Eu sou assim... porque a vida me fez estar assim...

Olá ‘Pessoal do mundo todo’!

Ando muito pensativa sobre minha vida e eu mesma. Tem momentos que me sinto um peixe incrivelmente feliz por saber voar ao invés de nadar. Sou uma pessoa repleta de um tipo de felicidade sobrenatural. Penso exatamente assim:

· Tenho o que mereço e/ou o que necessito. Geralmente o merecimento está ligado às coisas boas e a necessidade aos fatores desagradáveis, porém úteis, que nos leva a aprendizados importantes. De modo contrário, aquilo que não tenho é porque não mereço e/ou não necessito.
· Existem acontecimentos na vida que buscamos ou provocamos e outros que acontecem quando menos esperamos ou queremos. Dentre os acontecimentos buscados, o nosso querer pode ter uma motivação positiva ou negativa. A boa motivação é Papai do Céu falando ao nosso coração através da moral, enquanto a má motivação é provocada pelo nosso ego, vaidade e/ou egoísmo. A boa nos conduz ao bom merecimento. A má nos conduz ao necessário sofrimento. Esse bom merecimento, bem como o necessário sofrimento, vai aos poucos retornando para nossa vida na forma dos acontecimentos inesperados.
Em decorrência disso e relacionando essas duas linhas de pensamento com minha vida, posso dizer que não consigo deixar de ser essa pessoa tranqüila que encara tudo com naturalidade. Tudo está sempre bom para mim. O que não tenho é porque não me faz falta, não me é conveniente ter ou porque eu ainda não tenha o devido merecimento e preparo para possuir. O que eu não faço é porque não sinto desejo de fazer ou ainda não estou apta a executar. Eu não consigo mais me desesperar ou me entristecer pelos ainda que rondam meu ser. O que eu ainda não mereço ou ainda não estou apta para fazer virá ao tempo certo. Eu não consigo me sentir culpada pelo que ainda não sou. Eu não consigo mais ficar abalada pelo que ainda não sei compreender. Diferente de antes, atualmente eu não consigo mais ser pessimista diante do futuro. Essas foram às táticas que meu próprio ser encontrou para não sofrer e deu certo a tal ponto que algumas vezes me questiono se é correto viver a vida com tamanha leveza emocional. Tudo para mim é justo, bom e útil. Sou repleta de uma fé que me faz ver luz aonde meus olhos físicos nada enxergam além de total escuridão. Ser tão serena perante a própria vida muitas vezes me deixa confusa, principalmente quando estou perto de pessoas que não possuem e nem compreendem esse jeito sereno que tenho. Algumas pessoas acham que estou perdendo meu tempo levando essa vida que julgam como sendo vazia, mas o tempo para mim não existe porque eu sou eterna. Outros acham que eu estou perdendo a oportunidade dessa vida, pois sou jovem e pareço velha, sou saudável e não deixo de ser problemática, mas para mim, a experiência da perda é tão valiosa quando a dos ganhos. Eu justifico isso para mim mesma dizendo que somos concebidos simples e ignorantes, temos que perder para ganhar, errar para aprender, sofrer para encontrar a felicidade, adoecer para validar a saúde, morrer para encontrar a verdadeira vida. É preciso aprender a perder. É preciso aprender aceitar os erros. É preciso aprender a sofrer com otimismo e assim por diante. Conceito de perda é relativo dentro de cada realidade de vida, bem como o conceito de erro, sofrimento, etc.
Eu vivo o que Deus me permite viver e aceito as leis divinas com imensa confiança. Eu recebo o que preciso e tenho o que mereço na palma de minhas mãos. Não preciso me desesperar com nada e nem sair buscando o que não é da vontade de meu coração. Eu sou simples e minha vida é tranqüila. Eu sou feliz e minha vida é alegre. A minha vida é de acordo com o que eu sou. Porquê sofrer pelo que não sou ou pelo que minha vida não é se posso ser feliz pelo que sou e pelo que minha vida é? Se eu estou errada de ser assim um dia aprenderei a ver tudo (ou parte desse tudo) de outra forma, mas hoje eu visualizo a vida assim e sou serena, segura, tranqüila e feliz como nunca fui. Não posso querer além de mim. Eu me aceito como sou e me amo nessa constante e lenta tentativa de ser melhor. Eu não tenho pressa e não me fadigo, pois espero o tempo de Deus ser o meu tempo. Papai do Céu cumpre a vontade Dele em mim e em minha vida. Eu confio N’Ele acima de minha autoconfiança. Eu O sinto em tudo e exatamente em cada partícula desse tudo eu me preencho Dele. Quando temos a certeza de que nossa vida é guiada por Deus, nos sentimos leve como uma pluma que é levada pelo vento. Uma pluma não questiona ao vento donde ele a leva, porque sabe que irá parar onde for seu destino ficar. Ela não se martiriza tentando fugir do vento, porque é compactuada com ele. Ela não sofre querendo voar sozinha, nem se entristece quando o vento se acalma. Ela apenas é entregue. Eu sou essa pluma. Não sei aonde chegarei, mas todo lugar pode ser meu lugar se Deus assim desejar para mim. Eu nada tenho além de Deus comigo e como sempre digo, se O tenho, tudo tenho. Nada temo, porque Deus habita em mim e não consigo pensar nada que seja distante ou contrário a essa realidade. Mudando de assunto, hoje tive uma surpresa espetacular. Logo depois do almoço recebi a ligação de meu amado ‘Mateus’ dizendo que estava no Brasil, chegando ao aeroporto de Uberlândia. Quase perdi a fala, pois ele havia dito que tão logo não íamos nos ver. Parece que ele não conseguiu segurar a saudade. Dessa vez fui presenteada com trufas de chocolate e uma linda lingerie rosa choque com detalhes brancos de cetim e vermelhos de renda. Serviu perfeitamente no meu corpo e dentro dela, fazendo charme com a cinta-liga, meu poder de sedução apimentou-se! Estivemos juntos, nos amamos e conversamos amenidades sobre questões particulares de nossa vida e de nós dois. Dentro dos conformes da vida, vou vivendo e muito bem...”