Em se falando de perdão, podemos classificar a humanidade em três grupos: o primeiro, de criaturas que, sendo ofendidas, nunca perdoam. O segundo, composto por pessoas que, ao serem ofendidas, não conseguem perdoar de imediato, mas logram perdoar depois. E por fim, o terceiro grupo composto de seres indenes às ofensas, às provocações, que não se magoam mais e nem se permitem influenciar ou ferir pelas ocorrências de fora. O ressentido prefere recalcar o sentimento negativo que alimenta, sentindo uma, duas ou muitas vezes a mesma dor, a mesma tristeza, a mesma amargura. A raiva não extravasada ou liberada no mesmo nível da agressão recebida torna-se cruel adversário do individuo, tomando a forma hostil de ressentimento. Herança das experiências mal suportadas, o ressentimento inconsciente encontra-se encravado no cerne do ser, ramificando-se em expressões variadas e da mesma qualidade perturbadora. Ressuma sempre na condição de melancolia ou como frustração e desinteresse pela existência física, em mecanismo de culpa que não logra superar. O perdão não implica no desaparecimento da falta cometida pelo seu agressor. Ele continuará devedor à frente da Lei e será chamado a contas oportunamente. Que você não se transforme em juiz por causa própria, porque isto poderia arrastá-la a uma vingança, o que seria altamente danoso para o outro e para você. Vingança não é justiça. É extremamente negativo e prejudicial: 1. Se entregar às emoções permitindo que estas nos governem. Isto conduz mais tarde à histeria e às doenças nervosas; 2. repisar o incidente que deu origem à emoção; 3. cultivar o ressentimento contra as pessoas que nos aborreceram, pensando que tal sentimento é realmente devido àquela pessoa ou incidente. Já asseverava Krhisna: o homem de bem deve tombar sob os golpes dos maus como a árvore do sândalo que, ao ser abatida, perfuma o machado que a destruiu!
A criatura erra por ignorância ou por fraqueza moral. Enquanto ignorante, o ser agirá mais ou menos arrastado por impulsos primários, encontrando no erro a oportunidade de aquisição de conhecimento, de experiência, de discernimento, de lucidez. E, mesmo quando adquire um certo conhecimento, enquanto então, através da dor superlativa que advirá da conduta equivocada, desenvolverá ampla experiência. Através das dores que se seguirão aos erros sucessivos, fixará o aprendizado para sempre. Perceberá que a dor é conseqüência da atitude infeliz e que dele unicamente depende, pela conduta melhor, fazer que a dor cesse. O depressivo quando erra tende a tornar-se escravo do gravame praticado. Se se dispusesse, pelo trabalho e pela melhoria intima, a reparar o equivoco, certamente evitaria tal escravidão. Por desinformação ou fraqueza, porém, prefere a autoflagelação estéril no remorso inútil. Mesmo sofrendo, ser-lhe-ia possível a recuperação mais rápida se outra fosse a sua compreensão da vida e do erro. E consentindo a própria ignorância, induvidosamente o suicídio acaba sendo uma das conseqüências mais terríveis da depressão. O suicídio, consoante magistério da doutrina espírita, pode ser direto consciente ou indireto inconsciente. A depressão, portanto, pode ser comparada a um suicídio psicológico, que se dá pela ausência de valor moral para o enfrentamento das vicissitudes. O depressivo não faz opção por si mesmo, optando pela derrocada e vendo no fracasso algo natural ou inevitável.
Diante de tudo isso, é preciso ao depressivo convencer-se de que é a sua condição intima que determinará se isto ou aquilo o arrastará ou não ao estado de tristeza. É por este motivo que as pessoas tendem a se comportar de forma diferente diante de uma mesma ocorrência. Ao compreendermos e aceitarmos esse fato, mais facilmente conseguiremos curar a nós mesmos. Enquanto permanecermos na atitude imatura ou comodista de transferir para o exterior a responsabilidade exclusiva pelo que nos sucede, nossa melhora demorará a chegar, porque, não detectada a causa profunda, nós ficaremos na periferia, na superfície do problema. É preciso estruturar intimamente, capacitando-nos para o enfrentamento das adversidades, não nos permitindo abalar tanto com as ocorrências. É imperioso assumir o propósito de esforçar-nos por manter nossa saúde integral: a do corpo, a das emoções e a da alma. Temos de vencer a nós mesmos, superando-nos e vencendo o meio adverso sempre. Temos de ser humildes e decididos na busca do autodescobrimento. A humildade nos ajudará a desnudar-nos diante de nós mesmos, sem autopiedade. A decisão será fator importante para que não nos desanimemos nessa realização. Para nos autoconhecer é preciso ser perseverante e muito contínuo. O autoconhecimento ensejará o controle dos impulsos e dos hábitos perniciosos. Com esse controle virá o equilíbrio entre o Eu interior e o eu exterior, quando não a supremacia do primeiro sobre o segundo. Com a autodescobrimento, nós teremos o autocontrole. Assim, controlando os pensamentos e as emoções, de conseqüência conseguiremos um controle expressivo das situações que nos atormentam. Também é válido nesse processo auto-sugestionarmos positivamente.
Adentrando no campo da obsessão, esta pode ser intencional ativa, por meio de vingança, ou inconsciente passiva, sem intenção de prejudicar, decorrente de pura afinidade das partes. A obsessão pode dar-se entre espíritos desencarnados, entre espíritos encarnados, de encarnado para desencarnado, de desencarnado para encarnado e ainda na forma de auto-obsessão, quando o encarnado ou desencarnado, em uma atitude infeliz, estaciona indefinidamente na fixação mental inferior. Na obsessão entre vivos, comumente, pessoas ligadas por sentimentos enfermiços ou necessidades neuróticas, criam laços de dependência que chegam a ser uma perseguição do outro. A depressão pode gerar obsessão, bem como a obsessão pode gerar e até aumentar a depressão. Alguns estudiosos afirmam que todas as doenças são psicossomáticas, isto é, doenças do corpo geradas por um estado enfermiço da mente. Muitos têm uma conduta caracterizada pela busca sistemática das questões materiais. Caso isto esteja ocorrendo, fique certo de que o vazio, a frustração e o tédio, logo estarão dominando a sua vida. Persiga um ideal nobilitante e se entregue a ele. Sua existência adquirirá um sentido novo.
A criatura erra por ignorância ou por fraqueza moral. Enquanto ignorante, o ser agirá mais ou menos arrastado por impulsos primários, encontrando no erro a oportunidade de aquisição de conhecimento, de experiência, de discernimento, de lucidez. E, mesmo quando adquire um certo conhecimento, enquanto então, através da dor superlativa que advirá da conduta equivocada, desenvolverá ampla experiência. Através das dores que se seguirão aos erros sucessivos, fixará o aprendizado para sempre. Perceberá que a dor é conseqüência da atitude infeliz e que dele unicamente depende, pela conduta melhor, fazer que a dor cesse. O depressivo quando erra tende a tornar-se escravo do gravame praticado. Se se dispusesse, pelo trabalho e pela melhoria intima, a reparar o equivoco, certamente evitaria tal escravidão. Por desinformação ou fraqueza, porém, prefere a autoflagelação estéril no remorso inútil. Mesmo sofrendo, ser-lhe-ia possível a recuperação mais rápida se outra fosse a sua compreensão da vida e do erro. E consentindo a própria ignorância, induvidosamente o suicídio acaba sendo uma das conseqüências mais terríveis da depressão. O suicídio, consoante magistério da doutrina espírita, pode ser direto consciente ou indireto inconsciente. A depressão, portanto, pode ser comparada a um suicídio psicológico, que se dá pela ausência de valor moral para o enfrentamento das vicissitudes. O depressivo não faz opção por si mesmo, optando pela derrocada e vendo no fracasso algo natural ou inevitável.
Diante de tudo isso, é preciso ao depressivo convencer-se de que é a sua condição intima que determinará se isto ou aquilo o arrastará ou não ao estado de tristeza. É por este motivo que as pessoas tendem a se comportar de forma diferente diante de uma mesma ocorrência. Ao compreendermos e aceitarmos esse fato, mais facilmente conseguiremos curar a nós mesmos. Enquanto permanecermos na atitude imatura ou comodista de transferir para o exterior a responsabilidade exclusiva pelo que nos sucede, nossa melhora demorará a chegar, porque, não detectada a causa profunda, nós ficaremos na periferia, na superfície do problema. É preciso estruturar intimamente, capacitando-nos para o enfrentamento das adversidades, não nos permitindo abalar tanto com as ocorrências. É imperioso assumir o propósito de esforçar-nos por manter nossa saúde integral: a do corpo, a das emoções e a da alma. Temos de vencer a nós mesmos, superando-nos e vencendo o meio adverso sempre. Temos de ser humildes e decididos na busca do autodescobrimento. A humildade nos ajudará a desnudar-nos diante de nós mesmos, sem autopiedade. A decisão será fator importante para que não nos desanimemos nessa realização. Para nos autoconhecer é preciso ser perseverante e muito contínuo. O autoconhecimento ensejará o controle dos impulsos e dos hábitos perniciosos. Com esse controle virá o equilíbrio entre o Eu interior e o eu exterior, quando não a supremacia do primeiro sobre o segundo. Com a autodescobrimento, nós teremos o autocontrole. Assim, controlando os pensamentos e as emoções, de conseqüência conseguiremos um controle expressivo das situações que nos atormentam. Também é válido nesse processo auto-sugestionarmos positivamente.
Adentrando no campo da obsessão, esta pode ser intencional ativa, por meio de vingança, ou inconsciente passiva, sem intenção de prejudicar, decorrente de pura afinidade das partes. A obsessão pode dar-se entre espíritos desencarnados, entre espíritos encarnados, de encarnado para desencarnado, de desencarnado para encarnado e ainda na forma de auto-obsessão, quando o encarnado ou desencarnado, em uma atitude infeliz, estaciona indefinidamente na fixação mental inferior. Na obsessão entre vivos, comumente, pessoas ligadas por sentimentos enfermiços ou necessidades neuróticas, criam laços de dependência que chegam a ser uma perseguição do outro. A depressão pode gerar obsessão, bem como a obsessão pode gerar e até aumentar a depressão. Alguns estudiosos afirmam que todas as doenças são psicossomáticas, isto é, doenças do corpo geradas por um estado enfermiço da mente. Muitos têm uma conduta caracterizada pela busca sistemática das questões materiais. Caso isto esteja ocorrendo, fique certo de que o vazio, a frustração e o tédio, logo estarão dominando a sua vida. Persiga um ideal nobilitante e se entregue a ele. Sua existência adquirirá um sentido novo.
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