Quanto ao meu dia de hoje, tenho a relatar que ‘Japanyse’ me ligou convidando para ir assistir uma série de desenhos animados na casa de um amigo donde uma galera lá se reuniria. Eu me esquivei e saí pela tangente dizendo que minha mãe não ia deixar eu ir, o que realmente é verdade, ainda mais agora que estou encarregada de estudar em tempo integral. Falando nos estudos, terminei de ler um livro chamado Biblioteca escolar[1] e, como sempre, eis um breve resumo. Diz o livro que antigamente os conhecimentos eram feitos de forma oral pelos sábios e isso prejudicava a informação conforme a interpretação de cada um no seu repassar. A escrita proporcionou o aparecimento de tecnologias fundamentais aos desenvolvimentos do ser humano, sendo este um grande marco da evolução, o qual preservou o conhecimento em torno da filosofia, ciência e arte. Acho que ninguém cogita duvidar disso. A biblioteca mais antiga possuía duas mil placas de argila gravadas com pictogramas. Do latim picto é pintado e do grego grama é letra, ou seja, letra pintada. Depois surgiu a escrita hieroglífica egípcia. Do grego hiero é sagrado e do grego glyfus é escrita, ou seja, escrita sagrada. Os escribas usavam marfim, metal e osso para escrever. As idéias eram expressas por sinais com valor fonético e não mais por desenhos. Foi assim que a escrita evoluiu para a fonética e ideográfica como no caso da escrita chinesa, o que também favoreceu para a criação do papel. Foram os Sírios e Fenícios os maiores responsáveis pela criação e disseminação do alfabeto no mundo antigo. Do grego formou-se o etrusco, que originou o latim e, por sua vez, deu origem ao português.
Os primeiros livros significavam ostentação dos sacerdotes e reis. Com a descoberta do papel e da imprensa surgiram as bibliotecas, inicialmente utilizadas só pelos intelectuais. Aos poucos os livros foram se difundindo e se tornando ‘domésticos’. Das mensagens esculpidas em cavernas, argila e papiro, hoje temos os livros, as bibliotecas e os e-books (livros da Internet) com livre acesso a todos. Do grego biblio é livro e do grego theka é caixa. Foi na Alexandria que existiu a maior e mais antiga biblioteca da antiguidade. Hoje as bibliotecas não são vistas como simples depósito de livros como antigamente, pois seu foco voltou-se para as pessoas e a difusão das informações. As bibliotecas podem ser tipificadas em escolar, especializada, pública, nacional e universitária. Cada tipologia tem sua específica ligação e definição social, cultura e educacional. Antigamente as bibliotecas escolares eram voltadas para o uso dos professores. Com o decorrer do tempo isso mudou para aumentar o índice de leitura e foram criadas varias atividades em torno disso. É consenso dos educadores que o desempenho escolar flui melhor quando a escola tem uma biblioteca dinâmica. A biblioteca escolar habilita os estudantes para a aprendizagem ao longo da vida e desenvolve a imaginação, preparando-os para viver como cidadãos responsáveis. No aspecto prático funcional de uma biblioteca, é preciso analisar o espaço físico, a mobília, a sinalização, horário de funcionamento e o principal: seu acervo. A formação do acervo depende da comunidade escolar envolvida. Isso também define a armazenagem, a seleção, aquisição,desbaste e descarte. Para organizar o acervo os livros são divididos em coleções de: livros de referência, livros textos, periódicos, não bibliográficos ou multi-meios e hemerotecas.
No processamento técnico é feita a inscrição única do livro contendo a descrição do mesmo. A descrição utiliza os elementos como a página de rosto donde contém informações tipo autor(es), autor(es) entidade(s), edição, editora, titulo e subtítulo. Um livro se divide (pelo conteúdo) em pré-textual, textual e pós-textual. As partes externas são: sobrecapa, capa, orelhas (abas ou asas), lombada (dorso) e errata. As partes internas ligadas ao conteúdo são: capa, folha de rosto, autor, titulo, ano de publicação, editora e local de publicação. Na parte pré-textual temos a folha de guarda, falsa folha de rosto, folha de rosto, verso da folha de rosto, dedicatória, agradecimentos, epigrafe, sumário, lista de abreviaturas, prefácio e copyright. Na parte textual temos o miolo do livro. Ao final, na parte pós-textual, temos o posfácio, apêndice, anexo, glossário, índice, colofão e suplementos. A identificação de um livro de biblioteca se faz por um carimbo na folha de rosto e no corte do livro. Também se pode carimbar num número de pagina padrão. Depois da identificação vem o registro com um carimbo (contendo o nome da biblioteca, o numero de registro e a data) e um caderno de registro. Isso pode ser feito também por software de computador contendo outras informações mais especificas. Em seqüência vem a classificação, a qual define o local donde o livro ficará na estante de modo sistemático e facilitando o seu uso. A principal classificação é feita pelo assunto, devendo ser escolhido um único assunto para cada livro. Isso agrupa os livros pelo assunto que tratam, trocando o nome ou termo do assunto por símbolos ou sinais chamados de notação da classificação. O conjunto das notações de classificação e de autor recebe o nome de número de chamada, não podendo haver dois livros com o mesmo. Para tal é preciso seguir as seguintes regras básicas de classificação: classificar o livro onde ele é mais procurado; classificar primeiro pelo assunto; quando um assunto influenciar o outro, classificar pelo assunto influenciado; quando dois assuntos são subdivisões de um assunto maior, classificar pelo maior; quando um livro tratar da história de um assunto, classificar pelo assunto; quando um item tratar de método investigativo, classificar pelo assunto investigado.
A classificação decimal universal (CDU) derivada da classificação decimal de Dewey (CDD) divide o conhecimento em dez grandes classes, as quais podem ser organizadas dentro de cada classe em ordem alfabética de autor (numero de Cutter). Posteriormente vem a catalogação, a qual serve como um canal de comunicação entre a biblioteca e os usuários. Os catálogos principais podem ser de autor, titulo, assunto e dicionário. A catalogação descritiva deve ser clara, precisa e padronizada. A descrição é feita em partes, sempre voltada aos usuários. Identifico-a naquele quadrado bibliográfico (é assim que eu chamo) contido no verso da folha de rosto. Os catálogos utilizados pelos usuários geralmente são montados em fixas e organizadas em fichários. Podem ser arranjados através de alfabetação, seguindo as regras para nomes compostos, siglas, abreviaturas, cedilha, números, sobrenomes com Mc’, M’ e St, entrada homógrafa, cabeçalho de assunto, nomes próprios, nomes espanhóis ou orientais, nomes com parentesco e congressos. Nas bibliotecas automatizadas tudo é feito através de um sistema de computador. Neste caso, o trabalho manual estará em separar e colocar no lugar devido às listagens específicas de autor, título e assunto, além de substituí-las quando estiverem desatualizadas. Tudo isso forma o número de chamada da etiqueta que será colocada no livro. A biblioteca deve ser dinâmica, contendo relatório de avaliação de suas atividades e oficinas.
Gostei da seguinte explicação: a leitura do mundo precede a leitura gráfica. Saber ler é compreender e não apenas decifrar, pois se assim não for, o leitor recebe o nome de analfabeta funcional. Também é preciso estar familiarizado com o assunto e a estrutura do texto. Todo bom leitor é um co-autor, pela aventura e viagem que faz junto a historia lida.
[1] PIMENTEL, Graça; BERNARDES, Liliane; SANTANA, Marcelo. Biblioteca escolar. Brasília: Universidade de Brasília, 2007.
Os primeiros livros significavam ostentação dos sacerdotes e reis. Com a descoberta do papel e da imprensa surgiram as bibliotecas, inicialmente utilizadas só pelos intelectuais. Aos poucos os livros foram se difundindo e se tornando ‘domésticos’. Das mensagens esculpidas em cavernas, argila e papiro, hoje temos os livros, as bibliotecas e os e-books (livros da Internet) com livre acesso a todos. Do grego biblio é livro e do grego theka é caixa. Foi na Alexandria que existiu a maior e mais antiga biblioteca da antiguidade. Hoje as bibliotecas não são vistas como simples depósito de livros como antigamente, pois seu foco voltou-se para as pessoas e a difusão das informações. As bibliotecas podem ser tipificadas em escolar, especializada, pública, nacional e universitária. Cada tipologia tem sua específica ligação e definição social, cultura e educacional. Antigamente as bibliotecas escolares eram voltadas para o uso dos professores. Com o decorrer do tempo isso mudou para aumentar o índice de leitura e foram criadas varias atividades em torno disso. É consenso dos educadores que o desempenho escolar flui melhor quando a escola tem uma biblioteca dinâmica. A biblioteca escolar habilita os estudantes para a aprendizagem ao longo da vida e desenvolve a imaginação, preparando-os para viver como cidadãos responsáveis. No aspecto prático funcional de uma biblioteca, é preciso analisar o espaço físico, a mobília, a sinalização, horário de funcionamento e o principal: seu acervo. A formação do acervo depende da comunidade escolar envolvida. Isso também define a armazenagem, a seleção, aquisição,desbaste e descarte. Para organizar o acervo os livros são divididos em coleções de: livros de referência, livros textos, periódicos, não bibliográficos ou multi-meios e hemerotecas.
No processamento técnico é feita a inscrição única do livro contendo a descrição do mesmo. A descrição utiliza os elementos como a página de rosto donde contém informações tipo autor(es), autor(es) entidade(s), edição, editora, titulo e subtítulo. Um livro se divide (pelo conteúdo) em pré-textual, textual e pós-textual. As partes externas são: sobrecapa, capa, orelhas (abas ou asas), lombada (dorso) e errata. As partes internas ligadas ao conteúdo são: capa, folha de rosto, autor, titulo, ano de publicação, editora e local de publicação. Na parte pré-textual temos a folha de guarda, falsa folha de rosto, folha de rosto, verso da folha de rosto, dedicatória, agradecimentos, epigrafe, sumário, lista de abreviaturas, prefácio e copyright. Na parte textual temos o miolo do livro. Ao final, na parte pós-textual, temos o posfácio, apêndice, anexo, glossário, índice, colofão e suplementos. A identificação de um livro de biblioteca se faz por um carimbo na folha de rosto e no corte do livro. Também se pode carimbar num número de pagina padrão. Depois da identificação vem o registro com um carimbo (contendo o nome da biblioteca, o numero de registro e a data) e um caderno de registro. Isso pode ser feito também por software de computador contendo outras informações mais especificas. Em seqüência vem a classificação, a qual define o local donde o livro ficará na estante de modo sistemático e facilitando o seu uso. A principal classificação é feita pelo assunto, devendo ser escolhido um único assunto para cada livro. Isso agrupa os livros pelo assunto que tratam, trocando o nome ou termo do assunto por símbolos ou sinais chamados de notação da classificação. O conjunto das notações de classificação e de autor recebe o nome de número de chamada, não podendo haver dois livros com o mesmo. Para tal é preciso seguir as seguintes regras básicas de classificação: classificar o livro onde ele é mais procurado; classificar primeiro pelo assunto; quando um assunto influenciar o outro, classificar pelo assunto influenciado; quando dois assuntos são subdivisões de um assunto maior, classificar pelo maior; quando um livro tratar da história de um assunto, classificar pelo assunto; quando um item tratar de método investigativo, classificar pelo assunto investigado.
A classificação decimal universal (CDU) derivada da classificação decimal de Dewey (CDD) divide o conhecimento em dez grandes classes, as quais podem ser organizadas dentro de cada classe em ordem alfabética de autor (numero de Cutter). Posteriormente vem a catalogação, a qual serve como um canal de comunicação entre a biblioteca e os usuários. Os catálogos principais podem ser de autor, titulo, assunto e dicionário. A catalogação descritiva deve ser clara, precisa e padronizada. A descrição é feita em partes, sempre voltada aos usuários. Identifico-a naquele quadrado bibliográfico (é assim que eu chamo) contido no verso da folha de rosto. Os catálogos utilizados pelos usuários geralmente são montados em fixas e organizadas em fichários. Podem ser arranjados através de alfabetação, seguindo as regras para nomes compostos, siglas, abreviaturas, cedilha, números, sobrenomes com Mc’, M’ e St, entrada homógrafa, cabeçalho de assunto, nomes próprios, nomes espanhóis ou orientais, nomes com parentesco e congressos. Nas bibliotecas automatizadas tudo é feito através de um sistema de computador. Neste caso, o trabalho manual estará em separar e colocar no lugar devido às listagens específicas de autor, título e assunto, além de substituí-las quando estiverem desatualizadas. Tudo isso forma o número de chamada da etiqueta que será colocada no livro. A biblioteca deve ser dinâmica, contendo relatório de avaliação de suas atividades e oficinas.
Gostei da seguinte explicação: a leitura do mundo precede a leitura gráfica. Saber ler é compreender e não apenas decifrar, pois se assim não for, o leitor recebe o nome de analfabeta funcional. Também é preciso estar familiarizado com o assunto e a estrutura do texto. Todo bom leitor é um co-autor, pela aventura e viagem que faz junto a historia lida.
[1] PIMENTEL, Graça; BERNARDES, Liliane; SANTANA, Marcelo. Biblioteca escolar. Brasília: Universidade de Brasília, 2007.
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