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quarta-feira, 29 de julho de 2009

O cidadão de papel - breve resumo


Acabei de efetuar a leitura dos dois livros de conhecimentos gerais citados na bibliografia do edital do concurso. O primeiro livro chama-se O cidadão de papel[i] e nos evidencia os grandes contrastes existentes no Brasil. Cita os processos jurídicos que nunca se resolvem, crianças, que não estudam por carência na área da educação, pessoas passando fome apesar do país ser pátria pródiga na produção alimentar, crianças vagando pelas ruas apesar de sermos expoente das artes e do esporte. Estes são alguns dos contrastes gigantes existentes no Brasil. Embora tenhamos uma das maiores economias do planeta, ao mesmo tempo temos inúmeras injustiças para quem se situa aqui. Ainda falta muito para haver dignidade entre as crianças, jovens e boa parte dos cidadãos em geral. Há carência na educação, moradia e alimentação. Isso conseqüentemente gera violência e falta de saúde pública. O livro nos mostra como, apesar da Declaração Universal dos Direitos Humanos e de todos os modernos códigos legais que regem o nosso país (da Constituição ao Código Civil, do Código Penal ao Código do Consumidor, passando por tantos outros), o Brasil não conseguiu vencer a chaga da desigualdade social e da péssima distribuição de renda. O primordial então está na necessidade de transformar toda a indignação e insatisfação com o que lemos nas páginas dessa obra em ações que revertam benefícios para a comunidade em que vivemos. Concordo com essa idéia, pois pessoalmente acho que não há meios de resolver o problema por completo. A desigualdade social na minha opinião sempre existirá, em maior ou menor proporção e, antes de buscar grandes soluções ou se esconder atrás de projetos e promessas governamentais, devemos agir todos, ou seja, cada um fazendo a sua parte, para construirmos um mundo mais justo e igualitário.

[i] DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel. A infância, a adolescência e os direitos humanos no Brasil. São Paulo: Ática, 1997.

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