Logo cedo “Graúda” recebeu uma ligação de que seu velho conhecido Ono (o qual ajudá-la no processo de desobsessão anterior a época da sua ultima gravidez) estava internado no Uai e "Ágape" resolveu acompanhar sua mãe até o local para visitá-lo. Lá chegando foram informadas de que o horário de visita era às quatro horas da tarde e não era permitida a entrada de ninguém fora deste. Sem alternativa esperaram pelo horário de visita, mas o retorno ao local também se fez em vão, pois uma vez lá chegando pela segunda vez, foram informadas de que ele houvera falecido e a família já retirara o corpo para o velório. “Graúda” ficou um pouco baqueada no momento, mas retornou para casa tranqüila, embora conservando seu pesar. "Ágape" sabia lidar com a morte com muita naturalidade e sempre dizia que no fundo sentia uma ponta de inveja das boas pessoas que desencarnavam, pois sabia que elas seriam bem recepcionadas no plano espiritual, algo que "Ágape" muito desejava para si mesmo no momento de seu fim. O desconsolo realmente seria para os parentes mais próximos ou de convívio intimo com ele. Sem querer comentar muito sobre o assunto e não gostando de velório e sepultamento (embora tivesse certa simpatia com cemitério), "Ágape" deixou sua mãe ir ao funeral e foi fazer sua corrida. Já no dia anterior, depois de dois dias sem seu costumeiro e agradável exercício físico, "Ágape" resolveu ir mesmo com muito frio e percebeu que várias outras pessoas lá estavam se exercitando toda agasalhada assim como ela. Sem mais para o momento, assim ficou o dia de "Ágape".
Atualização
Há 4 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário