pelo menos na minha opinião) em todo idoso. De resto ela está bem, tirando a pressão arterial que às vezes sobe em decorrência a sua teimosia para comer sal com exagero.
Mudando de assunto e finalisando a breve escrita de hoje, acabei de ler outro livro chamado A tragédia de Santa Maria[1]. Eis uma pequena citação: “...As convenções sociais terrenas infelicitam as criaturas! Elas próprias, emaranhadas nos enredos preconceituosos que tecem, estabelecem o agravo das próprias provações, permitindo-se descontentamentos penosíssimos, divorciadas que se aprazem de ficar da simplicidade do coração, que tudo facilitaria em torno dos seus passos!...” De tão verdadeira, essa frase foi a mais valiosa que retirei para realçar todo o teor educativo do livro. E além disso um ensinamento de Bezerra: “...Quando alguém não sente o mal que pratica, em verdade carrega consigo a consciência morta. É um morto-vivo...” Bem, por momento isso é tudo. Paz e luz ao mundo! Muito amor a cada um, em especial aos que lerem este recado. Até breve!”
[1] PEREIRA. Yvonne A. (Bezerra de Menezes). A tragédia de Santa Maria. 10ª Ed. Brasília, DF: FEB, 1991.
Atualização
Há 4 anos
Muito legal o seu site. Eu acabei de ler esse livro "A tragédia de Santa Maria". Baseada numa história real, constitui excelente obra-prima da literatura espírita e muito didática, como somente o Dr. Bezerra sabe narrar. Amei!
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