1) Busca maior auto-aceitação: Cada pessoa é muito maior e melhor do que comumente acredita que é. A psicopatologia da neurose subsiste do conflito entre quem a pessoa pensa que é e quem ela gostaria de ser. Lembre-se: Pessoas gostam de pessoas que gostam de si mesmas. Virtude-chave: Compreensão.
2) Reconhece suas limitações: Crer que há um Deus no controle de todas as coisas é essencial para que a pessoa evite a pesada, pretensiosa e falsa crença de possuir controle sobre coisas e pessoas. Ser responsável não implica ter poder. Lembre-se: Não se preocupe com as coisas que não pode fazer nada. Com as demais, faça algo ao invés de apenas se preocupar. Virtude-chave: Fé.
3) Atende suas necessidades: A saúde é um bem precioso e prescinde qualquer ação. Um corpo fraco e mal nutrido dificilmente conseguirá realizar a mais banal das tarefas. Lembre-se: O único espaço em que a pessoa tem posse plena, irrestrita e vitalícia é o próprio corpo. Se não cuidar dele, onde mais poderá viver? Virtude-chave: Disciplina.
4) Goza boa capacidade de discernimento: É preciso saber viver com equilíbrio. Metas e objetivos são bons apenas enquanto não comprometem os limites do corpo e da alma. De que adianta ganhar o mundo inteiro e perder as pessoas queridas e amadas? Lembre-se: A felicidade não tem, necessariamente, qualquer vínculo com o sucesso. O contrário também é verdadeiro. Virtude-chave: Sensatez.
5) Aprecia as coisas simples da vida: Observar uma formiga que trabalha, uma nuvem que passa em majestoso silêncio, a revoada de um sedento beija-flor. Perceber que vai chover, sentir o cheiro da terra, pegar uma pedrinha de granizo e dividir o guarda-chuva. Reparar na folha que cai, na aranha que tece, no cupim que corrói enquanto se saboreia uma suculenta jabuticaba colhida no pé. Lembre-se: As coisas mais simples também são as mais extraordinárias. Viva-as mais vezes. Virtude-chave: Gratidão.
6) Revive ou recria a própria infância: Se não há o que reviver de sua infância, então a recria para vivê-la agora e aos poucos. Uma historinha bem lida, uma gargalhada bem dada, doces, pipoca e traquinagens. Aproxime-se do chão, vire uma, duas, três cambalhotas protegendo sempre a cabeça. Balance o corpo enquanto come um biscoito. Faça caretas no espelho, ria da vida, da sorte ou da morte... apenas ria. Em geral, a criança gosta de si mesma; mesmo sem concordar reconhece suas limitações e, por isso, sabe que é frágil e dependente dos outros, pois não pode obter aquilo que precisa de si mesma. Faz o que for preciso para ver suas necessidades atendidas, depois se cala e dorme. A criança se ocupa em ser feliz e não se preocupa em ser bem-sucedida; ela sabe bem apreciar e vibrar com as coisas mais simples que lhe apresentam; a criança preserva a capacidade lúdica de recriar a cada instante um mundo diferente, uma fantasia nova. Lembre-se: Se não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. Virtude-chave: Humildade.
Atualização
Há 4 anos
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