“Olá 'Pessoal do mundo todo'! Acabei de fazer minha ginástica e tomar um banho energético de alfazema, mel, manjericão, hortelã e três flores de margarida branca. Estou satisfeita com meu emprego embora ele tenha lá suas complicações, seus momentos mais estressantes e cansativos. Tirando isso posso dizer que ele é maravilhoso e que estou adorando-o mesmo! Hoje ganhei um bombom Ouro Branco da Kelly, a coordenadora do faturamento. Engraçado: desde a semana passada que me veio na cabeça a ideia de levar alguma guloseima de agrado para algumas pessoas com quem me simpatizo mais. Logicamente eu não ia dar em primeiro lugar para a Kelly, pois isso ia parecer paparicamento meu, já que ela acaba sendo a principal responsável por mim lá dentro. Além do mais, creio que só colocarei em prática o plano de retribuir o mimo e agradar outros colegas de trabalho depois que eu receber o meu primeiro salário. Não pretendo 'comprar' o afeto alheio com isso e longe de mim causar essa impressão. Portanto, talvez eu demore um bom tempo para sair distribuindo bombons por lá. De toda forma, ressalto que isso cria um clima amigável e agradável do qual aprovo e quero participar. O interessante foi eu ter planejado de fazer isso e, mesmo sem estar imaginando de fazê-lo por agora, já ter tido alguém que o fez comigo. Além do gesto demonstrar simpatia da parte dela, cabe também um dos três motivos: primeiro, ela gosta de mim. Segundo, ela quis me agradar para incentivar-me a continuar trabalhando lá. Terceiro, as duas opções anteriores juntas. Isso de certa forma é algo super banal, mas eu nunca esqueço os mínimos detalhes do que recebo ou proporciono. Quanto a leitura, hoje umas três ou quatro pessoas entraram na sala enquanto eu estava lendo. Em verdade eu nem estava de fato lendo, mas apenas com o livro aberto. É difícil ler, pois sempre o telefone toca e eu interrompo de duas a três vezes por pagina. Em todo caso, tem momento que dá para ler um monte e até esqueço que estou em ambiente de trabalho.
E falando em leitura, acabei de ler mais um livro chamado Dhanwantarii. É um livro bastante teórico e cheio de detalhes mais aprofundados sobre temas específicos como alimentação, respiração, sono, exercícios físicos, meditação, etc. Nele diz que não somos independentes como tanto buscamos ou dizemos ser, pois somos todos interdependentes. Também ressalta que a mente pode ser programada, desprogramada e reprogramada. Precisamos programar nossa mente para que ela seja amistosa com toda a vida existente. Conseguimos isso ao nos elevar acima dos ganhos e conquistas pessoais, e usar todo nosso ser em prol da felicidade universal. Se nossas ações são corretas e benéficas aos outros, recebemos um bom retorno, o que, por sua vez, torna-nos felizes e nos inspira a continuar a agir no interesse coletivo. Aquietar a mente e compreender a diferença entre necessidades e desejos é a nossa primeira tarefa. Autoconfiança, fraternidade universal e contentamento são as três pedras fundamentais sobre as quais podemos construir uma nova estrutura de vida que irá fortalecer nossa vontade. Devemos começar a perceber o mundo sem apegos, sem juízos de valor, sem desejos. O fracasso, segundo o autor, é tão real e instrutivo quanto o sucesso. Devemos agir segundo aquilo que o momento necessita, e não segundo aquilo que nos trará benefícios.
Interessante saber que o simples ato de mudar a respiração de uma narina para a outra reverte a predominância do hemisfério cerebral, alternando as reações químicas que ocorrem em todo o organismo. O controle intencional do padrão respiratório permite o controle consciente da química do corpo. A mudança do padrão respiratório alterna a química do corpo e, se feita no período de instalação de sintomas físicos, tem efeito na prevenção de doenças. O conhecimento e a prática dos princípios da ciência da respiração nos permitem controlar nosso estado de consciência e prevenir estados doentios. Eu nem sabia que não respirávamos pelas duas narinas juntas ao mesmo tempo. O livro também diz que no silêncio prolongado a pessoa logo descobre até que ponto a maior parte das comunicações faladas são absolutamente triviais, desnecessárias para a vida, para a saúde ou para a felicidade. Eu que sou introspectiva e converso pouco concordo plenamente com isso. Falar cansa, enquanto o silêncio rejuvenesce.
O autor dá uma dica bacana para manter o rejuvenescimento: sempre que lavar as mãos, lavar também o rosto e, sempre que lavar a boca, lavar também os olhos. Sempre que os olhos aparentarem cansaço ou tensão, a pessoa deve lavar a boca três vezes com água fria. Não sei até que ponto acredito na vantagem disso. O livro indica massagem com óleo de base vegetal no corpo todo, inclusive na cabeça e no couro cabeludo. Lavar os pés antes de ir dormir ajuda a ter um sono profundo. Tomar banho mais de duas vezes por dia deve ser evitado, pois isso sobrecarrega o organismo. Do mesmo modo, devemos evitar o banho com água muito quente ou muito fria. O melhor indicador da temperatura certa do banho é o estado da pessoa depois de se enxugar. Se ela se sente refrescada, revigorada, animada e inspirada, a temperatura do banho foi adequada. A condensação no espelho mostra que a temperatura da água está muito quente, mas se a pessoa arrepiar-se indica que a água está fria. Cantar ou murmurar sons durante o banho é benéfico e ajuda a uniformizar a temperatura do corpo.
Outro aspecto importante que eu desconhecia: as necessidades de sono para organismos normais variam com a idade. Nos sete primeiros anos de vida, uma criança precisa de dez a doze horas de sono por noite. No seu segundo ciclo de sete anos (dos 8 aos 14), ela precisa de oito a dez horas de sono. Um jovem, no terceiro ciclo de sete anos (dos 15 aos 21), requer de seis a oito horas. Um adulto jovem, no quarto ciclo de sete anos (dos 22 aos 28), precisa de cinco a seis horas de sono. A pessoa que ultrapassou o quarto ciclo de sete anos e entrou no quinto (dos 29 aos 35) requer de quatro a cinco horas. No sexto ciclo de sete anos (dos 36 aos 42) uma pessoa precisa ter de três a quatro horas de sono. Já no sétimo ciclo de sete anos (dos 43 aos 49) a pessoa precisa de bem pouco sono. Independente da idade, o indivíduo que passou dos 21 anos não deve dormir mais do que outo horas por noite. Mais sono do que isso criará um excesso de tamas no organismo e o fará se sentir cansado e apático no decorrer do dia. Isso ocorre porque a pessoa sonha durante 1/3 das suas horas de sono e sonhar consome energia. O sono profundo com duração mais curta é mais reparador do que um longo sono com muitos sonhos. Durante o sono recomenda-se sempre deitar-se sobre o lado esquerdo.
A caminhada de manhã cedo é uma das formas mais benéficas de exercício. Caminhar vagarosamente e harmoniosamente, com um padrão respiratório profundo e uniforme, sincroniza todo o corpo com as condições do dia. Correr de manhã cedo constitui o melhor exercício pesado segundo pesquisas do autor. Nessa hora não há movimento, nenhuma partícula de pó se agita na atmosfera e o ar está carregado de energia vital. Correr num ritmo moderado, sem nenhuma pressa na mente e nenhum sentimento de competição, limpa todo o sistema nervoso e aumenta a força, a resistência e a capacidade pulmonar. Como sei que tenho o signo ascendente em peixes, minha pedra preciosa é a safira amarela, tenho Júpiter como meu planeta regente e devo usar ouro três quilates preferencialmente nas quintas-feiras. O livro indica usar uma joia (anel) que possibilite que a base da pedra fique em contato direto com o corpo. Esse toque permite que se estabeleça um circuito direto entre o usuário e a gema, assegurando a livre passagem da energia da pedra. Como o metal no meu caso é o ouro, o anel deve ser usado na mão esquerda. Foi isso o que mais me interessou da leitura.
De resto troquei minha frase do MSN e Orkut por: “Quem cultiva a semente do amor; Segue em frente, não se apavora; Se na vida encontrar dissabor; Vai saber esperar sua hora. As vezes a felicidade demora a chegar; Aí é que a gente não pode deixar de sonhar; Guerreiro não foge da luta, não pode correr; Ninguém vai poder atrasar quem nasceu pra vencer. É dia de sol, mas o tempo pode fechar; A chuva só vem quando tem que molhar; Na vida é preciso aprender, se colhe tem que plantar; É Deus quem aponta a estrela que tem que brilhar. Ergue essa cabeça, mete o pé e vai na fé; Manda essa tristeza embora; Basta acreditar que um novo dia vai raiar; Sua hora vai chegar”. Um grande abraço a todos, muita luz, amor, paz, saúde, felicidade e sucesso!”
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i JOHARI, Harish. Dhanwantari: um guia completo para uma vida saudável segundo a tradição ayurvédica. São Paulo: Pensamento, 1998.
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