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quarta-feira, 14 de julho de 2010

We: a chave da psicologia do amor romântico - Cap. 16 ao final


A ilusão é um relacionamento distorcido entre o interior e o exterior. Fazemos nascer a ilusão ao sobrepormos nosso mundo interior de imagens, nosso fluxo contínuo de fantasia, ao mundo exterior e às pessoas que vivem nele. O mundo ilusório é o mundo projetado, que assim distorce tanto o interior quanto o exterior, de maneira que não conseguimos envergar nenhum deles tal como é. Quando não temos vida religiosa suficiente, o reino divino precisa encontrar-nos onde quer que seja possível, até mesmo nos preparando armadilhas. Nós temos igrejas, dogmas, doutrinas, opiniões, grupos e reuniões; mas muitas vezes não temos vida religiosa porque damos pouca atenção à nossa alma e à nossa vida interior. Ser capaz de um verdadeiro amor significa amadurecer, ter atitudes realísticas para com o outro. Significa aceitar a responsabilidade pela nossa própria felicidade ou infelicidade; e não esperar que o outro nos faça feliz, nem culpá-lo por nosso mau humor ou por nossas frustrações. Dentro do amor humano está a amizade, seja no casamento ou em qualquer relacionamento. Quando um homem e uma mulher são verdadeiramente amigos eles conhecem os pontos difíceis e as fraquezas do outro, mas não cedem à tentação de criticá-los. Estão mais interessados na ajuda mútua e no prazer que sentem na companhia um do outro, do que em descobrir os defeitos ou se desgastarem com exigências e imposições. A amizade acaba como o teatro, com as emoções artificiais de um relacionamento, com o egocentrismo e com a improdutividade, e substitui o frama por algo humano e real. Concordo com o autor que devemos aprender a ser amigos, a viver juntos no espírito da amizade, a ter como guia a virtude da amizade para sair do emaranhado que fizemos do amor.

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