Obrigada pela visita!

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domingo, 19 de julho de 2009

Mais um pouco bem detalhado sobre mim... ou melhor dizendo, sobre agape...

Atualmente me considero uma pessoa com as principais características:
1. Sistemática: gosto das coisas do meu jeito e não abro mão disso. Sou exigente e rigorosa para comigo mesma e não gosto de ninguém opinando e invadindo minha privacidade e liberdade. Se vou dizer ou fazer algo eu tenho que ter tudo esquematizado com antecedência. Tendo a querer racionalizar tudo e isso às vezes me faz entrar em autoconflito. Sou extremamente disciplinada e logicamente me irrita ter de conviver com pessoas indisciplinadas. Não sou perfeccionista, mas tenho meu jeito meticuloso de viver.
2. Sisuda: gosto de ser séria e aprecio isso nas pessoas. Antipatizo-me com quem ri e faz piada de tudo, pois diferencio bom-humor de escárnio.
3. Individualista: infelizmente sofro por ser egoísta, mas quando tento ser altruísta também sofro pela sensação de que estou perdendo aquilo que dôo. Não gosto de repartir o que tenho e se pudesse teria o mundo todo só para mim.
4. Inócua: não sei guardar raiva, revolta, magoa ou praticar ato de vingança. Desprezo violência e não gosto de brigas. Procuro sempre compreender o que existe por trás dos pensamentos, sentimentos e atos, sejam meus ou alheios, bem como em todas as coisas que me sucedem.
5. Anti-social: não sei se aprendi a ser anti-social por ser tímida ou se sempre fui conceituada como tímida exatamente por ser anti-social. Não gosto de estar com as pessoas, pois prefiro estar sozinha. Aprecio o isolamento e dou preferência à solidão, pois nela eu posso ser a minha única companhia. Considero-me uma pessoa misantrópica por conta disso. Lutei contra mim mesma durante anos para ser sociável, mas só encontrei paz e alegria no dia em que me aceitei e passei a me admirar exatamente como sou. Então entendi que eu lutava, mas no fundo de mim mesma eu não queria mudar, porque aprecio ser assim. Na aceitação e no confessar de que aprecio ser anti-social, percebi que posso e devo amar o mundo e as pessoas independente de me relacionar ou estar junto delas. Não gosto de conversar, nem na extrema necessidade e principalmente se tiver que falar sobre mim mesma ou sobre outras pessoas. Geralmente só costumo ter afinidade com pessoas da terceira idade e que tendem a falar sobre assuntos místicos, culturais ou o mais intelectuais possível.
6. Indiferente: não no sentido de insensível, mas de introvertida e introspectiva. Quando estou em local público meu olhar admira a natureza e evita as pessoas, principalmente se eu desconfiar ou perceber que estas estão olhando para mim. Quando algum conhecido diz que eu não o reconheci na rua eu fico sem graça de dizer que em verdade eu não o vi por opção própria. Tenho pavor de ter que encarar uma pessoa, embora o faça nos momentos necessários para não ficar constrangida posteriormente e não ser mal vista.
7. Cabreira: sou arisca e desconfiada de tudo e todos. Sempre tenho que saber tudo nos mínimos detalhes para me dar por satisfeita. Gosto de investigar com minúcia e astúcia. Sou observadora e meus ouvidos estão sempre atentos. Tenho mania de captar sensações dos ambientes e das pessoas, como se fosse um sexto sentido. Isso sempre me ajuda bastante a tomar decisões e ser responsável pelas mesmas. Desenvolvi essa sensibilidade em mim mesma pois detesto me sentir insegura. Confesso que em muitas situações preciso de um tempo maior para analisar meus sentimentos intuitivos e poder lidar com minha insegurança.
8. Serena: não gosto de me preocupar com nada, nem mesmo com as coisas que talvez devesse me preocupar. Sou tranqüila e acomodada. Se eu tenho um teto para me acolher e comida para sobreviver, encaro tudo maravilhada como se estivesse dentro de um conto de fadas. Escolhi crer que aquilo que não tenho é porque não necessito ou ainda não mereço e daí aceito facilmente apenas o que tenho, sou e faço, mesmo que isso na visão do mundo inteiro seja apenas um nada. Aprendi a dar valor e gostar do que está ao alcance da minha mão e para todo o resto eu uso a imaginação que me satisfaz tanto quanto a realidade. Qualquer fantasia ou devaneio tem o mesmo poder do fato real para produzir no corpo sensações e sentimentos bons ou ruins. Isso me faz viver o ilusório e ser feliz com ele sem necessariamente ter de transformá-lo numa realidade. Gosto de usar a imaginação e sonhar sem ter a mínima intenção, expectativa ou esperança de que tais sonhos possam ser reais um dia. É por conta disso que afirmo não cultivar nenhuma intenção, expectativa ou esperança dentro de mim. Também é por isso que digo ter saudade do futuro, ou seja, daquilo que nunca vivi e talvez do que posso nunca viver em realidade. Sou alguém que não quer nada além de sobreviver, amar e continuar evoluindo na particular felicidade que cultivo. Apesar da inércia e o vazio que muitos consideram em minha vida, eu me julgo evoluindo sim. Mesmo em meu total comodismo eu consigo sentir o meu crescimento moral e intelectual.
9. Simples e avarenta: não tenho vaidade e não me importo com aparência. Em ocasiões muito especiais eu compactuo com o fato de apresentar-me mais arrumada fisicamente, mas não me prendo nisso. Não gosto de vocabulário com gírias, mas não sou de escolher palavras difíceis ou dizer tudo perfeitamente correto conforme as normas de ortografia. Gosto de brincar e usar palavras infantilizadas como as de R trocadas por L. Sou discreta ao máximo. Tenho repúdio do luxo e não conseguiria viver em meio a muito conforto e esbanjamento financeiro, até porque eu sou super avarenta. Não tenho preconceitos, pois respeito o jeito de ser de cada um, assim como gosto de ser respeitada. Gosto do meu próprio jeito de ser e vestir; não procuro ser como ninguém e nem me visto conforme a moda.
10. Otimista: não nasci otimista, mas aprendi com as durezas da vida que o pessimismo é uma porta aberta para o azar. Faço do otimismo meu conselheiro e para isso preciso me forçar a crer que não estou sendo irrealista. Já que tudo pode acontecer, é tolice se apegar ao negativismo.
11. Falsa: não faço nada para agradar ou ser aceita pelas outras pessoas, a menos que isso me convenha. Além de ser falsa por conveniência também o sou por medo e por ironia. Sou falsa quando não confio nas pessoas e também quando tenho aversão por elas. Tenho certeza que nunca fui totalmente espontânea e sincera com nenhuma pessoa sequer. Isso é uma lastima para mim mesma. 12. Exótica e enigmática: não me considero uma pessoa normal pelas inúmeras esquisitices que gosto de efetuar. As maiores estão ligadas à alimentação: amo almoçar gororoba com feijão e de sobremesa comer bolo de moringa olifeira feito sem ovo, sem açúcar e sem leite, ou seja, só com fubá, água e outros legumes que eu encontrar na geladeira como cenoura, chuchu, abóbora, beterraba, etc. Minha anormalidade é minha individualidade e amo isso. Adoro ser criativa nas atividades manuais, quando vou cozinhar, costurar, bordar, pintar, tricotar e daí por diante. Ser tão exótica me leva a ser enigmática, pois ninguém consegue me decifrar ou entender o motivo de eu ser assim, nem eu mesma. Sou assim porque simplesmente sou e porque me amo exatamente assim. Essa sou eu!

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