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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Sonho (respondido) com enchente...


“Olá para todos! Eu continuo resfriada e inventei uma bebida que melhora minha tosse: bato beterraba, gengibre e hortelã com leite no liquidificador, coloco rapadura ou mel, canela, noz moscada e cravo da índia. Daí fervo tudo e bebo. Não vejo a hora de melhorar e ficar boa de vez, pois já tem mais de uma semana que estou ruim e nem o xarope que comprei na farmácia adiantou. Para dormir é um custo, pois a garganta pinica ainda mais na posição horizontal. Tirando isso eu ainda estou sentindo algo indecifrável e negativo que não consigo definir. É uma mistura de preocupação, agonia, medo e ansiedade que tem ligação direta com meu lado espiritual. Creio que o cerco da minha mediunidade está se apertando e pode estourar a qualquer momento. Não estou fugindo das minhas responsabilidades e nem consigo criar expectativas de que vá dar certo dessa vez, embora deseje muito e tenha imensa esperança de conseguir, não sei como, desempenhar meu trabalho de caridade. Sinto um peso grande de dívida sobre mim. Estou tensa, mas buscando ser confiante. Tenho rezado muito e espero que alguma coisa de fato aconteça, pois não aguento mais esperar algo que não posso definir, planejar ou imaginar como ou o quê será. Sei que não adianta enfadar-me de ter paciência inesgotável, de ser humilde e resignada, mas por vezes me sinto sufocada pelos caminhos travados. Não consigo dizer mais nada sobre isso, estou realmente muito confusa e estranha.
Mudando de assunto, essa noite sonhei que caminhava por um local de descida e, quando notei, já estava entrando dentro de uma enchente. Parece que eu andava rápido e não consegui parar antes de entrar nela. A água era turva e, se não me engana a memória, saí dela voando. Nisso subi na varanda de uma escola, mesmo com medo da construção desabar, e junto a várias outras pessoas que estavam no andar superior, pude avistar a água da enchente que tomara conta de tudo daquele ponto adiante. Parecia um rio gigante. Depois sonhei que estava na praia com pessoas da família. Eu me sentia surpreendida e feliz, pois há mais de três anos que infelizmente não vejo o mar e, de repente, lá estava eu na praia, antes do que imaginara de poder estar. Não lembro muito bem, mas sei que tive de atravessar uma espécie de quintal cheio de água, como se também fosse uma enchente, mas dessa vez com água límpida. Eu passei por um portão que foi aberto e carregava uma mochila que boiava como se o tecido dela fosse feito de isopor para não molhar o que havia dentro. Creio que eu puxei minha mãe comigo, pois ela não dava conta de nadar. Não recordo mais nada. Talvez isso signifique que estou aprofundando nos mistérios do meu inconsciente. Será? Por momento é só, um grande abraço e até qualquer outra hora”.

Ao conversar com “Alra”, disse-lhe que seu sonho era mais do que uma significação de aprofundamento no inconsciente, pois era também o retrato de interação, relação e principalmente de transição e mudanças. Ainda que o mar seja símbolo do inconsciente, as águas representam nossas origens, nosso plasma vital, aquilo que somos. Um sonho pode demonstrar isso em muitas dimensões: água límpida, violenta, orgulhosa, feliz, poluída, turva, vaidosa, narcísica, presunçosa, arrogante, invejosa, etc. A água do que somos é fonte de vida, mas também pode ser fonte de maldades e de destruição. Somos 70% água, e cada um escolhe o tipo de água que quer ser. Somos água pensante que se torna água problemática quando esquece que é água e passa a acreditar que é somente pensamento. Em imagem de sonho anterior, o mar pareceu para “Alra” mais ameaçador (aquele em que um homem mais velho parecido com seu pai estava nas águas), mas nesse ela já não vive o mar como ameaça, e sim como bem estar em sua margem. A travessia é o próprio atravessar de momentos, estados, desafios, situações e ameaças. Romper com os obstáculos, ultrapassando-os. Água limpa é pureza e desintoxicação, simboliza bons presságios. Vale notar que sua transformação muda todos ao seu redor e, principalmente sua mãe, já que se houver impedimento no seu desenvolvimento, “Alra” pode aprisionar sua mãe e a impedir de avançar nos seus desafios. Quando “Alra” avança, puxa sua mãe, e seus ancestrais, para o desenvolvimento, a evolução. A responsabilidade dos filhos é tanta quanto a dos pais no desenvolvimento da estirpe. Eis o que não poderia desconsiderar de seu sonho.

COLABORAÇÃO ESPECIAL: M. EDUARDO
APOIO: A_LINGUAGEM_DOS_SONHOS

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