Despedindo-se da Terra - cap. 22 a 36

Outra vez encontrei uma leitura que fala sobre um obsessor encarnar na pessoa que obsediava. Acho isso fantástico e, como já devo ter escrito anteriormente, indago se isso não aconteceu comigo mesma, embora num contexto diferente de obsessão. No caso do livro os dois obsessores são ligados ao lado sexual e, assim, são arrastados ao útero que exploraram de forma irresponsável e leviana, passando a se verem nele imantados através de novos corpos que os prenderão ao organismo da mulher que serviciaram psicologicamente. Achei interessante saber que os espíritos superiores, quando se faz necessário e indispensável para a evolução das entidades comprometidas com o mal, anulam ou suprimem as forças dos componentes químicos, como anticoncepcionais, no metabolismo físico, visando a ocorrência da ovulação. Isso sem falar numa maneira mais prática: a hipnose benéfica que produz o eventual esquecimento do uso constante e periódico da medicação. Lentamente os espíritos obsessores começam a perder a própria forma passando pelo processo de restringimento e de ovoidização e, penetrando no útero da futura mãe, ali se asilam, desaparecendo de todas as vistas que os busquem. Assim termina o primeiro estagio da união compulsória dos obsessores sexuais da mulher que tanto usara da própria sexualidade desregrada como fonte de prazer e de poder. Nem mesmo o presidente da organização das trevas pôde descobrir de imediato para onde havia ido os dois espíritos encarregados de forma mais direta da obsessão. Esse para mim é um dos grandes exemplos de que as leis divinas são muito inteligentes e sérias.
Enquanto os dois obsessores partiam para o processo de reencarnação compulsória, boa parte dos demais obsessores foram afastados e encaminhados para os campos de atendimento localizados nas dimensões espirituais, igualmente submetidos a um processo sonoterápico para o reajustamento de seus centros cerebrais, tanto quanto para a dissolução das ligações magnéticas produzidas pela hipnose a que haviam sido submetidos enquanto comandados pelos superiores hierárquicos da organização das trevas. Numa outra parte da historia, alguns dos que compunham a platéia desavisada de um motel, identificam superioridade e poder, provindo do amor dos espíritos superiores ao agirem numa paralisação magnética a favor de um jovem que pedira socorro pela prece para não sucumbir nos mesmos erros do passado através da sexualidade desregrada. Com a impossibilidade de locomoção, foram atingidos no seu mais intimo sentimento, ficando deveras impressionados com a capacidade de ação de tais forças desconhecidas. Isso fez boa parte dos espíritos abandonarem a vida de devassidão e crimes. Não teriam como fugir de si mesmos. Por isso, a maioria acabou se entregando ao processo de iluminação, sendo levados para as instituições espirituais nas quais receberiam o tratamento vibratório adequado para a depuração dos fluidos malsãos que haviam inoculado em si mesmos depois de largo tempo de desequilíbrio e de excessos nas diversas áreas das influencias negativa junto aos homens e mulheres. A platéia de espíritos citada acima dá contexto para falar sobre os motéis. Neles estão, de modo invisível, arquibancadas repletas, como se cada quarto fosse um palco preparado para o desfrute e a participação das centenas de entidades inferiores que se ajuntam na atmosfera do centro de desgastes emocionais, como é chamado no livro. Cada protagonista se diversifica de acordo com as experiências carnais, dependendo do espetáculo que observam no interior de cada suíte. Os casais que vão a tais locais com amor sincero em busca de trocas afetivas, são auxiliados por entidades amigas que, a muito custo, procuram estabelecer uma proteção vibratória a fim de diminuir a ação curiosa de entidades pervertidas, acostumadas a atacar as pessoas invigilantes. É natural que a afetividade sincera santifique a união física, quando seja a base sobre a qual a sexualidade se exercite. No entanto, a psicosfera de tal ambiente, destinado aos encontros e práticas geralmente inferiores da sexualidade, acaba viciada pela emissão mental de péssimo teor fluídico, com as energias correspondentes impregnando-se em toda a atmosfera física e espiritual, sendo de difícil isolamento por parte das entidades amigas que acompanham os que escolhem a troca afetiva em ambientes assim poluídos. A afetividade verdadeira santifica qualquer atitude. No entanto, sempre é bom exercitá-la nos ambientes menos poluídos para haurirmos sensações positivas de seu exercício, garantindo-nos a paz e o equilíbrio das forças. O livro compara que é como sentar no meio da lama de um chiqueiro de porcos para desfrutar o exuberante nascer do sol. Acho que nunca vou esquecer isso.