“Alra” pouquíssimo conseguiu dormir por causa da tosse que parecia piorar ao invés de melhorar. A posição deitada parecia cruel para a tosse, tanto que dava para sentir dor no peito e nas têmporas de tanta fadiga e esforço que a mesma causava. Pela manhã ela foi com sua mãe ao Uai fazer uma consulta por conta disso, mas ao chegarem lá notaram que haviam esquecido o cartão de consulta em casa e, desistindo de retornarem mais tarde, resolveram passar na farmácia e acabaram comprando um expectorante mucolítico chamado cloridrato de ambroxol. No trajeto de retorno, “Graúda” atendeu ao “Jopi” (cujo telefonema passara automaticamente para o seu celular). Ele quis falar com “Alra” para perguntar-lhe por que ela não o avisara da ida ao Sintonia, pois se ele soubesse não haveria levado a parenta chata dele. Tal postura justificativa fez “Alra” duvidar de que a explicação dele fosse verdadeira, mas ela pouco estava se importando, aliás, até achara bom o fato dele estar acompanhado e não ter tido como ficar lhe dando de cima. Ele como sempre mostrou-se enciumado de “Alra” dançar e ser xavecada pelos outros homens e rapazes, mas como ela mesma costumava dizer, “cada um com seus problemas, necessidades e méritos”, e esse era um dilema dele, do qual ela pouco se importava.
Atualização
Há 4 anos
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