“Olá ‘Pessoal do mundo todo’! Às vezes fico viajando pela internet nas fotos que encontro de lindos locais turísticos ou não. Fico encantada mesmo sem estar fisicamente nos mesmos. Muitas vezes dá vontade de ter uma tela mágica daquelas de filmes infantis donde entra-se por ela e vai parar no lugar visualizado. Mas o melhor de tudo, ou talvez pior, é notar que o mundo tem um aspecto nítido de paraíso, mas um tanto falso pelos defeitos de seres que são humanos demais. Ser humano não é um problema, mas ser mais humano do que espiritual é devastador, pois lembra o homem-animal da época das cavernas. Gosto do humano que busca o progresso, constrói, inventa, reinventa, produz pontes, castelos, prédios, arquiteturas fantásticas, redondas, quadradas, estilo caixotes, ponte-agudas, piramidais, cheias de recantos, contornos e cores. Adoro o humano que pinta, molda, monta, compõe, toca, canta, dança, planta, edifica. Adoro o humano que reza e faz a caridade. Entretanto, geralmente recuso a desejar o contato humano, pois ele me causa pavor instantâneo. Logicamente me considero uma séria mesantropa, pois me dá agonia o humano que critica, desdenha, aponta defeitos, quer corrigir os outros, se acha o mais certo, inveja, tem ciúmes, faz o mal, condena, desrespeita, apela, quer vingança a qualquer custo, quer tudo para si, pensa que é melhor do que todos e quer ser o dono da razão em todas as situações, principalmente quando discute sobre política ou religião. Fico sem ar perto de humanos esbanjadores, que gastam além do que ganham e que querem ganhar mais do que o necessário para sobreviver. Desnorteiam-me aqueles que trabalham para manter luxo ou aparência e acham que isso é grande coisa. Sinto mal junto daqueles que cultuam a moda e não se interessam pela moral. Tenho pavor daqueles que se julgam ‘os grandes e poderosos’ praticando o mal. Tenho pena de humanos ignorantes que anseiam prazeres momentâneos sem saber que estão aumentando dentro de si uma fábrica de infelicidades futuras. Desconcerta-me imaginar os corruptos, os que praticam aos outros o indesejável para si e ainda o fazem tendo consciência da infelicidade que causarão.
Não digo com tudo isso que sou perfeita ou mais espiritual que humana. Ao contrário, reconheço que só me amo enquanto me visualizo como uma pessoa espiritual, pois me odeio enquanto uma humana. Eu me amo enquanto busco o espiritual e só faço isso de minha vida. Não duvido que esse é meu único e imenso problema de vida, pois enquanto só o espiritual me norteia e não consigo viver normalmente num mundo matéria-humana, o contato com qualquer pessoa que não esteja numa vibração de busca espiritual faz-me repugnar. Sou o que sou e recuso-me a ser como que o mundo dita ao humano para ser. Minhas normas são do amor e da moral, enquanto as do mundo baseiam-se naquela antiga frase detestável: ‘sempre vence o mais forte e esperto’. Eu não luto contra nada e ninguém além de mim mesma e sempre saio vitoriosa em tudo o que me proponho a vencer. Não tenho medo de nada, apenas de ter que ser forçada a olhar nos olhos de alguém e dizer uma palavra que seja. Sou reclusa de mim mesma. Sinto tudo ao meu redor sem precisar ver, ouvir ou falar. Sei o motivo de cada pessoa que se aproxima de mim muito antes delas imaginarem em me conhecer. Algumas vezes me surpreendo com algum humano, mas a verdade é única: tudo o que é surpreendente também é passageiro como um relâmpago no céu. Sinto-me deslocada nesse mundo e acho um desperdício um plano tão cheio de belezas naturais e artificiais povoado por tantos humanos extremamente humanóides. É obvio que esse paraíso chamado Terra tem sua beleza proporcional aos seus habitantes e, exatamente por causa disso, o planeta está se desfigurando entre poluição, tornados, enchentes, guerras, desmatamentos, etc. Aqui não é meu reino e, definitivamente, nem se pode comparar com a Realeza do Amor. Eu não sei por qual motivo saí de lá, mas tenho total certeza de que um dia é para lá que voltarei. Isso é tudo o que tenho a escrever nesse momento de reflexão. Ser misantrópica é isso, é viver isolada de todos e encarar o mundo como um paraíso que os humanos transformaram em inferno. Não é horrível? Pior é que nunca nada me fará sentir o humano de outra forma, pois estar humano é estar encarnado e, por mais que isso seja necessário, benéfico e obrigatório a todos os espíritos na senda da evolução, para mim é inevitável desgostar, desprestigiar e detestar o estágio do ser humano”.
Não digo com tudo isso que sou perfeita ou mais espiritual que humana. Ao contrário, reconheço que só me amo enquanto me visualizo como uma pessoa espiritual, pois me odeio enquanto uma humana. Eu me amo enquanto busco o espiritual e só faço isso de minha vida. Não duvido que esse é meu único e imenso problema de vida, pois enquanto só o espiritual me norteia e não consigo viver normalmente num mundo matéria-humana, o contato com qualquer pessoa que não esteja numa vibração de busca espiritual faz-me repugnar. Sou o que sou e recuso-me a ser como que o mundo dita ao humano para ser. Minhas normas são do amor e da moral, enquanto as do mundo baseiam-se naquela antiga frase detestável: ‘sempre vence o mais forte e esperto’. Eu não luto contra nada e ninguém além de mim mesma e sempre saio vitoriosa em tudo o que me proponho a vencer. Não tenho medo de nada, apenas de ter que ser forçada a olhar nos olhos de alguém e dizer uma palavra que seja. Sou reclusa de mim mesma. Sinto tudo ao meu redor sem precisar ver, ouvir ou falar. Sei o motivo de cada pessoa que se aproxima de mim muito antes delas imaginarem em me conhecer. Algumas vezes me surpreendo com algum humano, mas a verdade é única: tudo o que é surpreendente também é passageiro como um relâmpago no céu. Sinto-me deslocada nesse mundo e acho um desperdício um plano tão cheio de belezas naturais e artificiais povoado por tantos humanos extremamente humanóides. É obvio que esse paraíso chamado Terra tem sua beleza proporcional aos seus habitantes e, exatamente por causa disso, o planeta está se desfigurando entre poluição, tornados, enchentes, guerras, desmatamentos, etc. Aqui não é meu reino e, definitivamente, nem se pode comparar com a Realeza do Amor. Eu não sei por qual motivo saí de lá, mas tenho total certeza de que um dia é para lá que voltarei. Isso é tudo o que tenho a escrever nesse momento de reflexão. Ser misantrópica é isso, é viver isolada de todos e encarar o mundo como um paraíso que os humanos transformaram em inferno. Não é horrível? Pior é que nunca nada me fará sentir o humano de outra forma, pois estar humano é estar encarnado e, por mais que isso seja necessário, benéfico e obrigatório a todos os espíritos na senda da evolução, para mim é inevitável desgostar, desprestigiar e detestar o estágio do ser humano”.
Rs. É como se vc estivesse falando de mim que bom saber que nao estou só bj.
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