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domingo, 6 de junho de 2010

Descontração ao acaso!


No horário do almoço “Graúda” recebeu um telefonema de sua prima convidando para irem dançar no Arena Sertaneja. Assim, as três horas e quinze minutos, “Alra” e sua mãe caminharam até a casa da tal prima, aquela que comentara sobre sua vontade de ter uma nora como “Alra”. A filha dela, “Yllaria”, foi também, uma jovem despojada, levemente agitada e despreocupada que comentou fazer aula de dança de salão em dois locais diferentes e que, por sinal de possível coincidência, revelou ser acostumada de ir ao Sintonia, um dos locais preferidos de dança de “Alra”. Por volta das quatro horas e meia chegaram no tal local chamado Arena Sertaneja, mas “Alra” não gostou de lá nem um pouco: o palco era baixo, só haviam idosos já bastante idosos, o local era pouco iluminado e nada havia de interessante. “Alra” encontrou-se com “Jopi” pouco depois de conseguirem uma mesa para ficarem. Ela dançou com ele e lhe tratou de modo respeitoso, mas com o descaso de quem mantinha a séria postura de estar noutra, de deixar o passado para trás e buscar as venturas do presente e do futuro, pois era essa a sua vontade. Uma vez que “Yllaria” também não gostara do local, saíram de lá as seis horas da tarde e rumaram para o Fazendão, donde ficaram até nove horas da noite. Depois de dançar o que tinha para dançar dentro das limitações de não ter um parceiro pé de valsa, “Alra” acompanhou as três até a Praça Tubal Vilela para conferirem as barraquinhas da festa junina Ação Moradia. Lá ficaram cerca de duas horas e por fim houve uma apresentação de tango e samba. O frio em conjunto com o pinicamento na garganta fez “Alra” não aproveitar todo o passeio conforme gostaria, mas pior do que isso era não ter um colo para aquecê-la. Tirando isso, o inesperado dia de descontração foi melhor do que encomenda e ainda deixou um suspense no ar: “Yllaria” disse para “Alra” lhe ligar se acaso quisesse ir ao Sintonia na próxima terça-feira. “Alra” ficou com vontade, mas todo principio de amizade lhe deixava levemente desconfiada e desconcertada, exatamente por não estar acostumada de ter amigas e sair com elas. Parecia ser uma boa oportunidade, mas só o destino revelaria o tardar dos fatos. Depois de chegar em casa, “Alra” tomou leite quente com seu xarope de beterraba, rapadura e mel. Sem mais, esse foi o seu dia.

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