Querido ‘Mateus’! Tenho tentando desligar-me do corpo de forma consciente, ou seja, fazer proje
ção astral, mas ainda não consegui. De todo modo, continuo tendo muitos sonhos e embora me seja muito difícil lembrar, durante esta noite acordei logo após sonhar com algo que vagamente consegui deter em mente: uma despedida. Não sei ao certo se era você quem estava comigo, pois
mesmo dentro do sonho já não consegui saber ao certo quem eram as pessoas que comigo estavam. A principio parece que foi meu pai quem me convidou para adentrar no salão de refeição e assim eu fiz. Havia muitas mesas compridas (cerca de uns noventa metros) e o local, que se perdia de vista, estava lotado de pessoas toma
ndo sopa nuns pratos fundos esmaltados de cor vermelha com alças nas duas laterais. Eu achei muito diferente aquelas tigelas de tomar sopa, mas quando fui colocar para mim já não havia mais delas e tive de receber a refeição noutro tipo de vasilha que não lembro como era. A textura da sopa era rala e estava bem quente. Quando
fui começar a comer um homem ainda jovem (será que era você?) que aparentemente eu desconhecia dentro do próprio sonho, estava indo embora logo após entrar para se despedir de algumas pessoas, quando eu o cerquei e ofereci-lhe meu abraço. Foi um sonho típico com os que tenho da Realeza do Amor e permanecemos num abraço apertado por vários minutos. Não consegui me contentar com o abraço e deixando a sopa intocável no prato fui acompanhar tal sujeito até a saída. Tive de sair do salão e passar pelo resto do local meio escondida e não sei o porque disso, talvez porque estivesse saindo sem ter comido a sopa ou quem s
abe por estar lhe acompanhando. A porta enorme era toda de vidro e atrás dela havia uma escadaria de uns seis degraus largos. Não sei que local era aquele, mas senti a dificuldade de despedir-me de alguém que parecia inclusive ser um estranho dentro do sonho. Mas o importante é a sensação de que, sendo um desconhecido ou não, ele aceitou meu abraço de despedida. Não é realmente estranho? Sinceramente, já estou cansada desses sonhos malucos no meio de tantos outros tão chatos e indesejáveis.
por hora é isso, daqui a pouco escrevo mais. sinto-me muito angustiada com nossa despedida...
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